Aspectos Históricos – Da perspectiva histórica, os fundamentos da doutrina da imortalidade da alma foram lançados e, mediante a astúcia de Satanás, no Éden.
Em Gênesis 3 versos 4 e 5, lemos: “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão. Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal.” (NVI). No livro Patriarcas e Profetas à página 54 está escrito:
“O tentador insinuou que a advertência divina em (Gênesis capitulo 2, verso 17) não devia ser efetivamente cumprida; destinava-se simplesmente a intimidá-los. Como seria possível morrerem eles? Não haviam comido da árvore da vida?”
No antigo Egito, a vida religiosa permeava diversos conceitos éticos, mas a maior parte de sua literatura era voltada principalmente para a vida após morte. Práticas funerárias e monumentos dedicados aos mortos são evidências da crença e preocupação dos egípcios com a vida após morte. (Ver Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, página 376.)
Os gregos também desenvolveram sua concepção a respeito da vida e da morte. No 5º século a.C. , quando a filosofia estava florescendo, o tema da imortalidade da alma já era de expressão pública, por meio de Sócrates (470-399 a .C), e de Platão (428-347 a .C), principalmente no Fédon, obra filosófica escrita por Platão, na qual se relatam os últimos ensinamentos de Sócrates, antes de ele tomar cicuta por ter sido condenado à morte pelo Estado.
De fato, como escreveu Maria Lúcia A. Aranha, “a dicotomia corpo-consciência já aparece no pensamento grego no século 5 a .C. , com Platão. Esse filósofo parte do pressuposto de a alma antes de se encarnar teria vivido a contemplação do mundo das ideias” (Filosofando, Introdução à Filosofia, página 311).
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