sexta-feira, 26 de junho de 2020

Lição 13 - 2 Trim.2020 - Hermenêutica Bíblica - Vivendo pela Palavra de Deus - Resenha do Robin

Lição 13 - 2 Trim.2020 

Resenha do Robin


Hermenêutica Bíblica 


"Vivendo pela Palavra de Deus"


Memorizemos: Tiago.1:22


Suporte Bíblico básico: "Sl.37:7; 46:10; 62:1,2,5; Lc.4:4,8 e 10-12; Fp.2:12-16; Cl.3:16."


Textos Auxiliares:


"Dt.4:4;

Sl.119:11; 150:6; Is.50:4,5; Dn.5:23;,5; Mt.5:17,18,19,21,22,27,28,33,34,38,39,43,44; Mt.7:24; Mt.11:10; Lc.10:26; 24:45,46; Jo.5:39,46,47; Jo.7:38; Rm.1:25; 2:13; 1Co.2:13,14; Ef.4:17,18; 5:19; Cl.3:16; Me.V1.p.411; Cam.A.C.p.70; Cam.A.C.p.93-104; P.P.p.594; Olhando para o Alto.p.155; Rev.Adeventista Arauto do Sábado, 8 de Abril de 1884"

1 - Vivendo pela Palavra de Deus


A melhor forma de aprender não é quando lemos ou ouvimos, mas sim quando de alguma forma fazemos ou ensinamos os outros.


A Pirâmide do Aprendizado de William Glasser mostra como nós aprendemos. 


10% quando lemos - Ler

20% quando ouvimos - Escutar 
30% quando observamos - Ver
50% quando vemos e ouvimos - Ver e escutar
70% quando discutimos com os outros - Conversar, perguntar, repetir, debater, numerar...
80% quando colocamos em prática - Escrever, expressar, revisar, ampliar, utilizar, praticar...
95% quando ensinamos aos outros - Explicar, resumir, estruturar, definir, ilustrar, elaborar, generalizar...

Na Bíblia encontramos o imperativo para sermos PRATICANTES (Tg.1:22) e ENSINADORES da PALAVRA (Mt.28:19)


Nosso desfio é: Praticar e Ensinar, afinal, enterrar conosco o que aprendemos é como ter vivido só pra nós mesmos. Cuidado! (Lc.12:20,21)


O melhor método teórico das Sagradas Escrituras não tem efeito e sentido algum, se não estivermos dispostos a viver e testemunhar do aprendizado. (Tg.1:22; Rm.2:13)


Mais do que mil palavras é o testemunho vivo e prático de um ser transformado pela Palavra de Deus.


2 - A Palavra viva de Deus e o Espírito Santo


Por meio do Espírito Santo, Deus "efetua em [nós] tanto o querer como o realizar"(Fp.2:13) Por que?


Sem O Espírito Santo: 


a) Não há no homem natural afeição pela mensagem

b) Não há no homem natural esperança na mensagem
c) Não há no homem natural confiança na mensagem 
d) Não há no homem natural amor pela mensagem

"Ninguém é capaz de explicar as Escrituras sem o auxílio do Espírito Santo. Mas quando tomamos a Palavra de Deus com o coração humilde e dócil, os anjos de Deus estarão ao nosso lado para impressionar-nos com as evidências da verdade."


A Palavra de Deus só se representa viva através do gerenciamento do Espírito Santo quando a buscamos. (Is.30:21 e Jo.16:13)


3 - Aprendendo com Jesus


Jesus é o nosso maior exemplo e modelo sobre como usar a Bíblia. Na tentação no deserto (Lc.4:1-13), Cristo usou a Bíblia:


a) Relacionou os textos da Bíblia (v.4 e 8)

b) Demonstrou o contexto das passagens (V.4 e 8)
c) Aplicou a Palavra de Deus (v.8)
d) Memorizou partes das Escrituras (v.4,8 e 12)

Jesus compreendia que os que liam as Escrituras podiam chegar a um entendimento correto de seu significado (Lc.10:26)


Jamais nos esqueçamos que Jesus é 100% fisicamente como nós, mas que é 100% moral e espiritualmente Deus, e que por esta razão seus ensinos são perfeitos e ao alcance da mente humana, mesmo fragilizada pela natureza caída.


