segunda-feira, 27 de maio de 2013

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DE IGREJA 01

O que é espiritualidade?

artigo - espiritualidade contagiante
No artigo “Uma carroça de rodas quebradas”  falamos das oito características fortemente desenvolvidas em igrejas que crescem. Hoje falaremos sobre a terceira marca de qualidade: espiritualidade contagiante.
Se a igreja fosse um automóvel, a espiritualidade contagiante seria o combustível. De que serve o motor mais potente do mundo se o tanque de combustível está vazio, se falta energia? Uma igreja que não cresce espiritualmente e não vive sua fé com entusiasmo, fica emperrada e jamais sairá do lugar.
A autora Ellen G. White aponta para essa necessidade: “a menos, porém, que os membros da igreja de Deus hoje estejam em viva associação com a Fonte de todo o crescimento espiritual, não estarão prontos para o tempo da ceifa” (WHITE, 1987, p.55).
Mas para entender esta marca de qualidade, precisamos definir “o que é espiritualidade”. Uma pesquisa apresentada pelo Núcleo de Missões e Crescimento de Igreja (NUMCI) entre 220 pessoas cristãs mostrou o que significa espiritualidade para essas pessoas:
- 87% dizem que espiritualidade é orar, ler a Bíblia e buscar a Deus.
- 09% dizem que espiritualidade é um caminho que o crente trilha com Deus.
- 04% dizem que espiritualidade é uma dimensão dentro de nós que Deus quer ter acesso e desenvolver.

Muitos cristãos pensam que espiritualidade é orar, ter comunhão, ler a bíblia – e acreditam que podem medir seu grau de espiritualidade pelo tempo que passam de joelhos e pela fidelidade no ano bíblico . Não podemos confundir espiritualidade com aquilo que fazemos para dar oportunidade para Deus desenvolvê-la. Oração, comunhão, leitura da bíblia, ao contrário do que a maioria pensa não são expressões da  espiritualidade, são meios de nos colocar no lugar certo para Deus desenvolver a espiritualidade em nós.
Quem desenvolve a espiritualidade em nós é Deus, não temos domínio sobre essa dimensão de nosso ser. Espiritualidade não pode ser adquirida por instrumentos humanos ou medida pelos sentidos.
O desenvolvimento espiritual não segue a lógica do desenvolvimento físico, mental e emocional. Esses dimensões são dominadas pelo homem: um bom personal trainer, uma academia bem equipada, uma dieta equilibrada e uma dose  diária de exercícios pode trazer desenvolvimento físico para qualquer pessoa. Manuais de memorização, estudos matemáticos, leitura disciplinada, academicismo, sessões de terapia e aconselhamento podem trazer desenvolvimento mental e emocional. Esses dimensões são desenvolvidas pela ação do homem.
Mas espiritualidade só pode ser desenvolvida pelo poder de Deus, como diz a Bíblia:
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2:14)
A espiritualidade é aquele conjunto de elementos (amor, fé, bondade, humildade, paciência, mansidão, domínio próprio, etc…)  que interagem com a mente e com o corpo, mas não são visíveis e nem mensuráveis e nem seguem a lógica das coisas físicas (corpo) e nem da mente. A força de vontade, as emoções e o intelecto interagem com a espiritualidade, e dependendo como essa interação ocorre podemos ter crescimento e desenvolvimento de nossa espiritualidade ou não
Uma igreja que planeja o crescimento integral de seus membros e desenvolve as qualidades de uma espiritualidade genuína será uma  igreja pronta para crescer.  Não se trata de quanto tempo se passa orando ou lendo a Bíblia, mas da intensidade em que se vive os frutos da ação do Espírito Santo. Entendemos que além da sã doutrina, das reuniões de oração e do bom método de ensino das Escrituras, precisamos aprender a viver e a transmitir a outros a fé com entusiasmo contagiante. 
Extraído por Voxdesertum em 27/05/2013
Autor: PrJómarson Dias - Dep Ministério Pessoal - AMC - Belo Horizonte - MG.
BIBLIOGRAFIA CITADA
WHITE, Ellen G. Atos dos apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1987.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

BODAS DE ALEXANDRITA - ALAÍDE E ROBIN


NOSSAS BODAS DE ALEXANDRITA 26 ANOS CASADOS

Meu Amor!

Mais um ano juntos!

