sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Lição 10 -3Trim.2020 - Resenha do Robin - Fazendo amigos para Deus - A Alegria de participar de Sua missão - Um modo emocionante de se envolver


Lição 10 -3Trim.2020 (Resenha do Robin) 

Fazendo amigos para Deus 

A Alegria de participar de Sua missão

"Um modo emocionante de se envolver"

Memorizar: "E, então, Se dirigiu a Seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a Sua seara." (Mt.9:37,38)

Suporte contextual: "Gn.1:1,2,26; Êx.18:21-25; At.4:31; At.12:12; At.16:11-15, 40; 1Co.12:12-25."

O verso para memorizar nos revela a verdade de que Cristo estava edificando a Sua Igreja na Terra com um pequeno grupo obreiros, mas ao mesmo tempo lhes motivava à necessidade de ganhar outros para o trabalho.

1 - Um modo emocionante de se envolver

O cotidiano dos primeiros cristãos é um belo exemplo de comunidade.

Eles tinham algumas características notáveis:

a) Realizavam reuniões (At.2:1; 12:12)

b) Faziam orações (At.2:42)

c) Viviam unidos At.4:32)

d) Praticavam o amor desinteressado (At.2:44; 4:32-37)

e) Obtinham respeito (At.2:47)

2 - Pequenos grupos: uma ideia divina

No relato da criação (Gn.1:1-2:3), a Divindade assumiu uma postura relacional.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo nos ensinam lições sobre unidade. 

O trabalho deve ser feito em conjunto:

a) De forma organizada (Gn.1)

b) De forma harmoniosa (Rm.1:20)

c) De forma intencional (Sl.33:6-9)

Através das obras de Deus na história, vemos que nenhum membro da divindade age de forma independente. 

Exatamente, o trio da divindade oferece um exemplo de unidade e cooperação desde a criação.

Eis aqui o pleno princípio para que haja sucesso pleno no trabalho, "o modelo da Divindade."

3 - Os pequenos grupos nas Escrituras (parte 1)

Quando usamos textos bíblicos (Gn.1; Êx.18; At.2) com o propósito de embasar uma estratégia eclesiástica, devemos utilizar os seguintes critérios: 

a) Perceber o assunto principal

b) Entender o contexto histórico

c) Identificar os princípios fundamentais

d) Detectar os elementos narrativos

e) Entender os componentes normativos

f) Definir os limites comparativos

A Bíblia não aborda especificamente o conceito moderno de pequenos grupos. 

No entanto, apresenta princípios que auxiliam em sua realização.

3 - Os pequenos grupos nas Escrituras (parte 2)

O relato da nomeação dos auxiliares de Moisés é dividido em duas partes:

Problema (Êx.18:13-18)

a) Processo demorado (v.13,14)

b) Líder sobrecarregado (v.18)

c) Povo ocioso (v.13,18)

Solução

a) Agilizar o processo (v.22,23)

b) Instruir o povo (v.19,20)

c) Distribuir as tarefas (v.21,25,26)

Nos conselhos de Jetro podemos aprender lições de como descentralizar o trabalho da igreja.

Os pequenos grupos podem com certeza ajudar na realização dessa tarefa. 

"Líderes centralizadores são líderes de pouco sucesso" 

Por que são centralizadores?

a) Um centralizador sempre teme perder o lugar que ocupa.

b) Um centralizador vive a subserviência hierárquica

c) Demonstra desconfiança em seus subordinados

d) Nunca tem uma equipe preparada para o serviço 

4 - Organizados para servir

Em 1Coríntios 12, o corpo de Cristo é caracterizado pela unidade e diversidade.

Quando trabalhamos em grupos [equipes] podemos aprender a:

a) Ajudar uns aos outros (v.21)

b) Respeitar e confiar nos outros (v.22,23)

c) Simpatizar uns com os outros (v.26)

O Espírito Santo atribui dons ás pessoas. 

A metáfora do corpo humano descreve a igreja em seu relacionamento com a cabeça (Cristo). 

"Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros como amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força com o auxílio dos outros." (Livro: Testemunhos Para a Igreja, v.7, p.21,22) 

5 - Os pequenos grupos no Novo Testamento

Em Atos 16:11-15; 18:1-5; e 20:1-4, Lucas menciona listas de pessoas que apresentam as seguintes características:

a) Eram trabalhadoras (At.16:14; 18:3)

b) Eram hospitaleiras (At.16:40; 18:3)

c) Eram missionárias (At.20:4-6)

Não é preciso ter um cargo eclesiástico para pregar o evangelho.

Cada um pode contribuir para a pregação a partir de seu conhecimento relacional [comunhão íntima] com Jesus.

Concordo com a exposição acima em gênero, número e grau, e a experiência tem revelado que grande parte dos membros funcionais dentro da grande Laodicéia não pregam o evangelho.

6 - A dinâmica dos pequenos grupos (parte 1)

Antigamente, a vida religiosa em Israel acontecia em dois lugares:

1) No templo

a) Serviço diário (At.2:46)

b) Local de sacrifícios (Nm.28:3,4)

2) Na Sinagoga

a) Serviço semanal (Lc.4:16)

b) Local de instrução (Mt.13:54)

Após a ascensão de Jesus, Seus seguidores não se separaram de imediato das cerimônias do Templo e frequentavam regularmente as sinagogas. (At.2:46;18:4) 

6 - A dinâmica dos pequenos grupos (parte 2)

As igrejas-do-lar do período apostólico eram pequenas congregações de fiéis que se reuniam na casa dos irmãos para:

a) Partir o pão (At.2:46; Rm.16:3-5)

b) Fazer orações (At.2:42; 12:12)

c) Estudar a Palavra (At.17:11; 20:32)

d) Pregar o evangelho (At.5:42)

"Por definição, os pequenos grupos de hoje e as igrejas-do-lar não são mesma coisa."

