sexta-feira, 11 de maio de 2012

MÃE 2012


MÃE - As Palavras não podem expressar seu real valor!

Mais um ano se passou, e passou tão rápido que a gente não deu conta de realizar tudo que desejava para lhe ver feliz.Eu gostaria que você estivesse aqui hoje para continuar aquela relação que durou por quase 58 anos.

Foram anos difíceis, mas cheios de alegrias pelas glórias conquistadas em cada batalha, até que chegou o momento em que você foi tirar uma soneca saindo assim da nossa relação na linha da batalha.Você foi, mas graças a Deus deixou uma marca de caráter que poucas mulheres de nosso tempo são capazes de construir e de compreender. 

Quanto a mim, sinto-me tranquilo pelo dever que Deus me concedeu para cuidar de você enquanto conosco viveu. Isto, no entanto, não vem ao caso agora.

A festa ainda não acabou, e muitos filhos ainda podem continuar a manifestar seu carinho e honra pelas mães que estão aqui.Hoje, o que deveria contar como prioridade não são os presentes, ou as festas, mas o trato pessoal o respeito que merecem todas as mães indistintamente.

Milhares de mães são postas à margem dos mínimos direitos da família e da sociedade, e isto nos traz grande desconforto e desafio...

A inversão de valores tem colocado a figura matriarcal aquém do seu verdadeiro lugar no lar e no mundo atual. Filhos têm insensatamente assumido o governo dos lares, e isto para muitos tem sido considerado evolução da sociedade, mas quais têm sido os resultados desta demanda?

Mãe! 

Hoje é um dia que passa tão rápido como os outros dias do ano; mas o ministério de uma mãe é algo para jamais ser esquecido.

Quiçá todo filho pudesse aproveitar cada dia do ano para festejar com respeito, honra e dignidade a mãe que está ao seu lado.

As páginas diárias da história estão sendo viradas com a rapidez do mega chip eletrônico, de forma tal que pouco tempo se dá para ler cada uma delas estudando reflexivamente o valor real de uma mãe.

Afinal, quanto vale uma mãe?

Muitos, infelizmente, só descobrirão tal valor depois que a mãe já não mais fizer parte deste convívio conturbado em que a família está vivendo agora.

Eu quero falar um pouco às mães hoje, que minha mensagem tem um motivo central: Contemplar vocês e dizer que seu papel é o papel mais importante desta Terra concedido por Deus a um ser mortal.

Infelizes são os filhos que não tiveram e os que não tem este privilégio de uma mãe por perto.

Eu falo também para todas as mães, que neste dia não foram lembradas. Falo para as mães de família regular; e especialmente, para as mães que estão pelas ruas das cidades e perambulam sem destino nesta vida, vivendo sob o enorme peso da humilhação, do descaso, do escárnio e do preconceito.

Se os filhos, os educadores e os demais segmentos da sociedade dessem o verdadeiro valor à mãe em seu soberano papel na formação da sociedade, certamente haveria melhores cidadãos na base e no topo da estrutura da nação.

Grande parte do descalabro em quase todas as áreas da nossa esfera de relacionamentos tem seu nascedouro nos lares do povo. Lares destroçados pelas separações e definidos divórcios!

Mães! 

Meu apelo neste momento é que jamais se desanimem, pois seu esforço no lar não é vão. 

Deus contempla cada gesto, cada passo do jornadear de uma mãe sincera, e retribui com bênçãos e graça cujos valores perdurarão por toda eternidade. Faça circular no seu Lar a atmosfera do Céu!

Que a sua felicidade não se resuma em apenas festa de homenagens, mas que a cada dia você tenha força e poder vindos de Deus para continuar na batalha até que a vitória esteja ganha.

Mãe! 

Este dia é um dia que terá seu valor aperfeiçoado por cada gesto de seus filhos a favor de sua real valorização.

Sou filho e já sou pai, portanto, já experimentei minha parte na criação de uma filha.

Agradeço a Deus por minha experiência ao lado da super mãe de minha filha.

Alaíde!

Se eu sou o pai que sou, devo a Deus e a você com seu esmerado carinho, dedicação e amor incondicional na criação, manutenção e acompanhamento de nossa filha Amanda. 

Róbson Silva – Maio de 2012 - voxdesertum.com 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

25 ANOS! VALEU A PENA!


25 ANOS! VALEU A PENA!

Alaíde!

