quarta-feira, 3 de abril de 2013

O MAIOR TEMOR DE SATANÁS


O Maior Temor De Satanás


Os reis egípcios, também conhecidos pelo termo geral de Faraós, eram os mais poderosos monarcas da terra. O primeiro capítulo do livro de Êxodo apresenta um Faraó que dispunha de uma das mais bem azeitadas máquinas de guerra daqueles dias. Carros de combate aumentavam mais ainda o poder de sua infantaria e de sua cavalaria. O exército de Faraó havia derrotado todo adversário dentro de um raio de alguns milhares de quilômetros.
O poder de Faraó era absoluto. Não havia Congresso com o qual ele tivesse de dividir a sua autoridade. E apesar de dispor de um conselho, ele não tinha a obrigação de atender aos conselhos que lhe dessem. Faraó era um “governante divino”. Pertencia à categoria dos chamados “deuses”. A sua palavra era lei. Nunca precisava preocupar-se que algum Tribunal Supremo derrubasse as suas decisões. Ele mesmo era o Tribunal Supremo, o governador supremo e o comandante-chefe do exército.
Mas esse poderoso monarca era assediado por um temor do qual não conseguia libertar-se – um medo consumidor que não o deixava dormir à noite. Ele estava com receio de algo tão devastador que nem mesmo o seu poderoso exército seria capaz de ajudá-lo. As imensas riquezas do Egito eram incapazes de comprar uma solução para o problema. Toda a astúcia estratégica de Faraó era insuficiente para enfrentar a ameaça.
Finalmente, um dia, ele revelou o seu temor aos seus subordinados. Provavelmente, isso aconteceu no isolamento e privacidade de algum conselho de guerra. Ali, entre os seus generais e conselheiros, ele, finalmente, pôs para fora:
“Vejam! O povo israelita é agora numeroso e mais forte que nós. Temos de agir com astúcia, para que não se tornem ainda mais numerosos e, no caso de guerra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós e fujam do país” (Êxodo 1:9 e 10).
Que tipo de gente eram os filhos de Israel, a ponto de Faraó estar com tanto medo deles? Possuiriam os israelitas algum exército mais poderoso que o exército egípcio? Seriam donos de um avassalador poder econômico? Eram eles alia­dos de inimigos políticos poderosos? Contariam eles com alguma arma secreta mais poderosa e eficaz do que os tremendos carros de combate do exército de Faraó? Não, nada disso!
Faraó estava com medo de um povo formado de pastores e criadores de gado. O armamento mais formidável que havia no arsenal dos israelitas era os seus cajados de pastores, que usavam para guiar os seus rebanhos pelos pastos. Humanamente falando, eles eram totalmente destituídos de poder. À semelhança daquele comandante japonês na Mongólia, entretanto, Faraó tinha medo não tanto do povo de Israel, e, sim da verdade que, se fosse descoberta, haveria de deixá-lo impotente, despido de toda a autoridade.
Vamos ouvir agora Faraó descortinar a sua estratégia: “Temos de agir com astúcia…” Isso não faz parte da linguagem de um déspota que sabe que controla completa­mente a situação, mas antes reflete as maquinações de um enganador, que sabe que a ele falta uma autoridade real. O que ele temia mais era o que todo general que conta com um exército menor e mais fraco que outro também teme: a guerra.
“…e, no caso de guerra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós”. Faraó sabia que, se houvesse guerra, os egípcios seriam derrotados. Era preciso evitar a guerra a qualquer custo!
E qual era o cerne do temor de Faraó? Não era tanto que ele fosse morto ou que o seu país fosse invadido, mas antes, que o povo de Israel fugisse do Egito.
De uma perspectiva militar e política, essa linha de raciocínio não faz sentido para nós; mas para Faraó parecia fazer sentido. Por quê? Porque ele sabia que seu domínio sobre os filhos de Israel estava fundamentado em uma mentira, e ninguém teme mais a verdade do que os mentirosos. Eles sabem que a verdade não pode ser vencida.
O maior temor de Satanás é idêntico ao receio de Faraó. O seu incontrolável temor é que a Igreja do Senhor Jesus Cristo tome consciência de que é mais poderosa do que ele! Ele vive literalmente assustado de que os filhos de Deus venham a compreender plenamente as implicações práticas da verdade que “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Ele treme de medo diante da possibilidade da Igreja descobrir que está havendo uma guerra espiritual, para que venha a fazer parte da mesma. Ora, ao entrar nessa guerra, a Igreja haverá de aliar-se àquele que já derrotou Satanás.
À semelhança de Faraó, o âmago do temor de Satanás é que a Igreja venha a sair dessa terra. De que terra? Da terra do cativeiro, onde ela está sendo mantida. Por quê? Porque quando isso acontecer, então todo o império do diabo haverá de sucumbir. Os prisioneiros de Satanás deixarão suas masmorras  ao ouvirem de sua emancipação espiritual. As fortalezas do diabo, sobre as nossas cidades, serão rapidamente conquistadas quando os anjos forem enviados para ajudar a Igreja dedicada à oração. Para tanto, a Igreja terá que aprender a orar com autoridade. Não pedindo migalhas de um astucioso comandante de acampamento de prisioneiros  mas na qualidade de um exército em avanço, que sabe que está destinado a vencer.
Créditos: Pastor Jómarson Dias / Dep Ministério Pessoal e comunicação da AMC
Parabéns pastor pelo artigo.
www.voxdesertum.blogspot.com 

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