sábado, 19 de outubro de 2013

PERDÃO GENUÍNO

QUANTO CUSTA O PERDÃO GENUÍNO?

É incrível vivermos em um cenário onde a violência e o ódio em todas as suas formas são pratos comuns no selft service da vida. É também assustador ouvir a cada dia o uso cada vez mais crescente da expressão adversativa “mas”, quando se trata de perdoar, ou aceitar o perdão de alguém.
A natureza pecaminosa tem a cada dia sido endurecida a ponto de não discernirmos mais o verdadeiro princípio envolvido nos relacionamentos, onde aparece a necessidade de exercitar o divino dom do perdão.
É comum nos escondermos atrás de nossa incapacidade de perdoar a nós mesmos e alegar: “Eu perdôo, “mas”... e vice versa.”
Afinal. O que é o perdão genuíno? Custa alguma coisa?
Toda expressão de relacionamento perdoador, seguida do adversativo “mas”, normalmente não é genuína, não é verdadeira e nem real. Muitos de nós usamos esta estratégia para apenas ganhar tempo, ou para não ter que abrir mão de algum ganho, visto que se abdicar do orgulho é contrário à nossa natureza.
O perdão real nasce de um coração primeiramente transformado pelo poder de Deus e cônscio de sua própria aceitação do perdão recebido na cruz do calvário.
A suma é: “Perdoamos, porque somos perdoados”. É daqui que nascem todos os atributos essenciais fortalecedores da disposição de dar e receber perdão. Isto não é algo explicável pelo homem finito e frágil, pois é um milagre de Deus.
Nossa natureza após a queda edênica perdeu a natureza deste milagre, e só a intervenção de Cristo por meio do poder e obra do Espírito Santo é capaz de nos fazer compreender este significado importado da cruz do calvário.
Enquanto não carregarmos em nosso íntimo a experiência da soberana graça perdoadora de Deus, não estaremos prontos para perdoar, ou receber perdão de verdade.
Pendurado naquela cruz, Jesus elevou sua sublime voz ao Pai e disse: Perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem! Ele estava dizendo para todo o universo, e especialmente para mim e para cada pecador, que a realidade do perdão estava e continuaria disponível para qualquer um, que arrependido estivesse disposto a recebê-lo mediante o reconhecimento sincero de seu sacrifício.

Então, quanto custa o perdão? Exatamente a renúncia do “EU”, isto é, do meu egoísmo. Cristo renunciou a tudo por minha causa, para que o perdão fosse efetivamente pleno.
É isso que me faz cair em mim mesmo, e reconhecer que errei e que não posso resolver com a minha justiça a demanda da culpa, e então, devo correr e me prostrar diante do torno da cruz e do ofendido e derramar meu apelo de perdão.
Todo aquele ou aquela, que carregar no íntimo a defesa do “orgulho próprio”, não está em condições de perdoar ou receber perdão.
O perdão não é um negócio que Deus faz conosco, não é uma chantagem emocional sob qualquer pretexto, isto só amplia o peso da culpa do ofensor e demonstra minha hipocrisia.
No perdão exalta-se a nobreza da demonstração de investimento em um novo começo. Se no gesto de perdoar não se promover paz, alegria, e leveza do ser aos envolvidos, algo não funcionou, e não se operou de fato o dom do perdão.
Perdoar é um gesto da mais alta nobreza, e o perdão não exime o ofensor das consequencias dos seus atos ofensores, mas lhe garantem a cura das feridas.
Jesus deu gratuitamente um perdão pleno e absoluto, com o pagamento à vista com seu próprio sangue, e assim o fazendo deu-nos um cheque em branco como crédito, ou um cartão de crédito para que gastemos sem temor perdoando o próximo como fomos perdoados.
Existe tempo de cura para o ofensor, mas jamais perdão às prestações, e se assim fosse o ofensor estaria sob um sofrimento tão grande que dificilmente seria restabelecido no âmbito da confiança e reintegração à harmonia com a fonte da vida.
Só, e somente a partir desta compreensão sobre perdão é que começamos a crescer na graça e no preparo para perdoar de fato.
Em sua jornada ministerial na terra Jesus centralizou Sua obra em perdoar, salvar, curar e libertar os aflitos, cansados e oprimidos. Não podemos encontrar nas escrituras sagradas, um momento sequer, no ministério e obra de Cristo, em que ele estipulasse qualquer preço ou condição de Sua parte para perdoar alguém sufocado pelo peso da culpa, isto é, apenas dava a ordem ao pecador que a ele recorria para que levantasse e não retornasse ao pecado.
Qual era o resultado? Nem sempre um caído era curado de uma só vez, isto é caia de novo e Jesus novamente perdoava.
Conhecendo além do exterior a fraqueza humana, ele sabia que nenhum pecador, por mais vil que possa ser, ou por melhor que possa parecer ser, não tem a mínima capacidade em si mesmo de cumprir quaisquer exigências para ser perdoado.

