Lição 05 –
Primeiro Trimestre 2020 – Livro de Daniel Cap. 04 “Do Orgulho à Humildade”
Memorizar:
Daniel 4:3. Perguntemo-nos: “Em que nível tem estado nossa admiração diante dos
sinais, grandeza, poder, Reino e maravilhas de Deus patentes diante de nós?”
Estudemos:
2Reis 20:2-5; Provérbios 14:31; Daniel 04 (todo); Jonas 3:10 e Filipenses
2:1-11;
para contextualizarmos nossa compreensão sobre Orgulho, Humildade,
Misericórdia e Graça de Deus em Daniel 04!
Ponderações:
Jamais
devemos nos esquecer que sem mansidão e humildade (as duas primeiras lições do
evangelho) nunca alcançaremos Salvação. (Mateus 11:29)
Todos os
dons que temos, e tudo que conseguimos fazer vem de Deus e devemos devolver a
Ele, partilhando na Missão com a humanidade. (1Crônicas 29:13-14) portanto,
nada justifica ousarmos ser orgulhosos e arrogantes, quando a humildade
verdadeira deveria nos dominar.
Foi
necessário muito tempo, para que o Rei de Babilônia reconhecesse a importância
da Humildade, e nem mesmo o fato de pessoalmente ter visto o milagre da
fornalha não o convenceu mudar de rumo. Ô cabeça dura Sô! Será que também temos
sido cabeças duras como ele?
Foi preciso
Deus lhe tirar o Reino e lhe permitir comer capim com os animais por sete anos,
“até que” ele reconhecesse sua real condição. Os nomes Licantropia ou
Zoantropia clínica são até simpáticos, mas será que precisaremos ser corrigidos
por Deus com a insânia “até que” aprendamos a olhar para cima?
É neste
cenário que a Lição desta semana trabalha o Povo de Deus para ensiná-lo a verdadeira
humildade, e quem realmente deve ser honrado e exaltado.
Do Orgulho à
Humildade (Daniel 4:1-37)
1 – Só, e
somente a disciplina de Deus (2Timóteo 3:16-17) é capaz de nos ensinar a descer
do Orgulho para a Humildade. Bom aprendermos com Cristo as duas lições
(mansidão e humildade) em Mateus 11:29.
2 – Tal
processo de transformação e mudança só ocorre, quando reconhecemos que
dependemos totalmente de Deus, e que para cada um Ele disponibiliza tempos e
experiências diferentes.
Não é esta a
Grande Babilônia? (Daniel 4:30) Como 12 meses passaram rápido! Assim é nossa
vida e, é preciso muita vigilância e zelo.
1 – Deus é o
Deus cujos sonhos são maiores e melhores que os nossos, mas nosso orgulho e
arrogância nos roubam os melhores presentes de Deus. (Confiramos Provérbios
3:34; Tiago 4:5 e 1Pedro 5:5b)
2 – Os
“sábios” de Babilônia novamente fracassaram! Sempre será assim. Satanás,
limitadamente pode “ajudar” seus adeptos através dos: Encantadores,
Feiticeiros, Magos, Necromantes, Astrólogos e Acadêmicos da Ciência, mas a
Sabedoria do Altíssimo quebrou, quebra e sempre quebrará tais encantos.
(1Coríntios 1:19) “Nada jamais pode quebrar a Palavra Profética.”
3 – O
orgulhoso Rei Perdeu seu trono de glória por sete anos, “até que” aprendeu a
lição do que significa ser humilde e olhar para cima. Se somos orgulhosos
pensemos nisto, antes que sejamos deixados no pasto para comer capim com os
animais, “até que” sejamos transformados.
4 – A
Orgulhosa e infeliz declaração de que toda a glória devia a Si mesmo, revelou
para Deus que o Rei Se sentia acima do Deus Altíssimo (Contrastemos Jeremias
17:5 com Salmo 20:7 e 118:8)
5 – O
Orgulho, [a raiz de todo mal no universo] cria na criatura humana natural o
senso e a experiência da total independência do Criador. “Isto é insensatez.”
(Salmo 14:1) Deus, no entanto, corta com Seu poder os galhos da árvore que
protege nosso orgulho, mas coloca o anel de Sua Graça ao redor do toco, para
que após a correção nos restaure e nos restabeleça a dignidade de reis e
sacerdotes.
Advertido
pelo profeta - (Daniel 4:27) Deus não pega ninguém sem dar Seu recado de Graça.
(Confiramos Amós 3:7)
1 –
Abandonarmos a exploração dos pobres e menos favorecidos é um apelo relevante
em toda Bíblia. O que Provérbios 14:31 e Daniel 4:27 significam hoje para
maioria de nós cristãos Laodiceanos “Ricos,” Orgulhosos e egoístas?
