segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O ENCONTRO DE GIGANTES PARA SALVAR O MEIO AMBIENTE E A FAMÍLIA

O ENCONTRO DE GIGANTES DA HUMANIDADE
EM BENEFÍCIO DA FAMÍLIA E DO ECOSSISTEMA

                Assim como nunca serão apagados, a lembrança, o fato e os efeitos de 11 de Setembro de 2001 das páginas da história da humanidade, o encontro de líderes, o chefe da Igreja Católica e o chefe da maior potência civil e política do mundo, planejado para 23 de setembro do ano em curso, também trará seus efeitos; torcemos para que estes sejam positivos, ao contrário dos daquela fatídica data.
             Pois bem.
            De todos os esforços até agora exercidos, pelo menos intencionalmente louváveis em prol da salvação do planeta no que respeita ao ecossistema, podemos afirmar, pelo menos com relativa convicção, que não temos avançado positiva, decidida e concretamente em favor da proteção do meio ambiente.
            E por quê?
            É simples, embora a resposta seja um tanto complexa.
            Ninguém foi capaz de depor nas mesas de reuniões dos blocos dos gigantes internacionais a taça do mais perverso veneno existente no coração do homem, o orgulho. Sendo este o pai do egoísmo, nós, seres humanos, não somos suficientemente fortes para, sozinhos, livrarmo-nos dele, pois, queiramos ou não, somos dependentes em tudo precisamente do Criador do ambiente em que vivemos. Existe no âmago do coração humano o mordaz, arrogante e pernicioso desejo de ser autônomo de Deus e de ocupar o Seu lugar na busca de resposta aos impasses humanos. Essencialmente é esta a causa básica do fracasso até agora na demanda político/demagógica, por parte dos grandes, de soluções para os problemas vinculados ao meio ambiente.
            Embora sejamos indistintamente responsáveis no que corresponde à nossa parte em preservar e cumprir os princípios que estabelecem uma correta convivência com os recursos naturais do mundo como nosso habitat, é inegável que os elementos, para não dizer as nações, que detém maior autonomia no controle e emprego precisamente desses recursos, sejam tão mais idôneos na preservação dos mesmos, quanto mais influentes são em determinar o destino dos homens e das condições de vida no planeta.
            O ideal seria que todos, cada indivíduo e cada nação, tivessem consciência de que ninguém é “dono do mundo” para fazer nele o que bem entende, senão Aquele que o criou e o preserva, a despeito dos abusos infligidos ao ambiente. Na verdade, Deus é o único que pode salvar a Terra e as formas de vida nela existentes, de forma especial os
seres humanos criados à Sua imagem e semelhança.
            Que o Criador está profundamente interessado na preservação deste mundo, e não está nada satisfeito com os abusos nele perpetrados, se vê inequivocamente no livro mais profético da Bíblia, o Apocalipse, onde está escrito que chegará o tempo em que Deus há de destruir “os que destroem a Terra” (ver Apocalipse 11:18).
            É natural que homens que visam atuar como benfeitores da humanidade, como o papa atual, Francisco [Jorge Mário Bergoglio], o homem 266 na hierarquia tradicional do Catolicismo, e o atual presidente dos Estados Unidos, a nação mais desenvolvida do mundo, [Barack Obama] se unam no interesse de fazer algo mais concreto que venha minimizar os efeitos severos e inegáveis dos desastres ecológicos que já começam a se mostrar irreversíveis. Tudo isso, segundo os estudiosos da Bíblia, faz parte, afinal, do quadro profético para nosso tempo.
            De fato, o presente contexto deve nos compelir a ponderar, com a devida atenção e carinho, sobre os fatos que se desenrolam ante a expectação de todos. Não seria que, um evento transcendental, mundialmente inédito, estaria por ocorrer, e que resultaria na culminação final do propósito da completa história da raça humana? Afinal, homem algum pode, a não ser pela revelação e método do Deus Altíssimo (Daniel 2:28), resolver as questões que afligem os viventes da Terra. Assim foi e assim sempre será, até que tudo se cumpra como Jesus definiu.
