sexta-feira, 11 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
25 ANOS! VALEU A PENA!
25 ANOS! VALEU A PENA!
Alaíde!
Você representa o tudo que Deus
pôde me reservar para esta vida, e com certeza, esta reserva continuará pelos
tempos eternos.
Eu quero nesta data de 9 de maio
de 2012 dizer a você que:
Valeu a pena aquela primeira vez
em que nos vimos, quando você nem mesmo simpatizou comigo.
Valeu a pena ser até chamado de
Patinho Feio.
Valeu a pena um novo passeio lá
nas Águas Claras para aquele casamento de um familiar seu, mas ainda nenhuma
novidade revelada.
Valeu a pena, aquele dia em que
me ligou procurando uma vaga na empresa onde eu trabalhava.
Valeu a pena que nem mesmo o
currículo jamais chegou às minhas mãos.
Valeu a pena aquele telefonema na
noite de 05 de junho de 1986, quando marcamos um encontro para nos vermos na
manhã seguinte às 9 h.
Valeu a pena, a ansiedade e a
dúvida sobre a possibilidade de não nos encontrarmos, por causa do mal
entendido sobre o local exato do encontro.
Valeu a pena, no entanto a
compreensão entre nós para vencermos aquele desafio de nos encontrar, o que de
fato materializou o encontro.
Valeu a pena o encontro, em
frente à antiga Lanchonete Vagão.
Valeu a pena a conversa franca e
aberta daquele dia decisivo de nossas vidas amor.
Valeu a pena até minha exagerada
franqueza quanto à decisão que estávamos tomando.
Valeu a pena eu lhe pedir para
tirar os óculos escuros, eu precisava lhe olhar nos olhos amor. Você estava
lindinha naquele dia, e hoje também.
Valeu a pena, porque a partir
dali não sobraram unhas para ser mostradas no futuro, com as quais poderíamos
nos arranhar.
Valeu a pena aquela noite da
semana seguinte, atravessar a avenida e irmos ao Tratoria; dia inesquecível;
tenho o gostinho do licor e do primeiro beijo de despedida até hoje.
Valeu a pena eu não lhe exigir
nada sobre suas reais decisões.
Valeu a pena no dia seguinte você
me ligar às 19:45 h em meu trabalho e dizer: Terminei o namoro que estava em
curso.
Valeu a pena, eu até ter sido
meio indelicado na avaliação de sua decisão, mas o mais importante foi você
compreender minha sinceridade.
Valeu a pena continuar nossa
caminhada, que talvez nem nós mesmos pudéssemos ter certeza de sua
continuidade.
Valeu a pena eu colocar fim em
minha vida anterior, para me dedicar somente e unicamente a você sem que você
me exigisse nada.
Valeu a pena trabalhar juntos por
11 meses a nossa relação.
Valeu a pena nossa relação
amistosa com nossos melhores amigos daquela época.
Valeu a pena chegar à casa de
seus pais naquele dia 8 de novembro de 1986, e formalizar nosso compromisso de
noivado.
Valeu a pena organizar nós mesmos
as coisas para nosso casamento.
Valeu a pena, aquele dia chegar
de supetão para seu pai e dizer a ele: Vamos nos casar e o Sr tem duas datas a
escolher entre 2 ou 9 de maio (1987).
Valeu a pena ouvir meu sogro e as
ponderações que me fez com relação ao nosso casamento.
Valeu a pena fazermos o curso de
noivos naquela equipe maravilhosa do Padre Camilo.
Valeu a pena aquela manhã de 9 de
maio de 1987, quando em casa de minha mãe a gente assinou o registro civil da
nossa união.
Valeu a pena aquele almoço
gostoso após a cerimônia de cartório efetuada lá em casa mesmo, junto de nossos
mais íntimos amigos e familiares.
Valeu a pena estar os dois
prontinhos na porta da Catedral em Caratinga, 20 minutos antes do horário
oficial do casamento.
Valeu a pena, a cerimônia
religiosa cheia de ações alegres e motivadoras por parte de todos os presentes.
Valeu a pena ouvir o tilintar das
alianças caírem das mãos da Janaína ao chão.
Valeu a pena ouvir a Lúcia, bem
piqititinha interrogar bem alto: Ti Robson! Ce vai casa?
Valeu a pena, a recepção e o sair
dela quase sem ser notados.
Valeu a pena o começar a viagem
sob uma neblina fria até Cel. Fabriciano, casa de minha mãe onde almoçamos no
dia seguinte.
Valeu à pena, rumo a Poços de
Caldas, o pernoite em
Oliveira. Eta frio sô! Mas o café da manhã foi ótimo.
Valeu a pena, a viagem de 20 dias
consecutivos entre Poços, e todo o circuito das águas, terminando em Guarapari.
Valeu a pena chegarmos em casa e
começar a vida de rotina trabalho e edificação do nosso lar.
Valeu a pena, 21 de Junho de
1988, dia da concepção de Amanda.
Valeu a pena todo o cuidado e
alegria e felicidade esperando a chegada da princesa.