No deserto de nossas tentações podemos em Cristo (Fp.4:13) vencer Satanás com o "Assim diz O Senhor e o Está Escrito" assim como Ele. Isto é uma questão de confiança e comunhão com Ele.


4 - Jesus versus as Escrituras 


Longe de enfraquecer a autoridade das Sagradas Escrituras , Jesus as defendeu como um guia fidedigno e confiável. No sermão do monte, Ele confirmou:


a) A validade da Palavra (Mt.5:17)

b) A continuidade da Palavra (Mt.5:18)
c) A seriedade da Palavra (Mt.5:19)

A verdade como é em Jesus pode ser experimentada, mas jamais explicada. [deve ser aceita] 


Teoria sem experiência de Comunhão intima com Jesus é letra morta. É combustível para a destruição do último dia.


Os ensinos de Jesus estavam claramente de acordo com tudo que ensinou e ainda ensina o V.T; e as referências mil que sustentam o N.T, saem do conteúdo tipológico do V.T.


É exatamente nesta Teologia que como cristãos Adventistas do Sétimo Dia nos apoiamos para a interpretação das Sagradas Escrituras.


5 - Horas tranquilas com a Palavra de Deus


Os Salmos nos ensinam a preciosa verdade de que necessitamos passar tempo tranquilo com Deus. Logo, devemos:


a) Descansar e esperar no Senhor (Sl.37:7)

b) Aquietar-se e reconhecer o Senhor (Sl.46:10) 
c) Confiar e ter paz no Senhor (Sl.62:1,2,5)

A questão é: Quanto tempo útil temos passado diariamente à sós e em comunhão intima com Deus? Quanto tempo passamos com quem amamos?


As respostas definem quem somos e definem essencialmente quem Deus é para nós.


Nossa prioridade deve ser nos consagrar a cada dia em primeiro lugar a Deus. Esta atitude é o antídoto certo para termos força e segurança para vencermos a ansiedade e os desafios probantes que estão diante de nós por parte dos ímpios.


"Consagremo-nos a Deus pela manhã. Façamos disso nossa primeira atividade . E oremos. "Toma-nos, Senhor, para sermos Teus inteiramente. Aos Teus pés deponhamos todos os nossos projetos. Usa-nos hoje para Teu serviço. Permaneça conosco, e permita que toda nossa obra se faça em Ti." Essa é uma questão diária. A cada manhã consagra-nos para esse dia." (Livro: Caminho a Cristo pág.70.) 


6 - Memória e Canção


Memorizar as Escrituras (especialmente no formato de canções) nos ajuda a:


a) Aplicar os textos em novas circunstâncias (Lc.4:8)

b) Instruir e aconselhar na Palavra (Cl.3:16)
c) Louvar a Deus em nossos corações (Ef:5:19)

"A música faz parte da adoração a Deus nas cortes do Céu, e, em nossos cânticos de louvor devemos tentar nos aproximar o máximo possível da harmonia do coro celestial."  


Um dos melhores métodos didáticos para desenvolver nossa memória e também a memória de nossos filhos é cantarmos textos bíblicos. Assim fortalecemos nossa Fé.


Há uma estreita relação de fidelidade a Deus e à Sua Palavra no exercício diário de cantar versos Bíblicos especialmente com nossas crianças.


Isto faz com que aprendamos a viver melhor as verdades que aprendemos e desejamos ensinar a outros.


"Que todos os seres vivos louvem ao Eterno! Louvado seja o Senhor! Aleluia!" (Sl.150:6)


7 - Sintetizando a Lição


"Partes das Escrituras, até mesmo capítulos inteiros, podem ser memorizados, a fim de ser repetidas quando Satanás vier com suas tentações."

