ONDE ESTÁ DEUS QUANDO ACONTECEM AS TRAGÉDIAS?
COMPREENDAMOS PELA ÓTICA DE DEUS E CONFIEMOS NELE!
Amigo (a)!
Na Palavra de Deus
“Está Escrito”: “Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na
angústia” Salmos. 46 Verso 1.
Eu quero que você reflita muito
na mensagem que exatamente neste momento lhe escrevo e envio.
Há momentos em que a gente se
sente como se o coração estivesse sendo arrancado literalmente do peito..
Tragédias! Elas são
imprevisíveis. Não têm hora pra chegar, não pedem licença, não batem à porta.
Simplesmente interrompem sonhos, no início ou na melhor parte deles. As
tragédias não têm a cortesia de esperar os sonhos terminarem.
Elas, em geral, parecem acontecer
somente com outras pessoas. Mas quando acontecem conosco, uma insistente
pergunta paira no ar: Por quê?
Oh Deus! Onde estás quando as
tragédias acontecem? Tu sabes onde estamos e o que está acontecendo conosco? Tu
vês quando estamos sofrendo? Realmente importas conosco? Se sim, por que não
vem nos socorrer?
Jamais compreenderemos os
problemas; os incêndios, as inundações, os terremotos e todas as desgraças,
enquanto não buscarmos desvendar o que se passa realmente por trás de tudo
isto.
Não há meio de compreendermos o
sofrimento, enquanto não compreendermos a Deus.
Necessitamos compreender o dilema
divino. Deus jamais quis brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou
robôs. O criador não teve a intenção de formar pessoas movidas a bateria. Ele
criou gente de verdade a quem pudesse amar e que pudesse responder esse amor de
forma recíproca. Criou seres livres para escolher. Leia Josué 24 verso 15.
Neste verso está a expressão do amor de Deus com respeito à liberdade de todos
os seres criados e também da raça humana.
Deus correu o risco: Alguém, em
algum lugar, poderia se rebelar. E foi isto o que realmente aconteceu.
O profeta Isaías em seu livro
escreveu a este respeito: Leia com a devida atenção o capitulo 14 versos 12 a 14.
Leia também o que escreveu o
profeta Ezequiel, no capitulo 28, versos 14, 15 e 17, e então, começamos
entender como começou a rebelião.
Houve um Anjo, dos maiorais do
Exército celeste, era perfeito e livre, mas com poder para escolher da mesma
forma que nós seres humanos.
Ao exercer a liberdade de
escolha, este Anjo “foi mal”... Transformou-se em um ser maligno. Diante disso,
o que Deus faria? Observe com atenção o dilema divino: Deus poderia ter
impedido a rebelião, deixando de criar pessoas. Ele poderia ter preenchido o
Universo com sóis, galáxias e planetas, deixando-os desabitados. No entanto,
Deus preferiu criar pessoas, porque só elas podem exercer o dom de amar.
Depois da rebelião que pôs fim à
harmonia do Universo, ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado por
forçar seus súditos, ou poderia simplesmente descartá-los, jogando-os fora,
como fazemos com brinquedos quebrados. Caso Deus tivesse agido desta maneira,
não teria sido compreendido. Se Ele realmente tivesse procedido assim, provaria
apenas que, de fato queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade
de escolha. Deus poderia explicar as razões pelas quais expulsou os anjos do
Céu, mas explicar a natureza do pecado estaria além da compreensão de seres que
nunca tinham presenciado o pecado.
Talvez Deus pudesse simplesmente
ignorar a rebelião, mas se tivesse agido assim, o resultado seria o caos. A
rebelião poderia alastrar-se e o Universo inteiro cairia.
Só havia um jeito, apenas uma
maneira segura de lidar com a rebelião: Permitir ao pecado demonstrar seu
verdadeiro caráter e malignidade. E isso levaria tempo, muito tempo. Implicariam
em milhares de anos de sofrimentos, guerras, catástrofes, invejas, ódios, violências,
dor e morte. Tudo isso causado pelo Anjo rebelde. Seria necessário tempo
suficiente para que seres humanos, anjos e quaisquer outras inteligências
vissem a verdadeira face do pecado. Deus, então, poderia finalmente destruir o
pecado e seu originador sem nenhuma voz de reprovação.
O pecado será destruído um dia. A
segurança do Universo exige isso. Mas Deus não tomará esta decisão extrema, se
não tiver a aprovação de todos os seres inteligentes por Ele criados.
Entretanto, a rebelião demandou
uma ação imediata da parte de Deus, e o resultado foi uma guerra no Céu. Leia a
narração desta guerra em Apocalipse 12, versos 7 a 9, o que resultou com a
expulsão do Anjo líder da rebelião e os demais rebeldes para a Terra. Um terço
dos anjos criados caiu.
A despeito de saber o risco que
envolvia nosso planeta, o plano da criação seria mantido? Os seres humanos,
como todas as demais criaturas, seriam criados com poder e liberdade de
escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, como Deus Se
sentiu? Deus estava tranquilo, porque sabia exatamente o que fazer caso Adão e
Eva aceitassem a proposta de rebelião a ser feita por Satanás. Deus enfrentaria
não com força nem com armas, mas com a Cruz.
O Concílio celestial, o Pai, o
Filho e o Espírito Santo concordaram que, se os seres humanos se juntassem à
conspiração, Deus o Filho (Jesus Cristo) viria à Terra para morrer em lugar do
homem. Deus já possuía em seu íntimo o Calvário, não como uma emergência, mas
como um propósito máximo de amor. Apocalipse 13 verso 8 revela esse propósito.