O perdão verdadeiro ou com letras grandes [PERDÃO] nada exige do réu. Exigência não é perdão de fato. É conveniência, e quando as conveniências terminam, os relacionamentos amarelam, murcham secam e morrem. O perdão nascido do amor verdadeiro deixa o culpado livre para tomar sua decisão.
O culpado que confessa seus pecados com medo das consequencias ou em função das exigências que não partem do sincero amor, dificilmente perceberá o amor agindo em sua restauração.
A única senha que deve prevalecer em nossos relacionamentos é a senha da sincera confiança. Não existe senha mais segura do que esta de quatro letras. AMOR.
Que Deus, pelo ministério e obra do Espírito Santo nos conceda a graça do dom do perdão incondicional tal como o recebemos na cruz do calvário.

Autor: WWW.voxdesertum.blogspot.com  (Robson Silva)


   



segunda-feira, 27 de maio de 2013

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DE IGREJA 01

O que é espiritualidade?

artigo - espiritualidade contagiante
No artigo “Uma carroça de rodas quebradas”  falamos das oito características fortemente desenvolvidas em igrejas que crescem. Hoje falaremos sobre a terceira marca de qualidade: espiritualidade contagiante.
Se a igreja fosse um automóvel, a espiritualidade contagiante seria o combustível. De que serve o motor mais potente do mundo se o tanque de combustível está vazio, se falta energia? Uma igreja que não cresce espiritualmente e não vive sua fé com entusiasmo, fica emperrada e jamais sairá do lugar.
A autora Ellen G. White aponta para essa necessidade: “a menos, porém, que os membros da igreja de Deus hoje estejam em viva associação com a Fonte de todo o crescimento espiritual, não estarão prontos para o tempo da ceifa” (WHITE, 1987, p.55).
Mas para entender esta marca de qualidade, precisamos definir “o que é espiritualidade”. Uma pesquisa apresentada pelo Núcleo de Missões e Crescimento de Igreja (NUMCI) entre 220 pessoas cristãs mostrou o que significa espiritualidade para essas pessoas:
- 87% dizem que espiritualidade é orar, ler a Bíblia e buscar a Deus.
- 09% dizem que espiritualidade é um caminho que o crente trilha com Deus.
- 04% dizem que espiritualidade é uma dimensão dentro de nós que Deus quer ter acesso e desenvolver.

Muitos cristãos pensam que espiritualidade é orar, ter comunhão, ler a bíblia – e acreditam que podem medir seu grau de espiritualidade pelo tempo que passam de joelhos e pela fidelidade no ano bíblico . Não podemos confundir espiritualidade com aquilo que fazemos para dar oportunidade para Deus desenvolvê-la. Oração, comunhão, leitura da bíblia, ao contrário do que a maioria pensa não são expressões da  espiritualidade, são meios de nos colocar no lugar certo para Deus desenvolver a espiritualidade em nós.
Quem desenvolve a espiritualidade em nós é Deus, não temos domínio sobre essa dimensão de nosso ser. Espiritualidade não pode ser adquirida por instrumentos humanos ou medida pelos sentidos.
O desenvolvimento espiritual não segue a lógica do desenvolvimento físico, mental e emocional. Esses dimensões são dominadas pelo homem: um bom personal trainer, uma academia bem equipada, uma dieta equilibrada e uma dose  diária de exercícios pode trazer desenvolvimento físico para qualquer pessoa. Manuais de memorização, estudos matemáticos, leitura disciplinada, academicismo, sessões de terapia e aconselhamento podem trazer desenvolvimento mental e emocional. Esses dimensões são desenvolvidas pela ação do homem.
Mas espiritualidade só pode ser desenvolvida pelo poder de Deus, como diz a Bíblia:
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2:14)
A espiritualidade é aquele conjunto de elementos (amor, fé, bondade, humildade, paciência, mansidão, domínio próprio, etc…)  que interagem com a mente e com o corpo, mas não são visíveis e nem mensuráveis e nem seguem a lógica das coisas físicas (corpo) e nem da mente. A força de vontade, as emoções e o intelecto interagem com a espiritualidade, e dependendo como essa interação ocorre podemos ter crescimento e desenvolvimento de nossa espiritualidade ou não
Uma igreja que planeja o crescimento integral de seus membros e desenvolve as qualidades de uma espiritualidade genuína será uma  igreja pronta para crescer.  Não se trata de quanto tempo se passa orando ou lendo a Bíblia, mas da intensidade em que se vive os frutos da ação do Espírito Santo. Entendemos que além da sã doutrina, das reuniões de oração e do bom método de ensino das Escrituras, precisamos aprender a viver e a transmitir a outros a fé com entusiasmo contagiante. 
Extraído por Voxdesertum em 27/05/2013
Autor: PrJómarson Dias - Dep Ministério Pessoal - AMC - Belo Horizonte - MG.
BIBLIOGRAFIA CITADA
WHITE, Ellen G. Atos dos apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1987.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