2 – Quem de
nós está construindo Impérios às custas da miséria dos trabalhadores e dos
pobres, assim como o Rei de Babilônia? O que significa para nós Tiago 5:1-6? O
que deve significar para nós o “até que” no plano da Graça de Deus para nos
restaurar?
O Deus
Altíssimo tem o Domínio (Daniel 4:17)
1 – O Deus
Altíssimo deu ao Rei de Babilônia 12 meses de Graça e Misericórdia excedentes
para arrependimento. O Rei jogou a chance na lata de lixo por quatro vezes, e
pagou o preço de sua insensata escolha, mas Deus não desistiu de salvar o Rei;
afinal ele era Seu servo para corrigir Israel. (Jeremias 27:5-7) “Deus nunca
desiste de nós!”
2 – Vamos
conservar nossa arrogância e orgulho, ou vamos “pagar prá ver” nossa desgraça?
Jesus tem nos dado todas as chances desde o Calvário, e às vezes estamos
brincando como o Rei de Babilônia. “Isto é insensatez.”
3 – Assim
como o Rei poderia ter evitado passar pelo que passou, nós também podemos em
Cristo evitar as consequências de nossa desobediência sem necessário
transtorno, mas Deus respeita nossa posição. (Zacarias 4:6)
4 – Não
julguemos precipitadamente os atos do Rei Nabucodonosor; pois a causa dele foi
decidida e O Altíssimo aceitou seu arrependimento e conversão. A nossa História
é a mesma e sob os mesmos riscos e sob a mesma Graça disponível.
Levantando
os olhos para o Céu (Daniel 4:34)
1 – Quando, como
Nabucodonosor, levantarmos os olhos para o Céu, façamos com os pés firmes na
Rocha, (Salmo 61:2; Daniel 4:34) e então, Deus nos restituirá a realeza a qual
desde o princípio sonhou e planejou para a humanidade.
2 –
Conseguimos agora sonhar com o primeiro Adão restaurado, debruçando a coroa de
glória aos pés do Rei Jesus recebendo a família dos salvos numa Nova Terra?
Comparemos Isaías 65:17 com Apocalipse 21:1-5. Jesus nunca falhou se quer com
promessa alguma.
3 – Tudo
muda, quando levantamos os olhos para o Céu! (Lucas 21:28) e Deus então, traz
com Cristo nossa eterna redenção.
4 – Nosso
Deus é apaixonado conosco, e assim como usou de Graça e Misericórdia com
Nabucodonosor Rei de Babilônia, Ele quer conquistar nosso coração através do
Sangue de Cristo no Trono do Calvário, para nos revestir da glória e da Realeza
perdida no Éden.
Humilde e
grato (Daniel 4:36-37)
1 – Até que
enfim, O rei encontrou o sentido do “esvaziar de Si mesmo” e então, encontrou
não só com a restituição de tudo que antes tinha, e mais ainda, encontrou a Paz
da Salvação em Jesus.
2 – Ao nos compararmos
no espelho da vida de Jesus nada somos, mas não devemos jamais nos desanimar,
pois Ele Se esvaziou para que nós pudéssemos ser cheios e plenos com Ele.
Conclusão:
*Salvo está
Nabucodonosor, aguardando a bem aventurada Segunda Vinda de Jesus com sua
ressurreição garantida. Preparemo-nos!
“O Propósito
de Deus de que o maior reino da terra mostrasse Seu louvor estava então
cumprido. Essa proclamação pública, em que Nabucodonosor reconheceu a
misericórdia, bondade e autoridade de Deus, foi o último ato de sua vida
registrado na história sacra.” (Profetas e Reis 521)
*“Nenhum
caldeu do período monástico da Família de Nabucodonosor poderá na Segunda Ressurreição alegar para Jesus que não teve Luz suficiente para sair da
Idolatria e do Orgulho para a Salvação do Deus Altíssimo dos Hebreus.”
A Síntese da
História Real da Conversão do Rei de Babilônia.
1 – O apelo
de Deus ao Rei de Babilônia é o mesmo agora para todos nós.
2 – A
verdadeira humildade é revelada no exercício da total dependência em Deus e no
amor compartilhado com os necessitados.
3 – Esta
lição é um chamado urgente para deixarmos os ídolos e o orgulho, e confiarmos
plenamente em Deus.
4 –
Aceitemos o conselho de Deus e ponhamos fim à exploração de nossos semelhantes.
5 – Que
Jesus cresça em nós e sejamos consumidos sob as asas de Sua Mansidão, Humildade,
Amor e Graça, (João 3:30), pois nada podemos fazer contra o “EU” por nós
mesmos. (Romanos 7:22-25)
6 – Alcemos
nossas vozes, louvemos, bendigamos e glorifiquemos ao Deus do Céu, assim como
fez o Rei de Babilônia.
Feliz e
abençoado Sábado! Robin Silva.