25 ANOS! VALEU A PENA!
Alaíde!
Você representa o tudo que Deus
pôde me reservar para esta vida, e com certeza, esta reserva continuará pelos
tempos eternos.
Eu quero nesta data de 9 de maio
de 2012 dizer a você que:
Valeu a pena aquela primeira vez
em que nos vimos, quando você nem mesmo simpatizou comigo.
Valeu a pena ser até chamado de
Patinho Feio.
Valeu a pena um novo passeio lá
nas Águas Claras para aquele casamento de um familiar seu, mas ainda nenhuma
novidade revelada.
Valeu a pena, aquele dia em que
me ligou procurando uma vaga na empresa onde eu trabalhava.
Valeu a pena que nem mesmo o
currículo jamais chegou às minhas mãos.
Valeu a pena aquele telefonema na
noite de 05 de junho de 1986, quando marcamos um encontro para nos vermos na
manhã seguinte às 9 h.
Valeu a pena, a ansiedade e a
dúvida sobre a possibilidade de não nos encontrarmos, por causa do mal
entendido sobre o local exato do encontro.
Valeu a pena, no entanto a
compreensão entre nós para vencermos aquele desafio de nos encontrar, o que de
fato materializou o encontro.
Valeu a pena o encontro, em
frente à antiga Lanchonete Vagão.
Valeu a pena a conversa franca e
aberta daquele dia decisivo de nossas vidas amor.
Valeu a pena até minha exagerada
franqueza quanto à decisão que estávamos tomando.
Valeu a pena eu lhe pedir para
tirar os óculos escuros, eu precisava lhe olhar nos olhos amor. Você estava
lindinha naquele dia, e hoje também.
Valeu a pena, porque a partir
dali não sobraram unhas para ser mostradas no futuro, com as quais poderíamos
nos arranhar.
Valeu a pena aquela noite da
semana seguinte, atravessar a avenida e irmos ao Tratoria; dia inesquecível;
tenho o gostinho do licor e do primeiro beijo de despedida até hoje.
Valeu a pena eu não lhe exigir
nada sobre suas reais decisões.
Valeu a pena no dia seguinte você
me ligar às 19:45 h em meu trabalho e dizer: Terminei o namoro que estava em
curso.
Valeu a pena, eu até ter sido
meio indelicado na avaliação de sua decisão, mas o mais importante foi você
compreender minha sinceridade.
Valeu a pena continuar nossa
caminhada, que talvez nem nós mesmos pudéssemos ter certeza de sua
continuidade.
Valeu a pena eu colocar fim em
minha vida anterior, para me dedicar somente e unicamente a você sem que você
me exigisse nada.
Valeu a pena trabalhar juntos por
11 meses a nossa relação.
Valeu a pena nossa relação
amistosa com nossos melhores amigos daquela época.
Valeu a pena chegar à casa de
seus pais naquele dia 8 de novembro de 1986, e formalizar nosso compromisso de
noivado.
Valeu a pena organizar nós mesmos
as coisas para nosso casamento.
Valeu a pena, aquele dia chegar
de supetão para seu pai e dizer a ele: Vamos nos casar e o Sr tem duas datas a
escolher entre 2 ou 9 de maio (1987).
Valeu a pena ouvir meu sogro e as
ponderações que me fez com relação ao nosso casamento.
Valeu a pena fazermos o curso de
noivos naquela equipe maravilhosa do Padre Camilo.
Valeu a pena aquela manhã de 9 de
maio de 1987, quando em casa de minha mãe a gente assinou o registro civil da
nossa união.
Valeu a pena aquele almoço
gostoso após a cerimônia de cartório efetuada lá em casa mesmo, junto de nossos
mais íntimos amigos e familiares.
Valeu a pena estar os dois
prontinhos na porta da Catedral em Caratinga, 20 minutos antes do horário
oficial do casamento.
Valeu a pena, a cerimônia
religiosa cheia de ações alegres e motivadoras por parte de todos os presentes.
Valeu a pena ouvir o tilintar das
alianças caírem das mãos da Janaína ao chão.
Valeu a pena ouvir a Lúcia, bem
piqititinha interrogar bem alto: Ti Robson! Ce vai casa?
Valeu a pena, a recepção e o sair
dela quase sem ser notados.
Valeu a pena o começar a viagem
sob uma neblina fria até Cel. Fabriciano, casa de minha mãe onde almoçamos no
dia seguinte.
Valeu à pena, rumo a Poços de
Caldas, o pernoite em
Oliveira. Eta frio sô! Mas o café da manhã foi ótimo.
Valeu a pena, a viagem de 20 dias
consecutivos entre Poços, e todo o circuito das águas, terminando em Guarapari.
Valeu a pena chegarmos em casa e
começar a vida de rotina trabalho e edificação do nosso lar.
Valeu a pena, 21 de Junho de
1988, dia da concepção de Amanda.
Valeu a pena todo o cuidado e
alegria e felicidade esperando a chegada da princesa.
Valeu a pena! A Princesa chegou
no dia 03 de Março de 1989; o nosso maior presente do Céu, e, eu lá estava na
sala de cirurgia.
Valeu a pena construir juntos, a
base do caráter de nossa filha.
Valeu a pena congratular nossa
filha pela sua passagem de juvenil para o livro da vida de uma moça.
Valeu a pena, a chegada de seus
15 anos, sem a necessidade de festas tradicionais, mas com a alegria da saúde,
do amor em casa, com a família e com os amigos.
Valeu a pena o esforço máximo
para encaminhar a filha para o internato.
Valeu a pena sacrificar e
abdicarmos de algumas coisas para socorrer minha mãe e outros parentes na doença.
Valeu a pena ver Amanda formada
em um curso superior, com dignidade, dedicação e amor pela escolha feita.
Valeu a pena Alaíde toda sua
dedicação para com a gente durante esses 25 anos, em amor, reciprocidade e
cumplicidade.
Valeu a pena, nós termos nos
separado de maneira definitiva e respeitosa um para o outro.
Vale a pena estar hoje com
disposição de continuarmos a caminhada juntos, rumo ao aperfeiçoamento daquilo
que Deus colocou diante de nós como desafios.
Vale a pena receber o Wanderson
como escolhido de Deus para a filha.
Posso sem sombra alguma dizer:
Vale a pena Alaíde, amar você
pelo resto dos meus dias! Robson Silva.
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