BODAS DE ALEXANDRITA - ALAÍDE E ROBIN


NOSSAS BODAS DE ALEXANDRITA 26 ANOS CASADOS

Meu Amor!

Mais um ano juntos!

Na compreensão tradicional hoje estamos comemorando bodas de Alexandrita.
O que dizer ao chegar a uma conquista de tamanha simbologia?
Esta pedra é uma das mais preciosas e caras do planeta até agora descobertas.
Casar, viver um ano, e comemorar bodas de papel não é mais fácil do que chegar até aqui, pois muitos extinguem o compromisso oficial do casamento, mesmo antes de se fazer um ano de união.
Mesmo considerando que o papel não chega a um valor tão alto, ele tem seu significado e utilidade assim como qualquer outro produto da terra, ou da indústria.
Lembra-se o quanto nos foi útil o papel quando começamos nosso namoro?
Nesta semana de oração da família eu até testemunhei sobre os bilhetes de declaração de amor que escrevi para você nos guardanapos nas mesas das casas de alimentos nos anos de inicio da nossa feliz relação.
O papel, símbolo do primeiro ano de casamento resistiu ao tempo, e hoje eu te escrevo em papel eletrônico. Vê como estamos chiques? Quanta evolução!
A vida continuou e nós alcançamos as bodas de algodão no segundo ano.
Como é bom refletir sobre a natureza e utilidade do algodão, mas sobre ele eu só quero deixar um pensamento, o de que ele é algo que serve para enxugar as lesões expostas feitas por alguns arranhões naturais causados pelos ajustes relacionais iniciais de duas criaturas diferentes e pecadoras, que serão diferentes o resto da vida.
O terceiro ano as bodas de couro, ou trigo – vou chamar o couro de cobertura para nos aquecer do frio dos dias turvos, aliás, foi uma veste de couro que Deus colocou sobre o primeiro casal, quando aconteceu o primeiro desequilíbrio conjugal; e ao trigo vou agradecer a Deus por não ter deixado nos faltar o pão de cada dia, assim como não o faltou para Adão e Eva. Isto se chama graça.
As bodas do quarto ano, as de flores e frutas, ou cera para alguns estudiosos.
Que maravilha!
Nem tudo são flores e frutas, mas ficou o perfume das flores, e com a graça de Deus pudemos também quebrantar os espinhos, e deles tirar experiências positivas para prosseguirmos.
Ao analisar a cera, encontramos duas propriedades incríveis nela, que em simbolizando bodas nos ensina que à luz do sol do calor das divergências a cera amolece, mas ao acontecer da calmaria ela endurece, calafetando como uma argamassa as ranhuras das estruturas basilares do edifício casamento.
De repente chegamos às bodas de madeira, ou ferro no quito ano juntos.
Toda madeira bem tratada e bem acabada com o fino verniz revela o brilho de uma vida estável, mas o que dizer do ferro?
Às vezes nos foi necessário um caráter firme e rígido como o ferro diante dos infortúnios pertinentes à vida da família.
É necessária a firmeza do ferro para compreender a constante necessidade dos ajustes diários nas mutações da vida a dois.
Oh! Quase ia me esquecendo de algo maravilhoso do período compreendido entre as bodas de papel e as de algodão.
Assim com é suave o toque ao algodão, nossa vida foi agraciada com o toque suavizante do amor de Deus no presente que chegou para nós em 03 de março de 1989 – Obrigado sobrinha Paula, que escolheu o nome de nossa filha.
Chegaram às bodas de perfume, ou açúcar como denominam algumas versões.
Perfume, ou açúcar, qualquer dos dois têm seu lugar na história da humanidade.
