Meu
Amor!
Mais
um ano juntos!
Na
compreensão tradicional hoje estamos comemorando bodas de Alexandrita.
O
que dizer ao chegar a uma conquista de tamanha simbologia?
Esta
pedra é uma das mais preciosas e caras do planeta até agora descobertas.
Casar,
viver um ano, e comemorar bodas de papel não é mais fácil do que chegar até
aqui, pois muitos extinguem o compromisso oficial do casamento, mesmo antes de
se fazer um ano de união.
Mesmo
considerando que o papel não chega a um valor tão alto, ele tem seu significado
e utilidade assim como qualquer outro produto da terra, ou da indústria.
Lembra-se
o quanto nos foi útil o papel quando começamos nosso namoro?
Nesta
semana de oração da família eu até testemunhei sobre os bilhetes de declaração
de amor que escrevi para você nos guardanapos nas mesas das casas de alimentos
nos anos de inicio da nossa feliz relação.
O
papel, símbolo do primeiro ano de casamento resistiu ao tempo, e hoje eu te
escrevo em papel eletrônico. Vê como estamos chiques? Quanta evolução!
A
vida continuou e nós alcançamos as bodas de algodão no segundo ano.
Como
é bom refletir sobre a natureza e utilidade do algodão, mas sobre ele eu só
quero deixar um pensamento, o de que ele é algo que serve para enxugar as
lesões expostas feitas por alguns arranhões naturais causados pelos ajustes
relacionais iniciais de duas criaturas diferentes e pecadoras, que serão
diferentes o resto da vida.
O
terceiro ano as bodas de couro, ou trigo – vou chamar o couro de cobertura para
nos aquecer do frio dos dias turvos, aliás, foi uma veste de couro que Deus
colocou sobre o primeiro casal, quando aconteceu o primeiro desequilíbrio
conjugal; e ao trigo vou agradecer a Deus por não ter deixado nos faltar o pão
de cada dia, assim como não o faltou para Adão e Eva. Isto se chama graça.
As
bodas do quarto ano, as de flores e frutas, ou cera para alguns estudiosos.
Que
maravilha!
Nem
tudo são flores e frutas, mas ficou o perfume das flores, e com a graça de Deus
pudemos também quebrantar os espinhos, e deles tirar experiências positivas para
prosseguirmos.
Ao
analisar a cera, encontramos duas propriedades incríveis nela, que em
simbolizando bodas nos ensina que à luz do sol do calor das divergências a cera
amolece, mas ao acontecer da calmaria ela endurece, calafetando como uma
argamassa as ranhuras das estruturas basilares do edifício casamento.
De
repente chegamos às bodas de madeira, ou ferro no quito ano juntos.
Toda
madeira bem tratada e bem acabada com o fino verniz revela o brilho de uma vida
estável, mas o que dizer do ferro?
Às
vezes nos foi necessário um caráter firme e rígido como o ferro diante dos
infortúnios pertinentes à vida da família.
É
necessária a firmeza do ferro para compreender a constante necessidade dos
ajustes diários nas mutações da vida a dois.
Oh!
Quase ia me esquecendo de algo maravilhoso do período compreendido entre as
bodas de papel e as de algodão.
Assim
com é suave o toque ao algodão, nossa vida foi agraciada com o toque suavizante do amor de Deus no presente que chegou para nós em 03 de março de 1989 –
Obrigado sobrinha Paula, que escolheu o nome de nossa filha.
Chegaram
às bodas de perfume, ou açúcar como denominam algumas versões.
Perfume,
ou açúcar, qualquer dos dois têm seu lugar na história da humanidade.
Às
vezes a vida necessita de um perfume bem leve para purificar o ar, mas com ele
ou não temos a responsabilidade de através da vida individual, ou a dois
espalhar o perfume da presença de Cristo ao mundo infectado pelo odor fétido do
pecado.
Por
outro lado, às vezes acontecem dias amargos, que necessitam uma pitada de
açúcar, basta uma leve pitada de açúcar para representar a doçura do evangelho da
graça de Cristo presente no lar.
Muitos
alegam sobre o mito, que aos sete anos os casamentos sofrem transformações drásticas,
e há os que definem este tempo como um teste eficaz para a continuidade ou não,
no entanto, para nós, sete anos foram considerados como uma real fechadura
plena de todas as vitórias até nesse ciclo alcançadas pela graça de Deus.
É
interessante que o latão é uma composição onde predomina cobre e outros metais
macios de baixo ponto de fusão.
Não
obstante à sua resistência menor do que o ferro levado ao fogo, em se tratando
de relacionamentos o latão pode ser polido e produzir um brilho atraente.
Se
considerarmos bodas de lã, é o bastante agradecer a Deus por ter dado Cristo em
nosso lugar, e nos tornar mais brancos do que a lã dentro de Seu sábio critério,
independente de nosso assombro diante de tamanha graça.
Foi
exatamente no período das bodas de lã que fomos batizados, e aqui eu prefiro
que prevaleça o símbolo mais propicio, o da lã.
Ao
oitavo ano chegamos às bodas de papoula, ou barro – Dois elementos com
características interessantes.
Pouco
conheço sobre a papoula, mas sei que dela pode-se extrair o ópio, um óleo cuja
substância prevalecente é um sonífero forte.
Às
vezes há momentos em que dormir é o melhor remédio, até que a poeira que ofusca
nosso discernimento abaixe.
Isto
é bom, porque durante o sono a vida descansa nos braços do Eterno, ao
recobrarmos podemos descansados agir com mais clareza e discernimento.