Sugestões de porções da Bíblia para você e eu começarmos a memorizar, a fim de construirmos uma barreira contra o mal:

a) Os 10 mandamentos (Êx.20:3-17)
b) O sermão do monte (Mt.5)
c) As três mensagens angélicas (Ap.14:6-12) 

Viver pela Palavra de Deus é conduzir nossa vida de acordo com os ensinos das Sagradas Escrituras. 


É realmente colocar em prática tudo que aprendemos.


Apelo: Vivamos como praticantes da Palavra de Deus e não apenas como ouvintes insensatos! 


Oremos: Que o Espírito Santo nos sustente na senda da verdade com a misericórdia, graça, bondade, benignidade, amor e a glória de Cristo. Amém!


https://youtu.be/WWnH1K782OI

Um feliz e abençoado Sábado a você e à sua família. (Robin Silva)  


Finalmente, pela graça e misericórdia de Deus terminamos o estudo da Lição trimestral sobre como aprender com a Bíblia a sua própria interpretação. [Hermenêutica]

Deus nos aguarda a partir de amanhã com uma nova experiência, para estudar um trimestre sobre como fazer amigos para Ele. Seja bem vindo o terceiro trimestre de 2020.! 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Lição 12 - 2Trim 2020 - Hermenêutica Bíblica - Lidando com passagens bíblicas difíceis - Resenha de Robin Silva

Lição 12 - 2Trim 2020 (Resenha de Robin Silva)

Hermenêutica Bíblica  


"Lidando com passagens bíblicas difíceis" 


Versos para memorizar: (2Pe.3:15,16


Suporte Bíblico contextual: "1Cr.29:17; 2Cr.7:14; Sf.3:12; Pv.2:7; At.8:35; At.15:15,16; At.17:11; Gl.6:9; 1Tm.4:16; 2Tm.2:10-15; Tg.4:6-10; Ap.14:12; e Caminho a Cristo pág.105-113;"


1 - Lidando com passagens bíblicas difíceis 


Pedro, na conclusão de sua segunda epístola (2Pe.3:14-18), menciona a salvação do homem e a longanimidade de Deus como sendo temas recorrentes nas cartas paulinas:


a) Paulo escreveu fundamentado na sabedoria divina (verso 15,  16a)

b) A Igreja recebeu e interpretou com dificuldade (verso 16b)
c) Os ignorantes deturparam e provocaram sua própria condenação (verso 16c)

Pedro desejou que os irmãos se prevenissem daqueles que pervertiam as Escrituras (verso 17). Para isto, eles deveriam crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (verso 18)


Apenas algumas coisas são difíceis de ser entendidas e compreendidas nas Escrituras.


Que os textos mais difíceis nos sejam motivo para pesquisarmos com maior desvelo e cuidado. 


Nunca desistamos, quando o texto for difícil, e agradeçamos a Deus pelo Espírito Santo, que está sempre presente nos dar discernimento no momento oportuno. (Is.30:21 e Jo.14:26 e 16:13)


2.a - Possíveis razões para aparentes contradições (parte 01)


A Bíblia não apresenta contradições. As alegações feitas nesse sentido baseiam-se em erros cometidos pelos críticos (2Pe.3:16b). Alguns desses erros são:


a) Presumir que a Bíblia é culpada, até provar o contrário.

b) Falhar na compreensão do contexto da passagem 
c) Ignorar a possibilidade de erros de copistas
d) Basear um ensino em uma passagem "obscura"
e) Esquecer-se que a Bíblia contém características humanas

2.b - Possíveis razões para aparentes contradições (parte 02)


A Bíblia não apresenta contradições. As alegações feitas nesse sentido baseiam-se em erros cometidos pelos críticos (2Pe.3:16b). Alguns desses erros são:


a) Assumir que um relato parcial seja um relato falso

b) Assumir que diferentes narrações sejam falsa
c) Presumir que a Bíblia aprova tudo o que ela registra
d) Esquecer-se de que a Bíblia não usa linguagem científica
e) Ignorar que a Bíblia usa diferentes recursos literários

Devemos louvar a Deus por revelar a nós finitos e falíveis mortais pecadores as verdades eternas que nos levam à Salvação.