Às vezes a vida necessita de um perfume bem leve para purificar o ar, mas com ele ou não temos a responsabilidade de através da vida individual, ou a dois espalhar o perfume da presença de Cristo ao mundo infectado pelo odor fétido do pecado.
Por outro lado, às vezes acontecem dias amargos, que necessitam uma pitada de açúcar, basta uma leve pitada de açúcar para representar a doçura do evangelho da graça de Cristo presente no lar.
Muitos alegam sobre o mito, que aos sete anos os casamentos sofrem transformações drásticas, e há os que definem este tempo como um teste eficaz para a continuidade ou não, no entanto, para nós, sete anos foram considerados como uma real fechadura plena de todas as vitórias até nesse ciclo alcançadas pela graça de Deus.
É interessante que o latão é uma composição onde predomina cobre e outros metais macios de baixo ponto de fusão.
Não obstante à sua resistência menor do que o ferro levado ao fogo, em se tratando de relacionamentos o latão pode ser polido e produzir um brilho atraente.
Se considerarmos bodas de lã, é o bastante agradecer a Deus por ter dado Cristo em nosso lugar, e nos tornar mais brancos do que a lã dentro de Seu sábio critério, independente de nosso assombro diante de tamanha graça.  
Foi exatamente no período das bodas de lã que fomos batizados, e aqui eu prefiro que prevaleça o símbolo mais propicio, o da lã.
Ao oitavo ano chegamos às bodas de papoula, ou barro – Dois elementos com características interessantes.
Pouco conheço sobre a papoula, mas sei que dela pode-se extrair o ópio, um óleo cuja substância prevalecente é um sonífero forte.
Às vezes há momentos em que dormir é o melhor remédio, até que a poeira que ofusca nosso discernimento abaixe.
Isto é bom, porque durante o sono a vida descansa nos braços do Eterno, ao recobrarmos podemos descansados agir com mais clareza e discernimento.
Tomando o barro como símbolo, alegremo-nos sobremaneira, porque dentre as variadas utilidades do barro, uma é excepcional: Dele o Oleiro Eterno faz nos tornar vasos de honra a cada dia para o Seu serviço no templo da vida, valorizando nossa existência e habilitando-nos a servir um ao outro no ambiente sagrado do casamento.
Chegamos aos nove anos com as bodas de cerâmica, ou vime – Como uma cerâmica em seu mais alto brilho, podemos refletir a luz do sol da justiça para todos os que estão ao nosso redor.
Se optarmos pelo vime, Deus nos confirma a certeza, que assim como um cesto de vime protegeu a vida do menino Moisés nas águas do Nilo, temos a certeza que nosso casamento não naufragou quando as águas de alguma forma tentaram submergi-lo.
Dez anos de casados – Bodas de estanho ou zinco – dois metais moles, também de baixo ponto de fusão – Quem às vezes não tem dificuldades de resistir às provas de fogo do dia a dia?
Vencemos a prova das bodas de dez anos com as bênçãos de Deus, e celebramos um lindo culto ministrado pelo amigo pastor Eurípedes Vieira de Carvalho. Obrigado amigo! Você continua sendo parte de nossa vida por toda a eternidade.
Entramos para os onze anos de casados! Epa! Bodas de aço – Nem notamos – De alguma forma Deus nos fez resistentes aos altos e baixos gerados pelo começo das perdas de poder aquisitivo fora da ativa profissional.
A saúde estava em ordem e tudo estava bem.
Passamos também pelas bodas de seda, linho, marfim, cristal, ou seja, doze, treze, quatorze e quinze anos.
Estes elementos simbolizados no decorrer dos anos representaram o nosso desejo de continuar juntos na subseqüente jornada que nos levará à recompensa de um lar eterno.