"No entanto, os vários pontos em comum entre ambos certamente autorizam o uso de um como modelo para o outro." 

A menos que a orgulhosa e enfatuada Laodicéia acorde de seu sono e saia das termas mornas, a grande seara continuará clamando por mais ceifeiros.

Estivéssemos nós em oração, comungando unidos o partir do pão e exercendo o ministério do diaconato na visitação e pregando o evangelho, certamente já teríamos terminado a ceifa. 

7 - Conclusão e síntese da lição 

Não temos textos bíblicos mencionando diretamente a existência de Pequenos Grupos. 

Os princípio norteadores daquilo que Deus espera da Sua igreja certamente podem ser aplicados.

Nesses princípios encontramos: 

a) O discipulado (At.15:41; 18:23)

b) A evangelização (At.1:8; 8:4,5)

*c) O acolhimento (At.4:34,35)

Os pequenos grupos podem buscar inspiração nas antigas igrejas-do-Lar, que muito contribuíram para o estabelecimento e a rápida expansão da Fé nos primeiros tempos da igreja.

*Não posso deixar de destacar aqui a característica do "acolhimento," posto que nunca houve um tempo em que o preconceito e o descaso (que embora pareçam velados) para com os "diferentes" fosse tão real como agora. 

1 - Nenhuma medida pode ser mais envolvente e emocionante do que fazer amigos em pequenos grupos para trabalhar para o Senhor Jesus a partir da base familiar.

2 - Mesmo reconhecendo as nossas fraquezas naturais por causa da natureza pecaminosa, devemos reconhecer que a divindade é o modelo perfeito a ser copiado para estabelecer um pequenos grupo.

a) Embora o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam ímpares, formam em essência uma unidade perfeita e harmônica.

3 - O exemplo de liderança compartilhada revelado em êxodo 18 sob conselho de Jetro, e o de Jesus formando duplas missionárias mostra: 

a) Que numa comunidade em ascensão um só líder não consegue atingir o sucesso desejado sem o peso de grande desgaste.

b) Que a melhor estratégia é delegar responsabilidades de liderança a pessoas cujo caráter esteja aberto a se submeterem a Deus

c) Que pequenos grupos operando em união e harmonia servirão ao Senhor de forma a satisfazer o ideal da missão do evangelho.

d) Que distribuindo os missionários de dois em dois, também as duplas dos 70, Jesus estava deixando claro que ninguém deve ficar ocioso na seara.

e) Que, "Não há dúvidas de que muitas desavenças e conflitos dentro de uma igreja desapareceriam rapidamente se os membros se concentrassem apenas em ministrar às necessidades das pessoas da comunidade e em revelar a elas o amor de Cristo."

f) Se nós adventistas do sétimo dia usássemos a luz que temos trabalhando de porta em porta como os Testemunhas de Jeová e os Mórmons, o trabalho da ceifa já haveria chegado ao fim.

Acrescento aqui o alerta de nossos antepassados: "Quem não trabalha dá trabalho," e, "a única vacina contra a ociosidade é o TRABALHO."

4 - A dinâmica do trabalho da maquinaria humana representa a importância indispensável de cada sistema do organismo.

a) Os membros do corpo são interdependentes e cada um tem sua importância ímpar.

b) Em desordem e em desunião, sistema algum pode realizar plenamente o serviço para o qual foi designado. 

c) Paulo foi zeloso com a questão de manter a igreja organizada e unida no poder de Deus.

5 - Não é preciso ter um cargo eclesiástico para pregar o evangelho.

a) Uma comunhão íntima no relacionamento diário com Jesus habilita o mais simples missionário a dar o recado e testemunho ao pecador perdido.

b) Cada verdadeiro crente em Jesus é um missionário no contexto do reino de Deus.

c) Lucas via em cada pessoa um potencial positivo para servir na causa do evangelho. O que estamos vendo nos outros?

6 - É na dinâmica semanal dos pequenos grupos que agindo como pequenas famílias, os irmãos se conhecem melhor, se ajudam e se fortalecem para ajudar outros.

a) Na oração, comunhão no partir do pão, no estudo juntos, exercendo o ministério do diaconato nas visitações e pregação da Palavra que encontramos a solução para terminar a ceifa da seara.

b) A menos que a gorda Laodicéia acorde de sua sonolência e saia das águas Termais, o Senhor da seara continuará clamando por ceifeiros. "Cada ceifeiro é responsável por sua decisão a ser tomada."

c) Não nos tornemos apenas consumidores de sermões nos bancos da igreja! "Os que assim procedem se tornam paralíticos espirituais."

7 - Clamemos a Deus a bênção da emoção necessária e equilibrada para nos envolver racionalmente no trabalho da seara.

Um feliz e abençoado Sábado para você e sua família! (Robin Silva)

Nota: Não deixe de assistir este Link - https://youtu.be/iEvrgSKKVH8

   

  



 


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