Você representa o tudo que Deus pôde me reservar para esta vida, e com certeza, esta reserva continuará pelos tempos eternos.
Eu quero nesta data de 9 de maio de 2012 dizer a você que:
Valeu a pena aquela primeira vez em que nos vimos, quando você nem mesmo simpatizou comigo.
Valeu a pena ser até chamado de Patinho Feio.
Valeu a pena um novo passeio lá nas Águas Claras para aquele casamento de um familiar seu, mas ainda nenhuma novidade revelada.
Valeu a pena, aquele dia em que me ligou procurando uma vaga na empresa onde eu trabalhava.
Valeu a pena que nem mesmo o currículo jamais chegou às minhas mãos.
Valeu a pena aquele telefonema na noite de 05 de junho de 1986, quando marcamos um encontro para nos vermos na manhã seguinte às 9 h.
Valeu a pena, a ansiedade e a dúvida sobre a possibilidade de não nos encontrarmos, por causa do mal entendido sobre o local exato do encontro.
Valeu a pena, no entanto a compreensão entre nós para vencermos aquele desafio de nos encontrar, o que de fato materializou o encontro.
Valeu a pena o encontro, em frente à antiga Lanchonete Vagão.
Valeu a pena a conversa franca e aberta daquele dia decisivo de nossas vidas amor.
Valeu a pena até minha exagerada franqueza quanto à decisão que estávamos tomando.
Valeu a pena eu lhe pedir para tirar os óculos escuros, eu precisava lhe olhar nos olhos amor. Você estava lindinha naquele dia, e hoje também.
Valeu a pena, porque a partir dali não sobraram unhas para ser mostradas no futuro, com as quais poderíamos nos arranhar.
Valeu a pena aquela noite da semana seguinte, atravessar a avenida e irmos ao Tratoria; dia inesquecível; tenho o gostinho do licor e do primeiro beijo de despedida até hoje.
Valeu a pena eu não lhe exigir nada sobre suas reais decisões.
Valeu a pena no dia seguinte você me ligar às 19:45 h em meu trabalho e dizer: Terminei o namoro que estava em curso.
Valeu a pena, eu até ter sido meio indelicado na avaliação de sua decisão, mas o mais importante foi você compreender minha sinceridade.
Valeu a pena continuar nossa caminhada, que talvez nem nós mesmos pudéssemos ter certeza de sua continuidade.
Valeu a pena eu colocar fim em minha vida anterior, para me dedicar somente e unicamente a você sem que você me exigisse nada.
Valeu a pena trabalhar juntos por 11 meses a nossa relação.
Valeu a pena nossa relação amistosa com nossos melhores amigos daquela época.
Valeu a pena chegar à casa de seus pais naquele dia 8 de novembro de 1986, e formalizar nosso compromisso de noivado.
Valeu a pena organizar nós mesmos as coisas para nosso casamento.
Valeu a pena, aquele dia chegar de supetão para seu pai e dizer a ele: Vamos nos casar e o Sr tem duas datas a escolher entre 2 ou 9 de maio (1987).
Valeu a pena ouvir meu sogro e as ponderações que me fez com relação ao nosso casamento.
Valeu a pena fazermos o curso de noivos naquela equipe maravilhosa do Padre Camilo.
Valeu a pena aquela manhã de 9 de maio de 1987, quando em casa de minha mãe a gente assinou o registro civil da nossa união.
Valeu a pena aquele almoço gostoso após a cerimônia de cartório efetuada lá em casa mesmo, junto de nossos mais íntimos amigos e familiares.
Valeu a pena estar os dois prontinhos na porta da Catedral em Caratinga, 20 minutos antes do horário oficial do casamento.
Valeu a pena, a cerimônia religiosa cheia de ações alegres e motivadoras por parte de todos os presentes.
Valeu a pena ouvir o tilintar das alianças caírem das mãos da Janaína ao chão.
Valeu a pena ouvir a Lúcia, bem piqititinha interrogar bem alto: Ti Robson! Ce vai casa?
Valeu a pena, a recepção e o sair dela quase sem ser notados.
Valeu a pena o começar a viagem sob uma neblina fria até Cel. Fabriciano, casa de minha mãe onde almoçamos no dia seguinte.
Valeu à pena, rumo a Poços de Caldas, o pernoite em Oliveira. Eta frio sô! Mas o café da manhã foi ótimo.
Valeu a pena, a viagem de 20 dias consecutivos entre Poços, e todo o circuito das águas, terminando em Guarapari.
Valeu a pena chegarmos em casa e começar a vida de rotina trabalho e edificação do nosso lar.
Valeu a pena, 21 de Junho de 1988, dia da concepção de Amanda.
Valeu a pena todo o cuidado e alegria e felicidade esperando a chegada da princesa.
Valeu a pena! A Princesa chegou no dia 03 de Março de 1989; o nosso maior presente do Céu, e, eu lá estava na sala de cirurgia.
Valeu a pena construir juntos, a base do caráter de nossa filha.
Valeu a pena congratular nossa filha pela sua passagem de juvenil para o livro da vida de uma moça.
Valeu a pena, a chegada de seus 15 anos, sem a necessidade de festas tradicionais, mas com a alegria da saúde, do amor em casa, com a família e com os amigos.
Valeu a pena o esforço máximo para encaminhar a filha para o internato.
Valeu a pena sacrificar e abdicarmos de algumas coisas para socorrer minha mãe e outros parentes na doença.
Valeu a pena ver Amanda formada em um curso superior, com dignidade, dedicação e amor pela escolha feita.
Valeu a pena Alaíde toda sua dedicação para com a gente durante esses 25 anos, em amor, reciprocidade e cumplicidade.
Valeu a pena, nós termos nos separado de maneira definitiva e respeitosa um para o outro.
Vale a pena estar hoje com disposição de continuarmos a caminhada juntos, rumo ao aperfeiçoamento daquilo que Deus colocou diante de nós como desafios.
Vale a pena receber o Wanderson como escolhido de Deus para a filha.
Posso sem sombra alguma dizer:
Vale a pena Alaíde, amar você pelo resto dos meus dias! Robson Silva.