Esta seria uma arma com a qual Deus combateria o pecado. O Cordeiro morto numa
Cruz. E com essa arma Ele seria o vencedor. E agora, o que faria Satanás?
Abandonaria a sua guerra contra Deus? Não! Não! Claro que não! Ainda assim, é
impossível compreender as tragédias, se não atentarmos para este conflito
cósmico que está em
andamento. O sofrimento será sempre um mistério, até que compreendamos o que está acontecendo nos bastidores. Somos afligidos pela
triste tendência humana de creditarmos a nós mesmos todos os sucessos e as
coisas boas da vida, e de culparmos a Deus por todas as desgraças e tragédias.
As Sagradas Escrituras nos relatam a interessante experiência de Jó. Ao lê-la,
nos tornamos participantes dos acontecimentos que estão por trás das cenas.
Leia os dois primeiros capítulos do livro de Jó para se situar na desgraça que
ocorreu com ele. Deus deu permissão a Satanás para que fizesse o que bem
entendesse desde que não matasse Seu servo Jó. Apesar de tudo que ocorreu a Jó,
ele manteve a sua total confiança em Deus, sem saber o porquê do que estava
acontecendo. Todos ao redor de Jó pensavam que era Deus o causador de toda
aquela desgraça na vida daquele fiel servo. Nenhuma blasfêmia saiu da boca de
Jó contra Deus.
Todos os bens de Jó e toda sua
família foram destruídos, exceto sua esposa. Jó sofreu por último uma ferida da
cabeça aos pés, mas permaneceu firme. É Satanás que se delicia em sair e levar
o sofrimento e desgraça aos seres humanos. Não é Deus, mas sim o impiedoso e
cruel inimigo de Deus.
A exemplo do que fez no passado,
Jesus gostaria de andar pelos caminhos e vilas, pelos hospitais e clínicas e
não deixar nenhum doente. Ele gostaria de mandar para casa cada paciente
totalmente curado. Gostaria de impedir que os carros colidissem que os aviões
caíssem, e que os acidentes ocorressem. Gostaria de impedir os terremotos, as
inundações e os incêndios. Mas por que não o faz? Por que não acaba com o
sofrimento de seus filhos e filhas? Será que estaria Lhe faltando poder ou amor
para isto? Se fosse falta de amor, por que Deus entregaria Seu único Filho para
morrer pela humanidade? Qual é então, o problema? Por que deixa todas as
tragédias acontecerem? Deus age assim porque é sábio. Se Deus enfrentasse de
outra forma a rebelião, só faria com que ela se alastrasse ainda mais. Se Ele
acabasse com todas as tragédias ao mesmo tempo, jamais compreenderíamos o
quanto o pecado é cruel, impiedoso e mortífero. No entanto, o maior de todos os
mistérios é a razão pela qual o inocente deve sofrer com o culpado. Mas, a
discussão entre Deus e Satanás não terminou. E até que termine muitas
coisas ruins acontecerão a todos. E se Deus protegesse e curasse seus filhos, e
respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair
apenas sobre aqueles que rejeitam a Sua Graça, Satanás O acusaria de ser
injusto. E mais, ele afirmaria que servimos a Deus por causa de seus favores
especiais. A nós é impossível compreender as lágrimas e o sofrimento por causa
das perdas que humanamente são irreparáveis, a não ser que compreendamos o conflito que está caminhando
rumo à solução final. É um conflito a ser decidido entre Deus e Satanás, entre
o bem e o mal. Todos nós estamos envolvidos nessa questão. Anjos do bem e do
mal estão batalhando por nossa lealdade. Não há campo neutro, e não há como
enfrentar Satanás sozinhos. Se nossos olhos se abrissem para o mundo invisível,
veríamos como essas batalhas são
ferozes. Um dia, muito breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E
nós compreenderemos e aprovaremos a maneira como Ele conduziu tudo durante
nossa passagem por esta Terra. As feridas naqueles que não têm esperança em
Jesus são como chagas purulentas que nunca se cicatrizam, mas as feridas
naqueles que são guiados pelo Consolador Espírito Santo se tornarão apenas em
cicatrizes curadas como resultado da experiência com Deus. O Apóstolo São Paulo
em sua Epístola
aos Tessalonicenses no capítulo 4 versos 13 a 18 revela que os justos mortos em Cristo serão
Ressuscitados para a glória de Deus e derrota final daquele que é a causa do
conflito que encerra em toda espécie de males, lágrimas, doença, morte, dor e luto. Apocalipse 21 verso 4 diz que deus limpará de nossos olhos toda
lágrima, e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor e nem clamor,
porque as primeiras coisas são passadas.
Meu desejo em lhe enviar esta
mensagem cristã, é motivar segurança para o momento de sofrimentos e perdas
desta vida. Nestes momentos, elevemos os olhos para cima e estejamos certos de
que em breve, com a Segunda Gloriosa Volta do Senhor Jesus todo sofrimento será
aniquilado juntamente com o pecado e seu autor.
Quando acontecem as tragédias,
Deus está no mesmo lugar onde estava quando Cristo morria na Cruz por todos nós
pecadores. Jesus sofreu o abandono (Marcos 15:34) para que nós fôssemos
acolhidos por Deus. Jesus Ressuscitou para que a nossa Ressurreição se torne
uma segura realidade. Texto adaptado – Robin – Atualizado em Abril de 2013 - 5 Novembro 2015, 25 Janeiro de 2019 e 29/08/2021