Vivamos pela fé à luz daquilo que compreendemos, e Deus cuidará de nos guiar a tudo que for de Sua vontade que conheçamos, e o resto deve ser contextualizado no princípio de Dt.29:29


Não se justifica a descrença por causa de alguma discrepância que possa haver em virtude de várias traduções e cópias existentes.


Afinal, quem sabe tudo sobre tudo que existe?


3 - A Abordagem sincera e cuidadosa


No relato de Atos 17, pode-se notar o contraste entre quem distorce a mensagem do evangelho e aqueles que a acolhem com sinceridade e buscam conferir tudo que está sendo ensinado.


Em Tessalônica


a) Conduta vil (verso 5)

b) Atitude desonesta (verso 7)
c) Resultado tumultuoso (verso 8)

Em Beréia


a) Conduta nobre (verso 11a)

b) Atitude sincera (verso 11b)
c) Resultado honroso (verso 12)

Devemos pesquisar com sinceridade, retidão, honestidade e com o máximo cuidado, pois na pesquisa honesta sempre se encontrará a verdade.


Usando honestidade e sinceridade, o Espírito Santo nos levará à verdade.


Fujamos da insinceridade e da desonestidade, pois o que mais Deus Se agrada é da sinceridade e da integridade. 


É melhor dizer "não sei" do que inventar fábulas enganando a nós mesmos e levando outros ao engano.


4 - A Abordagem humilde


O hábito da investigação humilde é a base de todo crescimento no conhecimento, pois gera uma liberdade que naturalmente produz um caráter realmente eficaz no ensino.


Intérprete Arrogante (2Pe.2:18)


a) Tem resposta para tudo

b) Não admite seus erros
c) Usa o conhecimento para ostentação
d) Usa o conhecimento para confundir 

Intérprete Humilde (Tg.3:13)


a) Não tem todas as respostas e sempre está disposto a ir avante

b) Admite seus erros e os confessa
c) Usa o conhecimento para edificação
d) Usa o conhecimento para esclarecer

Deus coroa de êxito os humildes porém, abate os arrogantes.


Jamais nos esqueçamos que as duas primeiras lições básicas da Escola de Cristo são: Humildade e Mansidão (Mt.11:29)


"Humilhemos nosso coração, e, com sinceridade e reverência, busquemos a Palavra da vida; pois apenas a mente humilde e contrita pode ver a luz." (The Advent Review and Sabbath Herald, 22 de Agôsto de 1907) 


Nunca devo dizer para uma pessoa que tem conhecimento diferente do meu, que ela está errada. Devo dedicar-me a ela com humildade levando-a para o texto e contexto do tema nas Escrituras.(1Pe.3:16)


5 - Determinação e paciência


Exemplos bíblicos de determinação e paciência:


Profeta Daniel (Dn.9


a) Estudo e oração (versos 2-20)

b) Obteve resposta (versos 21-27)

Eunuco etíope (At.8)


a) Estudo e adoração (versos 27,28)

b) Obteve entendimento (versos 30-39)

Igreja primitiva (At.2)


a) Ensino e comunhão (verso 42)

b) Obteve unidade (verso 46)

A experiência de Jó revelou a determinação e paciência que nós hoje devemos desenvolver em circunstâncias difíceis.


Paulo nos motiva sempre seguirmos em frente rumo ao alvo de nosso chamado, mesmo em circunstâncias desafiadoras como ele enfrentou. (Fp.3:13,14; e 4:11,12


Devemos nos arguir: Qual seria a nossa motivação se nos encontrássemos agora nas mesmas circunstâncias de Jó e de Paulo?


As virtudes, determinação e paciência nos permitem não desistir até que encontremos as soluções finais sobre nossas investigações.


Quando um desafio for muito ostensivo, deixemo-lo sobre a mesa, e descansemos a mente e sigamos praticando o que já sabemos, até que o Espírito Santo nos traga a resposta que procuramos.