segunda-feira, 7 de maio de 2012


DIA DO TRABALHADOR BRASILEIRO – 2012

O que comemorar?
A vitória da atividade produtiva.

Por que comemorar?
Porque o trabalho lícito é o único meio digno de sobrevivência.

Como comemorar?
Agradecendo a Deus as faculdades, intelectual, moral, espiritual e física para trabalhar.

Perguntas que no decorrer do texto não se calam.

No coração, no bolso e na família de cada trabalhador, certamente há uma ansiedade para dar um norte mais consistente e mais amplo a estas perguntas.
Os tempos se passaram, a democracia tão prometida chegou; e os fogos que festejaram a saída dos militares se apagaram, virando apenas uma história talvez mais triste do que a anterior, por se tratar de uma nova filosofia social.
As promessas de um socialismo humanitário, infelizmente também se apagaram e hoje ainda restam poucas lembranças de um tempo onde o trabalho era algo que realmente dignificava os seres que fizeram e ainda fazem este Brasil.
Qual é o real cenário em que nos encontramos como classe trabalhadora?
Parece estarmos vivendo um paradoxo, para não dizer um momento de terror nacional no que se diz respeito a empregos e desempregos, empregados e trabalhadores.
O que está acontecendo realmente?
Como está o mercado de trabalho? Não parece real o que a mídia coloca em evidência.
Por que tanta gente sem fazer nada e tanta violência nos dias atuais?
Um país onde a educação é tratada como algo sem a prioridade que merece, só pode estar como está.
As grandes empresas tiveram um avanço tecnológico acima da realidade educacional no que tange a mão de obra técnica especializada, por isto trazem gente de fora para trabalhar aqui. Nada contra os de fora, pois somos bons hospitaleiros.
Lembro-me dos tempos do SENAI na antiga ACESITA onde eu tive dois privilégios ainda com apenas 15 anos:
Entrar para o SENAI, ter aulas profissionalizantes por período de quatro horas durante três anos, na parte da manhã e ter à tarde quatro horas de prática dentro da usina siderúrgica já como empregado. Idade? Entre os 15 e 16 anos. Naquele tempo, trabalho era parte essencial da marca que qualificava o caráter do homem para torná-lo um cidadão completo.  O Ministério do Trabalho disponibilizava a carteira de trabalho do menor. Bons tempos! Pouca ou quase nenhuma violência, porque maioria trabalhava desde cedo para ajudar a família! Famílias ajustadas e filhos criados com limites! Afinal, alguém hoje pode com toda sinceridade perguntar: O que são limites? O que é isto que o Robin está se referindo?
Aceito como sinceras as perguntas, pois limites são coisas, que há muito já estão distantes da família brasileira. A educação moderna, com a ajuda da mídia, se incumbiu de destruir as bases fortes da estabilidade social. Tudo hoje é relativo, certo é o que cada um tem na cabeça e faz. Só que os resultados a partir desta premissa de relativismo não tem sido os melhores.
Os psicopedagogos, da educação moderna, em quase maioria, salvo às exceções merecidas, infelizmente compreenderam mal a aplicação da educação corretiva, e afastaram os marcos antigos da ética e da moralidade, para ficarem bem tranquilos com os alunos e famílias destes.
Mas o que dizem os professores quanto ao confronto com marginais nas alas de aulas diariamente?
A falta de compreensão de muitos educadores a respeito da aplicação correta da filosofia construtivista da educação dos tempos modernos, infelizmente, concorreu para que jovens se tornassem “independentes” por demais.
O fato é que grande parte destes jovens preferiu arriscar a construção de suas próprias masmorras, ao invés de optar pela ordenança do trabalho digno e honesto prevista pelo próprio Criador do ser humano, como princípio insofismável de construção de Lares estáveis e equilibrados. A autoridade “serviço” dos pais caducou, e como resultado...
Esta é uma das causas claras que revelam mesas de advogados, promotores e juízes abarrotadas de processos contra jovens que aguardam a maior idade civil para responder por seus precoces crimes.
Pergunto: Se há uma lei que dá o aval para os jovens de 16 anos votarem, por que não uma lei regulamentada de obrigatoriedade do Estado a dar emprego e trabalho a esta turma; e por que não uma lei para julgar os crimes destes “eleitores”?