Seria impossível não creditar às bodas de safira, nossos dezesseis anos de casados um grande reconhecimento.
O reconhecimento ao amigo Pr Jómarson da Silva Dias pela lindíssima cerimônia realizada na Igreja Central de Coronel Fabriciano.
Esta cerimônia acalentou o nosso coração de forma quase que milagrosa, pois no ano anterior, o ministro da época alegou que não era costume dele celebrar bodas de quinze anos de casamento, e que não faria de forma alguma a cerimônia para nós.
Obrigado pastor amigo Jómarson e família! Temos símbolos do presente que você nos ofereceu até hoje em casa.
Safira e turmalina para alguns, representam os dezesseis anos de casamento, e meu sonho real com a cor azul foi satisfeito – do jeito que eu sonhei a decoração foi feita.
Quando entrarmos de mãos dadas na igreja eu me senti quase no céu; quase tive um troço.
Embora eu me sinta habilitado para continuar descrevendo as bodas subsequentes: rosa, turquesa,  água marinha, porcelana, zircão, louça, palha e opala, esta atitude iria fazer com que eu estendesse muito o texto e cansar minha amada Alaíde Helena. 
Chegamos às bodas de prata, os vinte e cinco anos de casamento!
Confesso que foi uma tristeza muito grande não estarmos em condições de fazermos uma comemoração correspondente ao significado do acontecimento.
Fomos para SP e passamos aquela quarta feira com a nossa filha e o Wanderson, nosso futuro genro.
A prata foi um dos símbolos importantes que representou uma fase dos impérios mundiais, o império dos medos e persas.
Aquele império caiu para dar entrada a outro, mas o nosso casamento continua firme, porque Deus não fez o casamento para ser destruído.
Obrigado mais uma vez ao pastor Hélio Carnassale, pela gentileza de fazer uma aplicação maravilhosa naquele culto, e permitir que ali trocássemos as nossas alianças fizéssemos nossa renovação de compromisso mútuo.
Alaíde!
Mais um ano se passou, e hoje chegamos às bodas de alexandrita.
Esta pedra tem a característica de mudar de cor quando exposta à luz, e, segundo os estudiosos é isto que a torna tão rara, preciosa e de tão alto valor.
Como esta pedra rara Alaíde, você, exposta na presença da luz de Deus apresenta um brilho diferenciado a cada dia ao meu lado, e me desculpe, se eu às vezes fico perdido sob o brilho de sua presença.
Desde que nos casamos temos sido expostos a variadas circunstâncias, que nos tem provado por demais, mas pelo que podemos perceber o calor destas circunstâncias tem se transformado em luz, e nos dado condições de brilhar testemunhando que casamento para nós é, e será sempre uma instituição que merece ser cultivada, reverenciada, defendida e vivida, pois toda estabilidade e sustentabilidade da sociedade dependem de lares estruturados nesta base cujo fundamento é Deus, o criador e mantenedor dos lares e do universo.
Obrigado Alaíde Helena por estar me complementando há mais de vinte e seis anos!
Obrigado Amanda Marillac, por nos dar o privilégio de ser quem você tem sido há vinte e quatro anos como filha!
Obrigado aos nossos familiares de ambos os lados, pelo apoio nesta jornada!
Obrigado a todos os amigos que fazem parte do nosso relacionamento do dia a dia.
Obrigado Deus, por sermos quem somos, e por sermos completos em Cristo, e pela graça de juntos formarmos uma família; uma equipe poderosa n’Aquele que nos fortalece.
Alaíde! Quero renovar minha aliança com você para o resto de meus dias! E você? Topa esta façanha?
Eu te Amo!
Seu amado Robson. – 09/05/2013.
www.voxdesertum.blogspot.com
  







terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA DO TRABALHO


TRABALHADORES!

Estamos entrando em mais um dia de comemorações onde nos palanques dos políticos tentarão provar o crescimento sustentável do Brasil através das mirabolantes fórmulas matemáticas de desenvolvimento social com suas enfadonhas e enganadoras estatísticas.
Que destino irônico para qualquer cidadão que se prese, e tenha um mínimo senso da dura realidade em que estamos vivendo!
Vivemos em plena época da propaganda enganosa em maioria dos meios de comunicação controlados pelo governo, que com malabarismo circense produz a ilusão de que tudo está bem.
Basta ir todos os dias às prateleiras dos supermercados para ver quanto vale seu dinheiro e saber na realidade o peso da inflação que "eles" alegam estar baixa.
Tudo está bem sim, mas para quem está no comando, e que não gasta de seu próprio bolso, e sim do bolso do povo. (Os cofres públicos).
Os trabalhadores foram enganados com promessas, e hoje estão quase a mendigar as migalhas dos patrões, e sem garantia alguma como outrora.
Nunca tivemos nas empresas uma estatística tão elevada de doenças psicossomáticas como agora, visto as pressões tão acirradas pelas quais passam os trabalhadores.
Estou falando de absenteísmo, uma das maiores causas de prejuízos para as próprias empresas, e que repercutem diretamente na renda que causa a miséria familiar.
E o pior, em muitos casos a Previdência Social não assume nenhum ônus na manutenção dos doentes, porque as "leis internas" desta falam mais alto do que os médicos que fazem sua parte em pedir o afastamento do trabalhador, que após periciado retorna ao trabalho sem a mínima condição de produzir.
Vivemos a "Lei do Cão" em um sistema chamado de Democracia Social - Você conhece democracia?
Os consultórios dos psiquiatras e psicólogos nunca estiveram tão abarrotados de trabalhadores doentes explorados pelos leões roedores de suas carnes.
Minhas declarações aqui não são acusações contra a administração política do país, estou postando aqui apenas o que eu posso, e tenho compreendido nas informações da mídia, até porque, não sou um promotor de justiça.
Hoje é um dia de reflexão para todo e qualquer trabalhador brasileiro em atividade, e para os que aspiram um dia trabalhar.
Para todos os lados o crime impera, posto que menores não tem tido a oportunidade que um dia eu tive desde os 14 anos poder aprender uma profissão com meio salário na CTPS.
Quem conhece a carteira profissional do menor aprendiz?
Pois é! Os militantes de hoje picham o governo militar, mas naquele governo não faltou oportunidade de trabalho para os adolescentes e para os jovens.
Naquele governo as famílias não tinham que amarrar filhos literalmente com cordas aos pés das camas por causa das crises de alucinação por drogas, ou pela abstinência destas.
Podíamos dormir com portas e janelas abertas, e hoje nem as cercas elétricas sobre os muros dão conta de conter a violência causada em grande parte pela ociosidade dos adolescentes e jovens que entram cedo na rota do crime.
Amigos trabalhadores! 
É tempo de rever conceitos sobre sobre o significado de uma verdadeira democracia!
Democracia é: Trabalho digno para todos os cidadãos, saúde para os aposentados e pensionistas, moradia em lugares seguros para todos os trabalhadores brasileiros, e especialmente EDUCAÇÃO de QUALIDADE, igual a dos anos 50, 60 e 70 para todos. 
É a EDUCAÇÃO que faz trabalhadores e cidadãos sadios, conscientes do dever e prontos para servir à pátria aonde quer que forem designados.
Trabalhadores! Insistam! Persistam, e não Desistam! Porque só o trabalho é capaz de continuar uma nação que possa se orgulhar de ser nação.
Não se vendam aos programas sociais, pois isto é crime de corrupção.
Não houvessem corruptos, e os corruptores dariam certamente com os burros n'água.
Nas próximas eleições reflitam antes de depositar com dignidade e honra o voto na urna.
"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus".
Estamos abaixo de Deus só, e apenas só.
Parabéns pra vocês! 
www.voxdesertum.blogspot.com - 1º de Maio de 2013.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O MAIOR TEMOR DE SATANÁS