Sejamos perseverantes, persistentes e pacientes no Estudo da Bíblia; aliás, somos o povo no qual repousa a característica da paciência e perseverança, (Ap.14:12) porque o Espírito Santo nos foi enviado para nos guiar à TODA verdade. 


6 - A Abordagem bíblica e com espírito de oração


1 - Sem dúvidas, a Bíblia interpreta a si mesma. Ela possui:


a) Autoridade doutrinária (1Co.4:6)

b) Conhecimento salvífico (2Tm.3:15)
c) Unidade temática (Lc.24:27)

2 - A Oração não substitui o estudo. Ela conduz:


a) À compreensão da verdade (Dn.9:1-19)

b) Ao discernimento espiritual (Is.28:10; 1Co.2:13,14)
c) À sabedoria divina (Tg.1:5)

Só os nobres buscam a interpretação da Bíblia dentro da própria Bíblia. (At.17:11)


Os melhores teólogos, abaixo do Espírito Santo que inspirou o conteúdo das Escrituras são os escritores da Bíblia.


Em oração os nossos motivos são revelados e podemos dizer a Deus o porque desejamos entender e compreender o que lemos.


Toda pesquisa de qualquer origem, mesmo sendo útil, mas que ao ser aferida à luz das Escrituras Sagradas não tiver o aval delas deve ser usada com cuidado e, caso necessário deve ser descartada.


A Exemplo dos cristãos de Beréia, ao invés de buscarmos luz nas filosofias humanas para compreendermos a Bíblia, debrucemos sobre suas páginas em espírito de submissão e oração ao Espírito Santo, e Ele nos revelará o que Ele mesmo inspirou à mente dos escritores Bíblicos.


7 - Dicas de Leitura - Estudo adicional:


a) Livro: Interpretando as Escrituras - Gerhard Pfandl (Org.) CPB
b) Livro: Compreendendo as Escrituras - George W Reid (Org.) Unaspress.
c) Livro: Respostas a Objeções - Francis Nichol - CPB
d) Livro: Manual de Dificuldades Bíblicas - Norman Geisler - Mundo Cristão.
e) Livro: Manual Bíblico - Mac Arthur e Thomas Nelson  

1 - A salvação e a transformação do homem são os pontos recorrentes mais altos das Sagradas Escrituras, diante da longanimidade, misericórdia e graça de Deus.


2 - As razões para as "aparentes contradições" nas Escrituras Sagradas não devem jamais dos desviar da fé, mas nos impulsionar ao estudo mais profundo.


3 - Toda abordagem nas pesquisas das Escrituraras Sagradas deve ser sincera e cuidadosa.


4 - Nada mais do que a humildade de coração poderá nos trazer a paz de consciência quanto a nos resignarmos por sermos totalmente dependentes de Deus, para reconhecermos nossa incapacidade sempre que necessário.


5 - Devemos ser perseverantes e pacientes até que o Espírito Santo nos dê a compreensão necessária sobre o que pesquisamos; pois ser perseverantes é uma característica do verdadeiro cristão. (Ap.14:12)


6 - O espírito de oração é um ponto chave para recebermos de Deus tudo que precisamos para compreendermos Sua Palavra e Seus propósitos.


7 - É essencial a fidelidade às Escrituras, pois é esta fidelidade que permite ao texto bíblico dizer o que ele realmente significa, mesmo que o significado vá contra a nossa natureza. 


7.a) A fidelidade das Escrituras sempre respeitará o texto, ao invés de alterá-lo como alguns intérpretes infelizmente o fazem. 

Exemplo:(Ver.Lc.23:43) Este texto tem duas versões.

7.b) Posto que Jesus não foi para o Céu no mesmo dia, e que os mortos só receberão o Céu no dia da Segunda Vinda de Jesus mediante o milagre da RESSURREIÇÃO LITERAL, então, a compreensão de que o ladrão foi para o céu naquele mesmo dia de sua morte é contrária às Escrituras. [Lembre-se que os escritos originais não tinham a pontuação como no português que chegou mais tarde]

Apelo: Abramos as Escrituras Sagradas [A Bíblia] com reverência e oração, e a vontade de Deus se cumprirá em nós e através de nós.