É até compreensível que o Estado não queira gastar com delinqüentes nos presídios, mas por que não reestruturar a educação integral, onde se combinem estudo e trabalho?
Trabalho é um estilo de vida tão sério que aquele que não trabalha, a menos que comprovada sua imperiosa incapacidade, não deve comer, ou ser pesado direta, ou indiretamente à Família ou à sociedade.
A cultura educativa, de certa forma abalizou a atitude de inverter os valores da família e toda a sociedade está pagando caro o ônus desta fatídica inversão.
Pais estão desesperados com filhos mergulhados nas drogas e nos crimes consequentes, mas a família está preservada do ponto de vista político social.
A cultura Política e Social de nosso Brasil, ao invés de promover a motivação da Educação e Trabalho como forças essenciais da nação motiva com exemplos vivos as Famílias e juventude a explorar o caminho mais fácil como sustento sem trabalho. 
Qual é a verdade, no entanto? A Família carrega sozinha o ônus dos desequilíbrios nela existentes, porque o “social” é apenas uma arma para ganhar o voto dos inconseqüentes.
Cadê o socialismo de distribuição igualitária, prometido pelos esquerdistas das décadas a qual chamaram de repressão militar?  Onde está o pecado de um menor trabalhar sem ser explorado? O que é melhor, um menor no trabalho, ou nas drogas? No crime contra a Família e a sociedade que ainda trabalha, ou nas escolas de qualidade em dois turnos como nos SENAIS das décadas de 60 e 70? Nas cadeias, gastando o dinheiro dos impostos, ou no trabalho honesto e digno? Ou nas ruas sendo sustentados de porta em porta pela própria sociedade e ONG’S?
Com certo direito cultural, pode expressar o jovem de hoje: Por que, e para que trabalhar, se eu posso pagar poucos meses de contribuição previdenciária cometer um crime, e minha família estar segura, recebendo um gordo benefício per capto da Previdência Social que outros pagaram e que hoje estão quase a morrer à míngua com a desvalorizarão do benefício? 
Mas, para que trabalhar cedo, se as regras de aposentadoria não me darão segurança alguma para o futuro sombrio do trabalhador contribuinte?
No dia do trabalhador, todas estas ponderações devem estar no cardápio a ser digerido pela sociedade trabalhadora brasileira.
Os mesmos homens que fomentavam as graves nas décadas passadas, onde salários e outros direitos adicionais eram muito melhores, subiram ao poder.
Muitos deles trabalham contra os trabalhadores levando-os à miséria e às doenças profissionais causadas pelo excesso de trabalho e responsabilidades em cargas horárias que ainda são pesadas para a classe atual, menos resistente do que a mão de obra de outrora.
São as próprias estatísticas do próprio Ministério do Trabalho que detectam e publicam na TV os resultados das doenças profissionais crescentes de agora em número cada vez mais alarmante, e com um agravante:
A previdência Social a cada dia se arma contra a classe trabalhadora, no sentido de minimizar com leis adicionais mais e mais os direitos de afastamentos por doença, e paga os seus peritos e advogados para deixar um trabalhador trabalhando doente até que ele morra no trabalho sem benefício justo.
Reitero: Mas aos bandidos na cadeia, está garantida a sua parte no bolo cujos ingredientes em nada ajudaram. É a TV; a Veja, a Isto É, e os demais canais da mídia que mostram todos os dias esta realidade; não é, no entanto, uma acusação que faço à revelia às respeitáveis instituições.
Graças a Deus que a democracia ainda não cassou os direitos da livre informação na mídia.
Os trabalhadores merecem um abraço em seu dia! Mas merecem mais do que isto: Reconhecimento, respeito, dignidade e aplausos, por continuar fazendo uma nação ainda que com sérios prejuízos e exploração dos SOCIALISTAS que pouco, ou nada fizeram, ou fazem contra o CAPITALISMO que denunciavam antes das diretas já.
Meus sinceros respeitos aos governantes, mas vocês devem muito aos Trabalhadores brasileiros, quer da ativa, aposentados e pensionistas.
Acorda Brasil – 1º de Maio de 2012 - voxdesertum