segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ESPERANÇA ALÉM TÚMULO - CONTINUAÇÃO

Segunda Parte - A segunda imagem é a de Sócrates.

Aspectos Históricos – Da perspectiva histórica, os fundamentos da doutrina da imortalidade da alma foram lançados e, mediante a astúcia de Satanás, no Éden.

Em Gênesis 3 versos 4 e 5, lemos: “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrerão. Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal.” (NVI). No livro Patriarcas e Profetas à página 54 está escrito: 

“O tentador insinuou que a advertência divina em (Gênesis capitulo 2, verso 17) não devia ser efetivamente cumprida; destinava-se simplesmente a intimidá-los. Como seria possível morrerem eles? Não haviam comido da árvore da vida?”

No antigo Egito, a vida religiosa permeava diversos conceitos éticos, mas a maior parte de sua literatura era voltada principalmente para a vida após morte. Práticas funerárias e monumentos dedicados aos mortos são evidências da crença e preocupação dos egípcios com a vida após morte. (Ver Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, página 376.)

Os gregos também desenvolveram sua concepção a respeito da vida e da morte. No 5º século a.C. , quando a filosofia estava florescendo, o tema da imortalidade da alma já era de expressão pública, por meio de Sócrates (470-399 a.C), e de Platão (428-347 a.C), principalmente no Fédon, obra filosófica escrita por Platão, na qual se relatam os últimos ensinamentos de Sócrates, antes de ele tomar cicuta por ter sido condenado à morte pelo Estado. 

Sócrates chegou a dizer que, “por ocasião da morte, a alma é libertada do corpo impuro para viver de maneira independente, desobstruída” (Ver Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, página 378).

De fato, como escreveu Maria Lúcia A. Aranha, “a dicotomia corpo-consciência já aparece no pensamento grego no século 5 a.C. , com Platão. Esse filósofo parte do pressuposto de a alma antes de se encarnar teria vivido a contemplação do mundo das ideias” (Filosofando, Introdução à Filosofia, página 311).

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