Um Feliz e Abençoado Sábado para você. (Robin Silva) 

Acesse este link abaixo:

 https://youtu.be/t3hmI2BUal8

  










sexta-feira, 12 de junho de 2020

Lição 11 - 2Trim 2020 - Hermenêutica Bíblica - A Bíblia e as profecias - Resenha/Robin/Silva

Lição 11 - 2Trim 2020 

"Hermenêutica Bíblica"


Resenha/Robin/Silva


"A Bíblia e as profecias"


Memorizar Dn.8:14


Suporte contextual da Lição: "Lv.25:8; Nm.14:34; Ez.4:6; Dn.2:27-45; Dn.7:1-25; Dn.8:14; Jo.14:29; 1Co.10:1-13;"


1 - A Biblia e as Profecias


Em João 14:29, lemos a expressão "disse-vos" que é uma referência ao evento "parousia" (volta de Cristo) no verso anterior. Nesse texto, há três elementos presentes nas profecias:


a) Evento - "disse-vos" 

b) Tempo - "antes que aconteça"
c) Propósito - "para que vós creais"

Jesus usou as profecias para confirmar a fé dos cristãos. (Jo.13:19 e Jo.14:29)


Nós somos uma história profética na Linha do Tempo, e fora da Linha do Tempo faltará consistência de provas.


Entre os métodos, preterista, futurista, idealista, e historicista de interpretação profética, usamos o historicista, visto que Moisés, Ezequiel, Daniel e João o usaram com toda segurança. (A Bíblia é seu intérprete)


2 - O historicismo e as profecias


Para tirar o foco profético do Sistema Papal a Contra-Reforma criou os métodos: preterismo e futurismo. Mas a Bíblia aponta para um método histórico de interpretação que tem os seguintes elementos: 


a) A profecia tem um fluxo linear e ininterrupto (Dn.cap 2)

b) A profecia tem um cumprimento progressivo e contínuo (Dn.2;7;8)
c) A profecia tem presente (Dn.9:24), passado (Dn.9:25) e futuro (Dn.9:26)

Compreendamos o curso profético na exata linha de nossa história, conforme revela Daniel 2 de Babilônia até à Segunda Volta de Jesus!


3 - O princípio dia/ano


Uma das chaves de interpretação do historicismo é o princípio dia/ano. A natureza de alguns elementos presentes na profecia confirma esse princípio.


a) A natureza simbólica dos animais (Ap.12:3)

b) A natureza simbólica dos períodos (Dn.7:25; 8:14)
c) A natureza simbólica das expressões (Ap.11:2,3)

Não faz sentido algum dar uma natureza literal para o tempo, quando todos os outros elementos são simbólicos.


A profecia das 70 semanas de Dn.9 por exemplo, não teria sentido em ser literal, quando eventos proféticos em seus cumprimentos levaram longos períodos para acontecer.


A aplicação do princípio dia/ano foi aplicada e os eventos se tornaram exatos em seu devido tempo conforme a revelação de Deus.


4 - Identificando o chifre pequeno


O cumprimento do chifre pequeno de Dn.8 se dá em Roma pagã e Roma cristã. Listamos alguns argumentos:


Profecia:


a) Surgiu depois do leopardo (Dn.7:7,8)

b) Surgiu entre os dez chifres (Dn.7:8)
c) Surgiu derrubando três reinos (Dn.7:8)
d) Perseguiu o povo santo (Dn.7:25; 8:9)
e) Perseguiu durante 1260 anos (Dn.7:25)
f) Fortaleceu-se para o sul, oriente e terra gloriosa (Dn.8:9)
g) Engrandeceu-se contra o príncipe do exército (Dn.8:11)
h) Deitou abaixo a verdade do santuário (Dn.8:11)

Cumprimento:


a) Roma pagã sucedeu a Grécia

b) Roma surge entre os dez reinos
c) Roma derrotou os Hérulos, Vândalos e Ostrogodos
d) Roma pagã e cristã perseguiram o povo de Deus
e) Roma cristã perseguiu de 538 d.C a 1798 d.C
f) Roma conquistou a Macedônia, Síria e Palestina
g) Roma pagã participou da condenação de Cristo
h) Roma destruiu o santuário de Jerusalém no ano 70 d.C

Não exite motivo para criar controvérsia em identificar o chifre pequeno e seu poder em Dn.7 e Dn.8.