Na compreensão tradicional hoje estamos comemorando bodas de Alexandrita.
O que dizer ao chegar a uma conquista de tamanha simbologia?
Esta pedra é uma das mais preciosas e caras do planeta até agora descobertas.
Casar, viver um ano, e comemorar bodas de papel não é mais fácil do que chegar até aqui, pois muitos extinguem o compromisso oficial do casamento, mesmo antes de se fazer um ano de união.
Mesmo considerando que o papel não chega a um valor tão alto, ele tem seu significado e utilidade assim como qualquer outro produto da terra, ou da indústria.
Lembra-se o quanto nos foi útil o papel quando começamos nosso namoro?
Nesta semana de oração da família eu até testemunhei sobre os bilhetes de declaração de amor que escrevi para você nos guardanapos nas mesas das casas de alimentos nos anos de inicio da nossa feliz relação.
O papel, símbolo do primeiro ano de casamento resistiu ao tempo, e hoje eu te escrevo em papel eletrônico. Vê como estamos chiques? Quanta evolução!
A vida continuou e nós alcançamos as bodas de algodão no segundo ano.
Como é bom refletir sobre a natureza e utilidade do algodão, mas sobre ele eu só quero deixar um pensamento, o de que ele é algo que serve para enxugar as lesões expostas feitas por alguns arranhões naturais causados pelos ajustes relacionais iniciais de duas criaturas diferentes e pecadoras, que serão diferentes o resto da vida.
O terceiro ano as bodas de couro, ou trigo – vou chamar o couro de cobertura para nos aquecer do frio dos dias turvos, aliás, foi uma veste de couro que Deus colocou sobre o primeiro casal, quando aconteceu o primeiro desequilíbrio conjugal; e ao trigo vou agradecer a Deus por não ter deixado nos faltar o pão de cada dia, assim como não o faltou para Adão e Eva. Isto se chama graça.
As bodas do quarto ano, as de flores e frutas, ou cera para alguns estudiosos.
Que maravilha!
Nem tudo são flores e frutas, mas ficou o perfume das flores, e com a graça de Deus pudemos também quebrantar os espinhos, e deles tirar experiências positivas para prosseguirmos.
Ao analisar a cera, encontramos duas propriedades incríveis nela, que em simbolizando bodas nos ensina que à luz do sol do calor das divergências a cera amolece, mas ao acontecer da calmaria ela endurece, calafetando como uma argamassa as ranhuras das estruturas basilares do edifício casamento.
De repente chegamos às bodas de madeira, ou ferro no quito ano juntos.
Toda madeira bem tratada e bem acabada com o fino verniz revela o brilho de uma vida estável, mas o que dizer do ferro?
Às vezes nos foi necessário um caráter firme e rígido como o ferro diante dos infortúnios pertinentes à vida da família.
É necessária a firmeza do ferro para compreender a constante necessidade dos ajustes diários nas mutações da vida a dois.
Oh! Quase ia me esquecendo de algo maravilhoso do período compreendido entre as bodas de papel e as de algodão.
Assim com é suave o toque ao algodão, nossa vida foi agraciada com o toque suavizante do amor de Deus no presente que chegou para nós em 03 de março de 1989 – Obrigado sobrinha Paula, que escolheu o nome de nossa filha.
Chegaram às bodas de perfume, ou açúcar como denominam algumas versões.
Perfume, ou açúcar, qualquer dos dois têm seu lugar na história da humanidade.
Às vezes a vida necessita de um perfume bem leve para purificar o ar, mas com ele ou não temos a responsabilidade de através da vida individual, ou a dois espalhar o perfume da presença de Cristo ao mundo infectado pelo odor fétido do pecado.
Por outro lado, às vezes acontecem dias amargos, que necessitam uma pitada de açúcar, basta uma leve pitada de açúcar para representar a doçura do evangelho da graça de Cristo presente no lar.
Muitos alegam sobre o mito, que aos sete anos os casamentos sofrem transformações drásticas, e há os que definem este tempo como um teste eficaz para a continuidade ou não, no entanto, para nós, sete anos foram considerados como uma real fechadura plena de todas as vitórias até nesse ciclo alcançadas pela graça de Deus.
É interessante que o latão é uma composição onde predomina cobre e outros metais macios de baixo ponto de fusão.
Não obstante à sua resistência menor do que o ferro levado ao fogo, em se tratando de relacionamentos o latão pode ser polido e produzir um brilho atraente.
Se considerarmos bodas de lã, é o bastante agradecer a Deus por ter dado Cristo em nosso lugar, e nos tornar mais brancos do que a lã dentro de Seu sábio critério, independente de nosso assombro diante de tamanha graça.  
Foi exatamente no período das bodas de lã que fomos batizados, e aqui eu prefiro que prevaleça o símbolo mais propicio, o da lã.
Ao oitavo ano chegamos às bodas de papoula, ou barro – Dois elementos com características interessantes.
Pouco conheço sobre a papoula, mas sei que dela pode-se extrair o ópio, um óleo cuja substância prevalecente é um sonífero forte.
Às vezes há momentos em que dormir é o melhor remédio, até que a poeira que ofusca nosso discernimento abaixe.
Isto é bom, porque durante o sono a vida descansa nos braços do Eterno, ao recobrarmos podemos descansados agir com mais clareza e discernimento.