O Maior Temor De Satanás


Os reis egípcios, também conhecidos pelo termo geral de Faraós, eram os mais poderosos monarcas da terra. O primeiro capítulo do livro de Êxodo apresenta um Faraó que dispunha de uma das mais bem azeitadas máquinas de guerra daqueles dias. Carros de combate aumentavam mais ainda o poder de sua infantaria e de sua cavalaria. O exército de Faraó havia derrotado todo adversário dentro de um raio de alguns milhares de quilômetros.
O poder de Faraó era absoluto. Não havia Congresso com o qual ele tivesse de dividir a sua autoridade. E apesar de dispor de um conselho, ele não tinha a obrigação de atender aos conselhos que lhe dessem. Faraó era um “governante divino”. Pertencia à categoria dos chamados “deuses”. A sua palavra era lei. Nunca precisava preocupar-se que algum Tribunal Supremo derrubasse as suas decisões. Ele mesmo era o Tribunal Supremo, o governador supremo e o comandante-chefe do exército.
Mas esse poderoso monarca era assediado por um temor do qual não conseguia libertar-se – um medo consumidor que não o deixava dormir à noite. Ele estava com receio de algo tão devastador que nem mesmo o seu poderoso exército seria capaz de ajudá-lo. As imensas riquezas do Egito eram incapazes de comprar uma solução para o problema. Toda a astúcia estratégica de Faraó era insuficiente para enfrentar a ameaça.
Finalmente, um dia, ele revelou o seu temor aos seus subordinados. Provavelmente, isso aconteceu no isolamento e privacidade de algum conselho de guerra. Ali, entre os seus generais e conselheiros, ele, finalmente, pôs para fora:
“Vejam! O povo israelita é agora numeroso e mais forte que nós. Temos de agir com astúcia, para que não se tornem ainda mais numerosos e, no caso de guerra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós e fujam do país” (Êxodo 1:9 e 10).
Que tipo de gente eram os filhos de Israel, a ponto de Faraó estar com tanto medo deles? Possuiriam os israelitas algum exército mais poderoso que o exército egípcio? Seriam donos de um avassalador poder econômico? Eram eles alia­dos de inimigos políticos poderosos? Contariam eles com alguma arma secreta mais poderosa e eficaz do que os tremendos carros de combate do exército de Faraó? Não, nada disso!
Faraó estava com medo de um povo formado de pastores e criadores de gado. O armamento mais formidável que havia no arsenal dos israelitas era os seus cajados de pastores, que usavam para guiar os seus rebanhos pelos pastos. Humanamente falando, eles eram totalmente destituídos de poder. À semelhança daquele comandante japonês na Mongólia, entretanto, Faraó tinha medo não tanto do povo de Israel, e, sim da verdade que, se fosse descoberta, haveria de deixá-lo impotente, despido de toda a autoridade.
Vamos ouvir agora Faraó descortinar a sua estratégia: “Temos de agir com astúcia…” Isso não faz parte da linguagem de um déspota que sabe que controla completa­mente a situação, mas antes reflete as maquinações de um enganador, que sabe que a ele falta uma autoridade real. O que ele temia mais era o que todo general que conta com um exército menor e mais fraco que outro também teme: a guerra.
“…e, no caso de guerra, aliem-se aos nossos inimigos, lutem contra nós”. Faraó sabia que, se houvesse guerra, os egípcios seriam derrotados. Era preciso evitar a guerra a qualquer custo!
E qual era o cerne do temor de Faraó? Não era tanto que ele fosse morto ou que o seu país fosse invadido, mas antes, que o povo de Israel fugisse do Egito.
De uma perspectiva militar e política, essa linha de raciocínio não faz sentido para nós; mas para Faraó parecia fazer sentido. Por quê? Porque ele sabia que seu domínio sobre os filhos de Israel estava fundamentado em uma mentira, e ninguém teme mais a verdade do que os mentirosos. Eles sabem que a verdade não pode ser vencida.
O maior temor de Satanás é idêntico ao receio de Faraó. O seu incontrolável temor é que a Igreja do Senhor Jesus Cristo tome consciência de que é mais poderosa do que ele! Ele vive literalmente assustado de que os filhos de Deus venham a compreender plenamente as implicações práticas da verdade que “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Ele treme de medo diante da possibilidade da Igreja descobrir que está havendo uma guerra espiritual, para que venha a fazer parte da mesma. Ora, ao entrar nessa guerra, a Igreja haverá de aliar-se àquele que já derrotou Satanás.
À semelhança de Faraó, o âmago do temor de Satanás é que a Igreja venha a sair dessa terra. De que terra? Da terra do cativeiro, onde ela está sendo mantida. Por quê? Porque quando isso acontecer, então todo o império do diabo haverá de sucumbir. Os prisioneiros de Satanás deixarão suas masmorras  ao ouvirem de sua emancipação espiritual. As fortalezas do diabo, sobre as nossas cidades, serão rapidamente conquistadas quando os anjos forem enviados para ajudar a Igreja dedicada à oração. Para tanto, a Igreja terá que aprender a orar com autoridade. Não pedindo migalhas de um astucioso comandante de acampamento de prisioneiros  mas na qualidade de um exército em avanço, que sabe que está destinado a vencer.
Créditos: Pastor Jómarson Dias / Dep Ministério Pessoal e comunicação da AMC
Parabéns pastor pelo artigo.
www.voxdesertum.blogspot.com 

segunda-feira, 25 de março de 2013

O FIM DA MORTE



 A MORTE TERÁ SEU FINAL

PROFECIAS

Quero refletir com você algumas profecias de Paulo, na carta que escreveu aos cristãos em Corinto e referências.