Em toda sequência podemos ver o Sistema Papal e suas ações cumprindo o seu papel na íntegra, conforme a revelação de Deus dada aos profetas Daniel em seu livro e João no Apoc.


Pela Graça de Cristo e Seu poder, em breve será destruído o poder do chifre pequeno, e, jamais haverá outro reino a não ser o de Cisto, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. (Dn.2:35, 44,45; Ap:18:6-20) 


5 - O juízo investigativo


Os capítulos 7 e 8 de Daniel retratam o mesmo evento, uma cena de juízo. Podemos constatar isso pela presença de:


a) Tronos (Dn.7:9)

b) Testemunhas (Dn.7:10a)
c) Tribunal (Dn.7:10b)
d) Julgamento (Dn.7:10c)
e) Registros (Dn.710d)
f) Vítimas (Dn.8:12)
g) Reclamante (Dn.8:13a)
h) Agressor (Dn.8:13b)
i) Veredicto (Dn.8:14)

Para compreendermos juízo investigativo ou purificação do santuário, é necessário uma compreensão à altura do Ritual do Santuário Levítico, essencialmente o que ocorria no dia da expiação, quando o Sumo Sacerdote do Povo de Israel ministrava no lugar santíssimo o julgamento de Israel. (Lv.16) 


O Ritual típico sumo sacerdotal em Levítico 16 apontava simbolicamente para a obra intercessória de Cristo nosso Sumo Sacerdote hoje no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial.


6 - Tipologia como profecia - Parte 01


"Tipo" é uma relação representativa onde certas pessoas, eventos e instituições são relacionadas com pessoas, eventos e instituições correspondentes, que ocorrem numa época posterior (Jo.3:14,15,)


Características do "Tipo:"


a) Deve haver semelhança com seu cumprimento

b) Deve haver evidência de intenção divina
c) Deve prefigurar algo futuro
d) Deve ter um cumprimento pontual (não cíclico)

Tipologia como profecia - Parte 02


Os tipos podem ocorrer em diversas categorias:


a) Pessoas - Tipo: Adão (Gn.3) - Antítipo: Jesus (Rm.5:14)

b) Eventos - Tipo: Dilúvio (Gn.6) - Antítipo: Volta de Jesus (Lc.17:28-30)
c) Instituições - Tipo: Sangue do cordeiro (Lv:17:11)- Antítipo: Sangue de Jesus (1Pe.1:19)
d) Ofícios - Tipo: Sacerdócio de Melquisedeque (Gn.14:18) - Antítipo: Sacerdócio de Cristo (Hb.5:6)

Deus prefigurou Sua obra redentora no Antigo Testamento e cumpriu-a no Novo Testamento. A prefiguração é chamada de "tipo"; o cumprimento chama-se "antítipo)


"Tipo" é a miniatura que representa algo grande a ser cumprido em sua dimensão plena [Antítipo].


Infelizmente, o cristianismo de hoje perde muito do verdadeiro sentido da Obra Redentiva de Cristo e a aplicação dos benefícios da mesma agora na intercessão no Santuário Celestial, porque não compreende de forma mais ampla o motivo pelo qual Cristo entregou uma cópia da planta do Santuário Celestial para Seu Povo, para que este pudesse desenvolver o verdadeiro conhecimento de Cristo e a Sua Obra de Redenção da Humanidade.


7 - Conclusão da Lição 11 - A Bíblia e as Profecias


Podemos identificar três retratos de Jesus no centro de três profecias do livro de Daniel:

a) Cristo como rei (Dn.7)

b) Cristo como Sumo sacerdote (Dn.8)
c) Cristo como sacrifício (Dn.9)

A ordem inversa dos fatos ocorre devido ao pensamento semítico se processar do efeito para a causa.