Tomando
o barro como símbolo, alegremo-nos sobremaneira, porque dentre as variadas
utilidades do barro, uma é excepcional: Dele o Oleiro Eterno faz nos tornar
vasos de honra a cada dia para o Seu serviço no templo da vida, valorizando
nossa existência e habilitando-nos a servir um ao outro no ambiente sagrado do
casamento.
Chegamos
aos nove anos com as bodas de cerâmica, ou vime – Como uma cerâmica em seu mais
alto brilho, podemos refletir a luz do sol da justiça para todos os que estão
ao nosso redor.
Se
optarmos pelo vime, Deus nos confirma a certeza, que assim como um cesto de
vime protegeu a vida do menino Moisés nas águas do Nilo, temos a certeza que
nosso casamento não naufragou quando as águas de alguma forma tentaram
submergi-lo.
Dez
anos de casados – Bodas de estanho ou zinco – dois metais moles, também de
baixo ponto de fusão – Quem às vezes não tem dificuldades de resistir às provas
de fogo do dia a dia?
Vencemos
a prova das bodas de dez anos com as bênçãos de Deus, e celebramos um lindo
culto ministrado pelo amigo pastor Eurípedes Vieira de Carvalho. Obrigado
amigo! Você continua sendo parte de nossa vida por toda a eternidade.
Entramos
para os onze anos de casados! Epa! Bodas de aço – Nem notamos – De alguma forma
Deus nos fez resistentes aos altos e baixos gerados pelo começo das perdas de
poder aquisitivo fora da ativa profissional.
A
saúde estava em ordem e tudo estava bem.
Passamos
também pelas bodas de seda, linho, marfim, cristal, ou seja, doze, treze,
quatorze e quinze anos.
Estes
elementos simbolizados no decorrer dos anos representaram o nosso desejo de
continuar juntos na subseqüente jornada que nos levará à recompensa de um lar
eterno.
Seria
impossível não creditar às bodas de safira, nossos dezesseis anos de casados um
grande reconhecimento.
O
reconhecimento ao amigo Pr Jómarson da Silva Dias pela lindíssima cerimônia
realizada na Igreja Central de Coronel Fabriciano.
Esta
cerimônia acalentou o nosso coração de forma quase que milagrosa, pois no ano
anterior, o ministro da época alegou que não era costume dele celebrar bodas de
quinze anos de casamento, e que não faria de forma alguma a cerimônia para nós.
Obrigado
pastor amigo Jómarson e família! Temos símbolos do presente que você nos
ofereceu até hoje em casa.
Safira
e turmalina para alguns, representam os dezesseis anos de casamento, e meu
sonho real com a cor azul foi satisfeito – do jeito que eu sonhei a decoração
foi feita.
Quando
entrarmos de mãos dadas na igreja eu me senti quase no céu; quase tive um
troço.
Embora
eu me sinta habilitado para continuar descrevendo as bodas subsequentes: rosa, turquesa, água marinha, porcelana, zircão, louça, palha e opala, esta atitude
iria fazer com que eu estendesse muito o texto e cansar minha amada Alaíde Helena.
Chegamos às bodas de prata, os vinte e cinco anos de casamento!
Confesso
que foi uma tristeza muito grande não estarmos em condições de fazermos uma
comemoração correspondente ao significado do acontecimento.
Fomos
para SP e passamos aquela quarta feira com a nossa filha e o Wanderson, nosso futuro genro.
A
prata foi um dos símbolos importantes que representou uma fase dos impérios
mundiais, o império dos medos e persas.
Aquele
império caiu para dar entrada a outro, mas o nosso casamento continua firme,
porque Deus não fez o casamento para ser destruído.
Obrigado
mais uma vez ao pastor Hélio Carnassale, pela gentileza de fazer uma aplicação
maravilhosa naquele culto, e permitir que ali trocássemos as nossas alianças
fizéssemos nossa renovação de compromisso mútuo.
Alaíde!
Mais
um ano se passou, e hoje chegamos às bodas de alexandrita.
Esta
pedra tem a característica de mudar de cor quando exposta à luz, e, segundo os
estudiosos é isto que a torna tão rara, preciosa e de tão alto valor.
Como
esta pedra rara Alaíde, você, exposta na presença da luz de Deus apresenta um
brilho diferenciado a cada dia ao meu lado, e me desculpe, se eu às vezes fico
perdido sob o brilho de sua presença.
Desde
que nos casamos temos sido expostos a variadas circunstâncias, que nos tem
provado por demais, mas pelo que podemos perceber o calor destas circunstâncias
tem se transformado em luz, e nos dado condições de brilhar testemunhando que
casamento para nós é, e será sempre uma instituição que merece ser cultivada,
reverenciada, defendida e vivida, pois toda estabilidade e sustentabilidade da
sociedade dependem de lares estruturados nesta base cujo fundamento é Deus, o
criador e mantenedor dos lares e do universo.
Obrigado
Alaíde Helena por estar me complementando há mais de vinte e seis anos!
Obrigado
Amanda Marillac, por nos dar o privilégio de ser quem você tem sido há vinte e
quatro anos como filha!
Obrigado
aos nossos familiares de ambos os lados, pelo apoio nesta jornada!
Obrigado
a todos os amigos que fazem parte do nosso relacionamento do dia a dia.
Obrigado
Deus, por sermos quem somos, e por sermos completos em Cristo, e pela graça de juntos
formarmos uma família; uma equipe poderosa n’Aquele que nos fortalece.
Alaíde!
Quero renovar minha aliança com você para o resto de meus dias! E você? Topa
esta façanha?
Eu
te Amo!
Seu amado Robson. – 09/05/2013.
www.voxdesertum.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário