CUIDADO COM O ENGANO!
Tenho plena e absoluta convicção que
a exuberante admoestação acima está intimamente contextualizada ao nosso
preparo para o encontro com o Salvador e Senhor Jesus por ocasião de Sua
gloriosa segunda vinda, quando Ele virá para buscar os Seus escolhidos; estes, que motivados pelo chamado do
Espírito Santo (Isaías 30:21), responderam positivamente dizendo um “sincero
sim” a esta oferta de AMOR.
Desde o sermão profético
proferido por Jesus, o Espírito Santo, em Seu soberano ministério tem a cada
dia feito com que procuremos compreender os sinais bem como as demais
alterações de ordem geral ocorridas, e que patentemente ainda estão em curso diante
de nós.
Paralelamente à admoestação de 2ª
Tess 2, o mesmo apóstolo Paulo reitera com mais largueza de detalhes na
descrição encontrada em sua 2ª carta
a Timóteo capítulo 3 versos 1 a 5, a
real condição da Terra e de seus habitantes no tempo do fim, ao qual
particularmente e sem receio chamo de “fim do tempo do fim”.
Afinal, por que uma admoestação aparentemente
tão severa? Confira a motivação primordial de Deus em Ezequiel 18:32; e sua
referência contextual em 2ª Pedro 3 verso 9.
Amigos!
Na verdade estou postando esta
mensagem aqui hoje não só como um sinal de alerta, mas como um protesto sincero
contra a atitude de muitos professores formadores de profissionais do Ensino
Religioso para Escolas; formadores que alegam ser mestres e doutores em Ciência
da Religião para a formação de docentes nesta área.
Compreendo a questão da formação
de docentes, e isso para qualquer
área, como um aperfeiçoamento exclusivamente profissionalizante, não doutrinário; evitando-se assim,
que os professores formadores não sejam levados a induzir seus alunos a
absorver meramente seus conceitos pessoais de fé ou dogmas, o que certamente
provoca desrespeito à íntima e inviolável liberdade de escolha pessoal dos
envolvidos.
Muitos destes professores aos
quais me refiro, apresentam um contraste extremo com a atitude de Jesus no que
tange à maneira e aos métodos didáticos de Seus ensinos.
Jesus ensinou com profunda
sabedoria e humildade, inclusive diante de seus maiores e mais obstinados
oponentes.
É absolutamente incomparável Sua
simplicidade e cortesia ao tornar o difícil fácil para o nível de qualquer
mente, inclusive das crianças, até
principalmente dos “doutores e mestres” da Religião de Seu tempo.
No entanto, enquanto os “doutores
e mestres” do tempo de Jesus se alinham em “orgulho e arrogância” (em gênero,
número e grau) com os muitos despreparados “doutores e mestres” da teologia
popular e secularizada de hoje, Ele, [Jesus] esbanjava SABEDORIA, HUMILDADE,
CORTESIA, CONHECIMENTO, AMOR E GRAÇA para com Seu público aprendiz, alvo de Sua assombrosa misericórdia no contexto do plano da redenção. E olha que Ele foi e continua a ser o Mestre dos
mestres!!!
Enquanto Jesus ao ensinar o povo
se reportava aos escritos dos Profetas, dos Salmos e de outras referências do
Antigo Testamento, ratificando assim a veracidade da inspiração e validade de
tais referências, muitos ineptos professores (“mestres e doutores” em Bíblia
como arrogam ser), abrem a boca em alto e bom som, em uma sala de aula cheia de
sedentos e ávidos aprendizes,
alegando que o Antigo Testamento já era. Que é coisa da “velha dispensação” e
pior, que Jesus veio e aboliu esta parte das Sagradas Escrituras; ou seja, a
Lei e a Palavra dos Profetas.
“Será isto verdade de fato?”,
contestou uma preciosa alma presente na sala de aula.
O “pseudo Dr.” respondeu seca e sarcasticamente:
“Fique quieta menina! Você precisa chegar ao meu nível de
conhecimento, para poder arrazoar comigo.”
Esqueceu-se este insensato e
equivocado “Doutor”, no entanto, que Jesus preferia revelar a VERDADE aos mais
simples de coração, ao tempo em que condenou os “pseudos mestres” e “pseudos
doutores” de Seus dias pela arrogância com a qual se conduziam.
Quero com todo respeito citar
apenas uma referência de Isaías, não obstante sabendo, que por ela estar no
Antigo Testamento possa nada valer como ensino, ou lembrete, ao soberbo conhecimento de tais “mestres e doutores”.
Esta magnífica passagem é de
certa forma uma afronta “carinhosa”, mas desafiadora, ao colegiado dos formadores de hoje; ela se refere à liberdade
clara de pensamento e ao direito que cada pecador, por mais débil que seja tem de arguir ao próprio Deus esperando
por Sua soberana e sábia resposta.
Nada mais comovente, em Isaías 1:18, o carinhoso e envolvente chamado de Deus a pecadores caídos como
nós, para conversarmos e “arrazoarmos” com Ele.
Que Deus maravilhoso! Que Deus
espaçoso! Que Deus amoroso! Que Deus compassivo! Que Deus condescendente! E por
fim, que Deus assombrosamente gracioso!
Você, professor atual, é capaz de mensurar este AMOR e suportar o
peso desta assombrosa graça?
Ahhhh!
Se o fosse, não seria tão
arrogante.
Não humilharia os alunos sob
quaisquer pretextos desta mofada “sabedoria terrena”, que ao mais longe que
pode chegar é na tumba fria do esquecimento em um cemitério qualquer, ou se
preferir antecipadamente, a um “caloroso” forno de um crematório.
Srs. “mestres e doutores”!
Vocês sabem por que Deus faz isto
da maneira descrita no verso acima?