Valeu a pena! A Princesa chegou
no dia 03 de Março de 1989; o nosso maior presente do Céu, e, eu lá estava na
sala de cirurgia.
Valeu a pena construir juntos, a
base do caráter de nossa filha.
Valeu a pena congratular nossa
filha pela sua passagem de juvenil para o livro da vida de uma moça.
Valeu a pena, a chegada de seus
15 anos, sem a necessidade de festas tradicionais, mas com a alegria da saúde,
do amor em casa, com a família e com os amigos.
Valeu a pena o esforço máximo
para encaminhar a filha para o internato.
Valeu a pena sacrificar e
abdicarmos de algumas coisas para socorrer minha mãe e outros parentes na doença.
Valeu a pena ver Amanda formada
em um curso superior, com dignidade, dedicação e amor pela escolha feita.
Valeu a pena Alaíde toda sua
dedicação para com a gente durante esses 25 anos, em amor, reciprocidade e
cumplicidade.
Valeu a pena, nós termos nos
separado de maneira definitiva e respeitosa um para o outro.
Vale a pena estar hoje com
disposição de continuarmos a caminhada juntos, rumo ao aperfeiçoamento daquilo
que Deus colocou diante de nós como desafios.
Vale a pena receber o Wanderson
como escolhido de Deus para a filha.
Posso sem sombra alguma dizer:
Vale a pena Alaíde, amar você
pelo resto dos meus dias! Robson Silva.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
O que comemorar?
A vitória da atividade produtiva.
Por que comemorar?
Porque o trabalho lícito é o
único meio digno de sobrevivência.
Como comemorar?
Agradecendo a Deus as faculdades,
intelectual, moral, espiritual e física para trabalhar.
Perguntas que no decorrer do
texto não se calam.
No coração, no bolso e na família
de cada trabalhador, certamente há uma ansiedade para dar um norte mais
consistente e mais amplo a estas perguntas.
Os tempos se passaram, a democracia
tão prometida chegou; e os fogos que festejaram a saída dos militares se
apagaram, virando apenas uma história talvez mais triste do que a anterior, por
se tratar de uma nova filosofia social.
As promessas de um socialismo
humanitário, infelizmente também se apagaram e hoje ainda restam poucas
lembranças de um tempo onde o trabalho era algo que realmente dignificava os
seres que fizeram e ainda fazem este Brasil.
Qual é o real cenário em que nos
encontramos como classe trabalhadora?
Parece estarmos vivendo um
paradoxo, para não dizer um momento de terror nacional no que se diz respeito a
empregos e desempregos, empregados e trabalhadores.
O que está acontecendo realmente?
Como está o mercado de trabalho?
Não parece real o que a mídia coloca em evidência.
Por que tanta gente sem fazer
nada e tanta violência nos dias atuais?
Um país onde a educação é tratada
como algo sem a prioridade que merece, só pode estar como está.
As grandes empresas tiveram um
avanço tecnológico acima da realidade educacional no que tange a mão de obra
técnica especializada, por isto trazem gente de fora para trabalhar aqui. Nada
contra os de fora, pois somos bons hospitaleiros.
Lembro-me dos tempos do SENAI na
antiga ACESITA onde eu tive dois privilégios ainda com apenas 15 anos:
Entrar para o SENAI, ter aulas
profissionalizantes por período de quatro horas durante três anos, na parte da
manhã e ter à tarde quatro horas de prática dentro da usina siderúrgica já como
empregado. Idade? Entre os 15 e 16 anos. Naquele tempo, trabalho era parte
essencial da marca que qualificava o caráter do homem para torná-lo um cidadão
completo. O Ministério do Trabalho
disponibilizava a carteira de trabalho do menor. Bons tempos! Pouca ou quase
nenhuma violência, porque maioria trabalhava desde cedo para ajudar a família!
Famílias ajustadas e filhos criados com limites! Afinal, alguém hoje pode com
toda sinceridade perguntar: O que são limites? O que é isto que o Robin está se
referindo?
Aceito como sinceras as
perguntas, pois limites são coisas, que há muito já estão distantes da família
brasileira. A educação moderna, com a ajuda da mídia, se incumbiu de destruir
as bases fortes da estabilidade social. Tudo hoje é relativo, certo é o que
cada um tem na cabeça e faz. Só que os resultados a partir desta premissa de
relativismo não tem sido os melhores.
Os psicopedagogos, da educação
moderna, em quase maioria, salvo às exceções merecidas, infelizmente
compreenderam mal a aplicação da educação corretiva, e afastaram os marcos
antigos da ética e da moralidade, para ficarem bem tranquilos com os alunos e
famílias destes.
Mas o que dizem os professores
quanto ao confronto com marginais nas alas de aulas diariamente?
A falta de compreensão de muitos
educadores a respeito da aplicação correta da filosofia construtivista da
educação dos tempos modernos, infelizmente, concorreu para que jovens se
tornassem “independentes” por demais.