 “Durante o primeiro século da era cristã, Corinto foi uma das principais cidades, não somente da Grécia, mas do mundo.
Gregos, judeus e romanos, juntamente com viajantes de todas as terras, apinhavam-se nas suas ruas, intensamente entregues às atividades e aos prazeres.
Grande centro comercial, situado com fácil acesso a todas as partes do Império Romano.
Os coríntios (imediatistas) tinham-se tornado notáveis, mesmo entre os pagãos, por sua grosseira imoralidade. “Parecia que sua preocupação, ou cuidado não ia além dos prazeres e passatempos da hora”.
Basta examinar com cuidado os seis primeiros capítulos da 1ª carta de São Paulo a eles, para que nos detenhamos com o crescente desenrolar da má conduta naquele ambiente, inclusive na Igreja.
“A cidade de Corinto, estava situada numa encruzilhada de rotas marítimas. Floresceu nela o flagelo da libertinagem, chegando ao ponto que o próprio nome da cidade se converteu em um sinônimo de sensualidade.
O verbo corintianizar, significava libertinagem desenfreada.
A divindade principal de Corinto era Afrodite, a deusa do amor, apresentada na forma mais sensual que se podia imaginar… mil belas jovens atuavam  como prostitutas públicas diante do altar da deusa do amor. Essas mulheres eram mantidas pela venda do corpo a pessoas estrangeiras que visitavam a cidade”
Para esse tipo de pessoas é que Paulo foi pregar o cristianismo. Sem dúvida, um grande desafio.
Na primeira carta aos Coríntios, capítulo 15:54, escreveu:  “E, quando isto que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”.
Paulo está profetizando a morte da morte. E tudo começa com o maior evento da história: A Segunda Gloriosa Volta do Senhor Jesus Cristo. O verso 52 detalha: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.
Interessante! O Próprio apóstolo da verdade tinha uma fé inabalável na RESSURREIÇÃO.
Perceba que Paulo está dizendo que algo maravilhoso vai acontecer com os que estão mortos
Segundo a Palavra de Deus os que hoje dormem o sono da morte, voltarão à vida no tempo certo. (São João 5:28 e 29; Isaías 26:19; 1ª Tessalonicenses 4:14 a 17;). 
Segundo a linguagem do apóstolo, será num momento, num piscar de olhos, ou seja, as ações de Deus serão rápidas.
Os que ressuscitarem por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, tornar-se-ão incorruptíveis (libertados da natureza do pecado). Serão transformados em imortais. Nenhum efeito do pecado será mais sentido. Nunca mais existirá qualquer tipo de doença ou enfermidade. (Apocalipse 21:1 a 5).
O segundo grande acontecimento é o prêmio oferecido. Note o que é dito: “… e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (I Coríntios 15:53). Ou seja, imortalidade, viver para sempre. Vida eterna, afinal!
Muitos ensinam por aí que a alma é imortal. A Bíblia diz diferente: todos somos mortais. Ou, todos continuaremos mortais até o recebimento da imortalidade, (quando?) por ocasião da Segunda Vinda de Jesus.
Os que ensinam que o homem é imortal, ou que tem uma alma imortal, estão dizendo que  são portadores de uma "nova revelação". Pois não é o que está escrito quanto a como que Deus fez, e deu vida ao ser humano em Gênesis 2:7.
O que me preocupa é, quem revelou tal coisa?
Quem é que está por traz de tal ensino?
A inspiração dada a Paulo, nós sabemos que foi de Deus, pois este ensino está em harmonia com toda a Bíblia sobre o assunto, mas ensinar que o homem é imortal, ou tem uma alma imortal não tem apoio da Bíblia e entra em conflito com muitos textos das Escrituras. O texto de (Gênesis 2:7) diz claramente que o homem passou a SER uma alma vivente, ou seja, uma pessoa vivente, e não a TER uma alma vivente. (Confira esta expressão em qualquer versão).
E há outro detalhe: Se o homem é imortal, e a alma já está no paraíso ou no inferno, por que haveria necessidade de ressurreição, se a sentença já foi dada na hora da morte?
A Bíblia informa ainda que somente Deus tem a imortalidade. “Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum homem viu nem pode ver: ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém” (I Timóteo 6:16).
Que grande dia será esse quando a morte, nosso último inimigo (1ª Coríntios 15:26) desaparecerá para sempre! Louvado seja o nome do Senhor!
Isso é um assunto que só Deus pode resolver, pois Ele é imortal. Jesus, inclusive, venceu a morte quando ressuscitou após ser crucificado.  “… Eu sou o primeiro e o ultimo, e aquele que vive, estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:17-18).
O meu grande sonho é que esta profecia se cumpra em breve. Eu espero viver o dia em que o flagelo da morte não vai mais nos preocupar.
Sim, a morte, um dia, em breve estará na lista das coisas do passado. Nunca mais dor, nunca mais sofrimento, nunca mais remédios, nunca mais separações, nunca mais a morte, nunca mais luto e nem lágrimas. (Apocalipse 21:1 a 5).
E esse prêmio todo é nosso através do altíssimo preço pago por Jesus na cruz do calvário.
Aceite-O como Salvador pessoal e Seu Senhorio em sua vida agora, confesse a Ele seus pecados e receba gratuitamente a garantia da salvação.
...Creia em Deus para estar seguro. Creia nos profetas DELE para prosperar... (2º Crônicas 20:20).
Feliz Páscoa a Todos!
Adaptado – Voxdsertum – 25/03/2013.