Tomando o barro como símbolo, alegremo-nos sobremaneira, porque dentre as variadas utilidades do barro, uma é excepcional: Dele o Oleiro Eterno faz nos tornar vasos de honra a cada dia para o Seu serviço no templo da vida, valorizando nossa existência e habilitando-nos a servir um ao outro no ambiente sagrado do casamento.
Chegamos aos nove anos com as bodas de cerâmica, ou vime – Como uma cerâmica em seu mais alto brilho, podemos refletir a luz do sol da justiça para todos os que estão ao nosso redor.
Se optarmos pelo vime, Deus nos confirma a certeza, que assim como um cesto de vime protegeu a vida do menino Moisés nas águas do Nilo, temos a certeza que nosso casamento não naufragou quando as águas de alguma forma tentaram submergi-lo.
Dez anos de casados – Bodas de estanho ou zinco – dois metais moles, também de baixo ponto de fusão – Quem às vezes não tem dificuldades de resistir às provas de fogo do dia a dia?
Vencemos a prova das bodas de dez anos com as bênçãos de Deus, e celebramos um lindo culto ministrado pelo amigo pastor Eurípedes Vieira de Carvalho. Obrigado amigo! Você continua sendo parte de nossa vida por toda a eternidade.
Entramos para os onze anos de casados! Epa! Bodas de aço – Nem notamos – De alguma forma Deus nos fez resistentes aos altos e baixos gerados pelo começo das perdas de poder aquisitivo fora da ativa profissional.
A saúde estava em ordem e tudo estava bem.
Passamos também pelas bodas de seda, linho, marfim, cristal, ou seja, doze, treze, quatorze e quinze anos.
Estes elementos simbolizados no decorrer dos anos representaram o nosso desejo de continuar juntos na subseqüente jornada que nos levará à recompensa de um lar eterno.
Seria impossível não creditar às bodas de safira, nossos dezesseis anos de casados um grande reconhecimento.
O reconhecimento ao amigo Pr Jómarson da Silva Dias pela lindíssima cerimônia realizada na Igreja Central de Coronel Fabriciano.
Esta cerimônia acalentou o nosso coração de forma quase que milagrosa, pois no ano anterior, o ministro da época alegou que não era costume dele celebrar bodas de quinze anos de casamento, e que não faria de forma alguma a cerimônia para nós.
Obrigado pastor amigo Jómarson e família! Temos símbolos do presente que você nos ofereceu até hoje em casa.
Safira e turmalina para alguns, representam os dezesseis anos de casamento, e meu sonho real com a cor azul foi satisfeito – do jeito que eu sonhei a decoração foi feita.
Quando entrarmos de mãos dadas na igreja eu me senti quase no céu; quase tive um troço.
Embora eu me sinta habilitado para continuar descrevendo as bodas subsequentes: rosa, turquesa,  água marinha, porcelana, zircão, louça, palha e opala, esta atitude iria fazer com que eu estendesse muito o texto e cansar minha amada Alaíde Helena. 
Chegamos às bodas de prata, os vinte e cinco anos de casamento!
Confesso que foi uma tristeza muito grande não estarmos em condições de fazermos uma comemoração correspondente ao significado do acontecimento.
Fomos para SP e passamos aquela quarta feira com a nossa filha e o Wanderson, nosso futuro genro.
A prata foi um dos símbolos importantes que representou uma fase dos impérios mundiais, o império dos medos e persas.
Aquele império caiu para dar entrada a outro, mas o nosso casamento continua firme, porque Deus não fez o casamento para ser destruído.
Obrigado mais uma vez ao pastor Hélio Carnassale, pela gentileza de fazer uma aplicação maravilhosa naquele culto, e permitir que ali trocássemos as nossas alianças fizéssemos nossa renovação de compromisso mútuo.
Alaíde!
Mais um ano se passou, e hoje chegamos às bodas de alexandrita.
Esta pedra tem a característica de mudar de cor quando exposta à luz, e, segundo os estudiosos é isto que a torna tão rara, preciosa e de tão alto valor.
Como esta pedra rara Alaíde, você, exposta na presença da luz de Deus apresenta um brilho diferenciado a cada dia ao meu lado, e me desculpe, se eu às vezes fico perdido sob o brilho de sua presença.
Desde que nos casamos temos sido expostos a variadas circunstâncias, que nos tem provado por demais, mas pelo que podemos perceber o calor destas circunstâncias tem se transformado em luz, e nos dado condições de brilhar testemunhando que casamento para nós é, e será sempre uma instituição que merece ser cultivada, reverenciada, defendida e vivida, pois toda estabilidade e sustentabilidade da sociedade dependem de lares estruturados nesta base cujo fundamento é Deus, o criador e mantenedor dos lares e do universo.
Obrigado Alaíde Helena por estar me complementando há mais de vinte e seis anos!
Obrigado Amanda Marillac, por nos dar o privilégio de ser quem você tem sido há vinte e quatro anos como filha!
Obrigado aos nossos familiares de ambos os lados, pelo apoio nesta jornada!
Obrigado a todos os amigos que fazem parte do nosso relacionamento do dia a dia.
Obrigado Deus, por sermos quem somos, e por sermos completos em Cristo, e pela graça de juntos formarmos uma família; uma equipe poderosa n’Aquele que nos fortalece.
Alaíde! Quero renovar minha aliança com você para o resto de meus dias! E você? Topa esta façanha?
Eu te Amo!
Seu amado Robson. – 09/05/2013.
www.voxdesertum.blogspot.com