O fato é que grande parte destes
jovens preferiu arriscar a construção de suas próprias masmorras, ao invés de
optar pela ordenança do trabalho digno e honesto prevista pelo próprio Criador
do ser humano, como princípio insofismável de construção de Lares estáveis e
equilibrados. A autoridade “serviço” dos pais caducou, e como resultado...
Esta é uma das causas claras que
revelam mesas de advogados, promotores e juízes abarrotadas de processos contra
jovens que aguardam a maior idade civil para responder por seus precoces
crimes.
Pergunto: Se há uma lei que dá o
aval para os jovens de 16 anos votarem, por que não uma lei regulamentada de
obrigatoriedade do Estado a dar emprego e trabalho a esta turma; e por que não
uma lei para julgar os crimes destes “eleitores”?
É até compreensível que o Estado
não queira gastar com delinqüentes nos presídios, mas por que não reestruturar
a educação integral, onde se combinem estudo e trabalho?
Trabalho é um estilo de vida tão
sério que aquele que não trabalha, a menos que comprovada sua imperiosa
incapacidade, não deve comer, ou ser pesado direta, ou indiretamente à Família
ou à sociedade.
A cultura educativa, de certa
forma abalizou a atitude de inverter os valores da família e toda a sociedade
está pagando caro o ônus desta fatídica inversão.
Pais estão desesperados com
filhos mergulhados nas drogas e nos crimes consequentes, mas a família está
preservada do ponto de vista político social.
A cultura Política e Social de
nosso Brasil, ao invés de promover a motivação da Educação e Trabalho como
forças essenciais da nação motiva com exemplos vivos as Famílias e juventude a
explorar o caminho mais fácil como sustento sem trabalho.
Qual é a verdade, no entanto? A
Família carrega sozinha o ônus dos desequilíbrios nela existentes, porque o
“social” é apenas uma arma para ganhar o voto dos inconseqüentes.
Cadê o socialismo de distribuição
igualitária, prometido pelos esquerdistas das décadas a qual chamaram de
repressão militar? Onde está o pecado de
um menor trabalhar sem ser explorado? O que é melhor, um menor no trabalho, ou
nas drogas? No crime contra a Família e a sociedade que ainda trabalha, ou nas
escolas de qualidade em dois turnos como nos SENAIS das décadas de 60 e 70? Nas
cadeias, gastando o dinheiro dos impostos, ou no trabalho honesto e digno? Ou
nas ruas sendo sustentados de porta em porta pela própria sociedade e ONG’S?
Com certo direito cultural, pode
expressar o jovem de hoje: Por que, e para que trabalhar, se eu posso pagar
poucos meses de contribuição previdenciária cometer um crime, e minha família
estar segura, recebendo um gordo benefício per capto da Previdência Social que outros
pagaram e que hoje estão quase a morrer à míngua com a desvalorizarão do
benefício?
Mas, para que trabalhar cedo, se
as regras de aposentadoria não me darão segurança alguma para o futuro sombrio
do trabalhador contribuinte?
No dia do trabalhador, todas
estas ponderações devem estar no cardápio a ser digerido pela sociedade
trabalhadora brasileira.
Os mesmos homens que fomentavam
as graves nas décadas passadas, onde salários e outros direitos adicionais eram
muito melhores, subiram ao poder.
Muitos deles trabalham contra os
trabalhadores levando-os à miséria e às doenças profissionais causadas pelo
excesso de trabalho e responsabilidades em cargas horárias que ainda são
pesadas para a classe atual, menos resistente do que a mão de obra de outrora.
São as próprias estatísticas do
próprio Ministério do Trabalho que detectam e publicam na TV os resultados das
doenças profissionais crescentes de agora em número cada vez mais alarmante, e
com um agravante:
A previdência Social a cada dia
se arma contra a classe trabalhadora, no sentido de minimizar com leis
adicionais mais e mais os direitos de afastamentos por doença, e paga os seus
peritos e advogados para deixar um trabalhador trabalhando doente até que ele
morra no trabalho sem benefício justo.
Reitero: Mas aos bandidos na
cadeia, está garantida a sua parte no bolo cujos ingredientes em nada ajudaram.
É a TV; a Veja, a Isto É, e os demais canais da mídia que mostram todos os dias
esta realidade; não é, no entanto, uma acusação que faço à revelia às respeitáveis
instituições.
Graças a Deus que a democracia
ainda não cassou os direitos da livre informação na mídia.
Os trabalhadores merecem um
abraço em seu dia! Mas merecem mais do que isto: Reconhecimento, respeito,
dignidade e aplausos, por continuar fazendo uma nação ainda que com sérios
prejuízos e exploração dos SOCIALISTAS que pouco, ou nada fizeram, ou fazem
contra o CAPITALISMO que denunciavam antes das diretas já.
Meus sinceros respeitos aos
governantes, mas vocês devem muito aos Trabalhadores brasileiros, quer da
ativa, aposentados e pensionistas.
Acorda Brasil – 1º de Maio de
2012 - voxdesertum
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