Por que Ele usa esta didática
desde Adão (Gênesis 3:9) até agora?
É porque Ele nada tem temer e
nada tem a perder. Ele não tem diploma, certificado, títulos de “Mestre ou
Doutor”, para serem destruídos pelo fogo vindouro.
Ele não tem medo que descubram a
vulnerabilidade de Seus diplomas, pois Ele não os tem; porque Ele é perfeito em
seus caminhos, e justo em Suas veredas.
Ele sabe lidar perfeitamente com
o TITULO do qual é portador por Sua magnífica excelência: “O DEUS INFALÍVEL”.
Infelizmente, a arrogância é,
ainda hoje, a plena emancipação da síndrome do desejo de ser o maior, de ser
igual a Deus, em aquiescência reiterada à oferta de Satanás a Eva em Gênesis
3:5.
Infelizmente muitos dos atuais
“Mestres e Doutores” levam sua arrogância ainda mais além.
Ao serem arrazoados, chegam até a procurar intimidar os
alunos oponentes com supostas expressões, no caso, “gregas”, (não falo do
“hebraico e aramaico” porque fazem parte da “outra dispensação” a qual dizem
eles ter sido abolida!) com exímios e floreados argumentos, no intuito de
inibir e amofinar todo e qualquer direito da livre investigação, ou contra
argumentação que a eles possa ser feita. “Vocês
nada sabem de grego! Então, que se calem!”
Fiquem quietos! Aqui o Dr sou eu.
Que arautos da “verdade” Jesus
está permitindo nas salas de aulas de nossos dias! Podem estes, se assim o desejam
usar uma tradução tendenciosa, posto concluírem que ninguém nada sabe do
original.
Com esta chance podem sem escrúpulo algum misturar a
“VERDADE” com o erro sem que ninguém o perceba.
Alunos!
Pergunto-lhes (já que perguntar
aos hodiernos professores “Mestres e Doutores” seria uma perda de tempo, e me
exporia ao desgaste desnecessário de malhar em ferro frio):
Sabem vocês quantas referências
claras do Antigo Testamento estão registradas no Novo Testamento?
Por que teriam sido transferidas
do Antigo para o Novo, se elas, segundo os modernistas, já não valem mais nada?
Sabem vocês que o mais lindo das
Sagradas Escrituras é a perfeita harmonia entre o Antigo e o Novo Testamento em
todos os seus intrínsecos detalhes?
A mesma “VERDADE PREFIGURADA” no
Antigo é a “VERDADE REVELADA” no Novo, na pessoa maravilhosa de nosso Senhor e
Salvador Jesus.
Este em nada mudou os escritos do
Antigo Testamento. Ele, com
autoridade celestial, “RATIFICOU”
naquela Cruz tudo o que sobre Ele mesmo ensinou aos seres celestiais, e aos terrestres, de Adão até nossos dias.
O absoluto e Perfeito Plano da
Redenção, que era tipicamente ritualístico nadando em um mar de sangue provindo
dos animais sacrificados, foi ratificado e cumprido com o sangue do Salvador;
notem que eu disse ratificado e não retificado.
Portanto, quem quer que minimize
um “jota ou til” do Antigo Testamento, no intuito de maximizar o Novo, ou,
então, retirar, ou acrescentar algo dele,
será réu do juízo do Senhor.
Alunos!
O apóstolo Paulo aconselha-nos a
buscar, com oração sincera e contrita,
a SABEDORIA da PALAVRA de DEUS, e colocar em cheque os “Mestres e Doutores” da Religião dos nossos dias, fazendo a
comparação entre a “sabedoria” dos homens e a SABEDORIA DE DEUS.
Basta-nos estudar 1ª Coríntios
2:6 a 16, para sabermos colocar no devido lugar a “pseudo sabedoria humana”.
Está escrito: “Porque a
“sabedoria humana” é loucura para Deus, pois, Ele [DEUS] apanha os “sábios” na
sua própria astúcia, e os pensamentos dos sábios são pensamentos vãos (1ª
Coríntios 3:19 e 20).
Parte Final:
Estudemos nós mesmos com
profundidade a Bíblia sob a luz do Espírito Santo, e sempre que possível
fujamos dos conceitos frágeis destes “Mestres e Doutores” que usam as
Escrituras só para o que lhes apraz, enganando-se e enganando a outros de boa
fé.
Sejamos bereanos conforme está
escrito em Atos 17:11, e olhem que quem está nesta referência, sob o crivo da
investigação, é o grande apóstolo Paulo! Estudem a humildade dele
em Romanos 7, e em Gálatas 2:20.
Não esqueçam que o ministério da
iniqüidade (ou da rebelião) opera, com grande eficácia e astúcia, por meio do
braço humano, como agente do inimigo
na Terra.
Creiam nas Escrituras Sagradas
completas, o Antigo e Novo Testamento, “as duas testemunhas” que a cada momento
são atualizadas pelo “CLICK” do Espírito Santo, para nosso ensino, advertência,
segurança, deleite, salvação e santificação.
Com apenas um “CLICK” de DEUS,
toda a Bíblia é atualizada a cada momento em que qualquer um de nós a abre para
buscar e ouvir, com sinceridade e
reverência, a Sua palavra.
Este tempo do computador de Deus
é muitíssimo menor do que o podemos fazer em um computador de última geração
desta Terra.
Face às minhas colocações aqui,
insto a orarmos para que Deus ilumine a todos os professores; para que
ministrem suas atividades de formação religiosa e demais matérias, de forma
honesta e íntegra para com Deus, para com os alunos e para consigo mesmos.
Para que sigam o MODELO do maior
Mestre que já passou por este mundo, “JESUS”. Amém.
Voxdesertum – Agosto de 2012.