O Espírito do Natal
Conquanto consideremos nossa fragilidade de conduta diante
da complexa sociedade humana da qual sou parte creio que uma reflexão sobre o natal, no contexto
pós-moderno, faz-se necessária, para que se valorize mais o Deus da criação e da
redenção, ao invés de o deus da ciência e do
ceticismo. E também para que compreendamos, de forma mais clara e positiva, nossos próprios valores, nossa origem, nossos
motivos para existir, nossos
limites, e, por fim, nosso destino.
A cada ano temos o privilégio de um pause na jornada, para reunir famílias, amigos e tantos quantos, de alguma forma, fazem parte de nosso relacionamento.
Que maravilha, a oportunidade de relacionar e selecionar
pessoas importantes e de confiança com as quais podemos nos abrir, compreender
e nos fazer compreendidos!
Não obstante a tamanho privilégio, a correria em busca do
sustento e de outras prioridades muitas vezes nos tem
tornado frios, calculistas, egocêntricos, a
ponto de só procurar os outros quando queremos auferir algo de nosso puro
interesse; isto, naturalmente, descarta uma relação desinteressada mais
profunda e significativa.
Natal! Tempo de encantos e
desencantos, de encontros e desencontros!
Enquanto uns festejam outros choram a falta da presença de
alguém; enquanto uns cantam o milagre da graça divina manifestada na encarnação do Deus vivo na pessoa de Cristo, outros louvam a ciência, o
ceticismo e o consumo.
Afinal, o que deve significar
o natal para mim?
A tradição estabeleceu-o como
tempo de festas com muitas comidas finas, bebidas, chocolates, roupas novas e
tantas outras curtições. Até aí, tudo bem! Afinal, é tempo de
alegria e de festa!
Evite-se porém, o exagero. Exemplo:
muitos, após as festividades, chegam a perder a vida no
trânsito por não estarem em condições
adequadas de assumir a direção de um veículo. Infelizmente, no meio da madrugada, a festa acaba em tragédia,
com muita dor, pranto e luto.
Inegavelmente, o consumismo egoísta é praticamente o grande vilão da maioria das
histórias tristes nesta época, quando tudo poderia ser motivo
da grande alegria de podermos simplesmente dizer
uns aos outros: “Boas Festas!”
É tempo de graça infinita a todos os que ainda não
compreenderam a necessidade de fazer do natal o significado da ajuda aos necessitados, a partir da família que é o foco mais
próximo. Isto nos tornará testemunhas vivas do real sentido da comemoração
natalina.
Quero terminar minha reflexão desejando o melhor para todos neste especial
tempo de festas; que seja um tempo de
reconciliação e perdão àqueles que necessitem
perdoar e ser perdoados.
Estou cônscio de meu papel e missão no mundo diversificado em que
vivemos.
Ao mesmo tempo estou tranquilo e
agradecido a Deus por ter tido o privilégio, desde cedo e por quase meio século, de ajudar e participar com minha mãe da estruturação de nosso lar sem a presença de um pai,
mesmo em conflito com minhas limitações, até poder estar em condições de formar o que hoje é a família
Robin, Alaíde, Amanda, e agora receber Wanderson Oliveira da Silva como parte da expansão do elo que sustentará minha
posteridade até que Jesus volte nas nuvens do céu,
quando, então ocorrerá, sim, o resgate final de Seus remidos. Louvado seja o Seu nome!
Boas Festas e um 2013 pleno da
graça de Deus!
Robin & Família - S Paulo 25.12.2012 voxdesertum.blogspot.com
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