            Entendemos que as intenções ora manifestas são as melhores e mais bem intencionadas, e nosso reconhecimento e congratulação àqueles que, responsavelmente, e com sinceridade de coração e propósito, desejam minorar os sofrimentos da humanidade.
            São bem-vindos todos os esforços, desde que fique resguardada e garantida a perfeita liberdade de consciência para cada ser humano, inclusive no tocante à diversidade de fé; e que tal prerrogativa contribua frontalmente para adequadas e concretas iniciativas que concorram para a salvação do ecossistema terrestre, pois o Criador foi e é capaz de harmonizar a diversidade sem prejuízo de quem quer que seja.
Os homens fortes há muito vem alinhavando posturas preparativas para o selamento de um compromisso global que resulte em salvação para o planeta, e talvez isto possa até resultar em prejuízo de grupos minoritários que viabilizem soluções por outros meios. no que tange ao fator legalização da obediência. [Obediência compulsória às decisões humanas].
            Toda movimentação a favor e em favor da família mundial precisa se fundamentar na expressa vontade revelada dAquele que criou essa família, se é esperado que essa movimentação logre resultados positivos. A cada instante a humanidade tem sido levada a crer que a globalização de sistemas, de culturas, de costumes e até mesmo da religião sob a mesma bandeira seja a solução para os problemas que tem resultado no sofrimento globalizado da humanidade.
            Milhares são levados a crer que seja correto tudo que se fizer para resguardar o descanso semanal em família, sob o pretexto de que seja oficializado um dia para a cessação das atividades comuns, e para nos dirigirmos a Deus, a fim de conquistar Sua misericórdia para o meio ambiente e para o nosso bem. Isto, no entanto, pode ser uma faca de dois gumes, se tais medidas não se harmonizarem com os postulados bíblicos, pois as Sagradas Escrituras, principalmente no Pentateuco escrito por Moisés sob inspiração divina, prescreve de forma simples, embora detalhada, tudo o que era esperado que os seres humanos fizessem para resguardar a qualidade produtiva e ambiental da Terra; em outras palavras, aquele era o melhor plano de desenvolvimento sustentável que jamais houvera sido formulado.
            Por exemplo, a Terra descansava da semeadura e da colheita durante um ano, após seis anos de cultivo [o sétimo] era o ano do JUBILEU DA TERRA, (Levítico 25:1 a 7) no molde simbólico da extensão do descanso semanal do santo sábado instituído no Éden. Aliás, o termo sábado envolve a ideia de descanso, pois significa “cessação”, naturalmente do labor.
            Não era apenas um dia, mas um completo ano sabático de descanso para salvar o ecossistema e resguardar os direitos de propriedade de todos. (Levítico 25). Prova é que enquanto o povo de Deus cumpriu o que Ele determinou, e da forma como determinou, não lhe faltou o necessário à sobrevivência.
            Não sou contra o “desenvolvimento sustentável da indústria”, e tenho plena certeza que nem Deus é; mas a usura levou o homem ao extremo do descuido, e chegamos aonde chegamos, com um “desequilíbrio ecológico insustentável.”
            Como cristão, procuro descansar de minhas atividades comuns de subsistência no dia estabelecido e determinado por Deus, o sétimo da semana da criação conhecido como sábado, e estou pronto para aproveitar também qualquer outro dia adicional a ser estabelecido pelos homens para o descanso da minha família, o que certamente concorrerá para que eu tenha mais um tempo para continuar a obra missionária a mim confiada por Jesus (ver Mateus 28:19-20).
            Parabéns a todos quantos estejam imbuídos do verdadeiro espírito de Cristo em fazer algo pela humanidade. Não gostaria, entretanto, de ser rotulado de fundamentalista ao defender o verdadeiro plano de Deus para salvar o Planeta, o que nenhum plano meramente humano tem feito ou venha a fazer por si mesmo.

Róbson Silva. 21/09/2015.