Este dia é comemorado no mundo inteiro e a cada dia desenvolve-se o processo politico social em busca de evidenciar a necessidade da proteção continua do espaço em que vivemos.
Nada de especial neste processo, não fosse o mesmo apenas uma máscara representativa de algo que no fundo está longe da verdadeira proteção ambiental
Falta-nos cultura apesar de uma gama enorme de instrução sobre esta matéria tão importante para cada habitante desta terra cansada, e por
que não dizer já desolada?
A ofensa ao meio ambiente tornou-se causa de processos judiciais inafiançáveis contra os agressores de menor porte.
É compreensível que devemos ser educados quanto aos cuidados com a natureza em seu todo, pois é o livro natureza responsável não apenas pelas belezas, mas pela sustentação vital da humanidade.
Vivemos no entanto, em um momento ímpar, onde a desvalorização do ser humano é tão acelerada que um animal passou a ocupar valor maior e mais importante no planeta.
Que pena!
O homem foi criado por Deus para dominar toda espécie viva e cuidar dela.
A queda do ser humano, no entanto, trouxe a decadência de todo o conjunto de valores estabelecidos por Deus no âmbito das faculdades que antes formavam a plena harmonia entre o ser humano e a natureza diante de si.
Temos sido levados de alguma forma a acreditar nos projetos de recuperação ambiental, mas o que vemos de realmente prático diante de nós?
A retórica filosófica em torno do assunto chega a deslumbrar os mais sensíveis e até fazê-los acreditar que se pode mesmo melhorar as condições ambientais, mas quando os 'donos do mundo' se reúnem, o que realmente acontece?
Quais foram os resultados práticos do encontro em Genebra?
Quem irá abrir mão do egoísmo arraigado em torno do lucro?
Afinal, o que mesmo os donos do poder resolveram lá naquela reunião?
Prender um caçador por causa da predação de um jacaré como criminoso inafiançável é justificável diante da grande massa tóxica que circula no ar do mundo, especialmente das grandes empresas que os grandes empresários são detentores?
Compreendo que as grandes industrias poluidoras podem até se esconderem no álibi de que realizam um grande benefício social dando emprego a milhares de famílias, mas isto não é motivo para serem redimidas pelo mal que produzem em massa.
Uma coisa é certa:
O profeta Isaías, em seu livro, há mais de dois mil e setecentos anos em sua visão ambiental já previa o planeta sendo degradado e seu relato é sustentado pelas causas claras referentes a conduta dos moradores da terra (Veja Isaías capítulo 24 versos 5 e 6 e tire você mesmo suas conclusões ao ler meu artigo).
Nenhum morador da terra está, ou estará isento no que tange a parte que lhe toca no preservar a natureza, mas os exageros que tendem a minimizar os impactos causados pelos grandes em detrimento dos pequenos é descabido e injusto.
O Brasil é uma potência em riquezas naturais e realmente necessita ser preservado, mas quem cuidará disto frente à poluição do meio ambiental político em que vivenciamos na mídia todos os dias?
Enquanto necessitarmos de CPIs contra o descalabro do ambiente moral que estamos enfrentando, será difícil a sustentabilidade de quaisquer processos que visem adequar o meio ambiente ao seu lícito e merecido lugar.
As Sagradas escrituras terminam com uma advertência severa e específica com relação ao destino de todos aqueles que de alguma forma danificam o meio que Deus criou e estabeleceu para vivermos de forma saudável.
O profeta de Pátmos escreveu claramente sua visão sobre o futuro dos que danificam a terra:
"Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, [De Deus] e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que reverenciam o teu nome, assim aos pequenos como os grandes, e para destruíres os que destroem a terra" Apocalipse 11:18 -
Façamos nossa parte!
Voxdesertum.com - 05/06/2012.
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