É crucial que a cena do Juízo (Dn.7), que ocorre após os 1260 anos de perseguição (Dn.7:25), representa o mesmo que a purificação do santuário (Dn.8:14). E essa cena de juízo no Céu leva, em última análise, ao estabelecimento do reino de Deus. (Dn.2:44) Por isso, temos uma evidência bíblica da importância que a Bíblia dá a Daniel 8:14 e ao evento que esse texto anuncia.


Síntese da Lição 11 - A Bíblia e as Profecias 


1 - Até 2300 tardes (2300 anos) e O Santuário será purificado, ou seja, Cristo estará julgando Seu Povo. Esta é a maior profecia de tempo descrita na Bíblia.


2 - O princípio historicista de interpretação das profecias da Bíblia é o mais seguro e fortalece a confiança do Povo de Deus em Sua Palavra.


3 - O Princípio dia/ano tem sua relevância segura quanto ao cumprimento fiel das profecias em relação ao tempo real.


4 - Seguramente a profecia bíblica reconhece historicamente o Sistema Papal como sendo o Chifre Pequeno.


5 - Em respeito aos que interpretam diferente as profecias, sejamos cuidadosos no trato com eles, pois é assim que Pedro nos instrui em sua carta. (1Pe.3:16)


6 - O Juízo investigativo em Daniel 7 e 8, e a purificação do Santuário são o mesmo evento iniciado após os 1260 anos de supremacia papal [1844-] e vai até até o encerramento da Obra Intercessória de Cristo nosso Sumo Sacerdote.


7 - Muitos "tipos" do Antigo Testamento já encontraram seu "antítipo" no Novo Testamento.


Apelo: Não tenhamos receio do Juízo, pois Aquele que trabalha nele é advogado de todos os que um dia entregaram a Ele a vida para ser transformada. 


Aguardemos com toda segurança, confiança e esperança a Segunda Vinda de nosso Senhor e Salvador, pois assim como Ele cumpriu Sua Palavra vindo a primeira vez, em breve virá em glória para reclamar os Seus.


https://youtu.be/3acaaSR2RrQ


Feliz Sábado para você. (Robin Silva)














sexta-feira, 5 de junho de 2020

Lição 10 - 2Trim 2020 - Hermenêutica Bíblica - A Bíblia como História - Resenha/Robin/Silva


Lição 10 - 2Trim 2020

Hermenêutica Bíblica 


A Bíblia como História 


Resenha/Robin/Silva


Memorizar Êx.20:2 e Dt.5:6


Contextualize a Lição em: "1Sm.cap.17; Is.36:1-3; Is.37:14-38; Dn.cap.1 e 5; Mt.26:57-67; Hb.11:1-40;"


1 - A Bíblia como História


"À luz da Bíblia, a história não é uma mera sucessão de fatos acontecidos, coisas feitas e que não são dignas de debate. A Bíblia reflete a revelação de Deus e Sua relação com a história." (Heschel)


a) A História é a testemunha (Jo.20:30,31)  

b) A História é memória (Êx.17:14; Dt.25:17-19)
c) A História é exemplo (1Co.10:11)
d) A História é fato (Lc.1:1-4)
e) A História é esperança (At.26::6,7)

A Bíblia tem um propósito historiográfico. Ela relata o evento de forma artística para que o mesmo tenha relevância factual.


Nada existe sem história, por mais simples que tenha sido sua origem no tempo e espaço. Deus age na História pessoalmente, e a função da Bíblia não é provar a existência de Deus.


Quem quer que seja, que negue a Historicidade de um ou mais fatos, nega a sustentabilidade de sua própria existência, pois tudo que existiu, existe e ainda existirá depende da História para se sustentar.


Deus habilitou a Ciência e os cientistas a demonstrarem as evidências nos achados arqueológicos e em muitas outras formas didáticas que descrevem a História.


2 - Davi, Salomão e a Monarquia


Durante os reinados de Davi e Salomão, houve a maior expansão territorial e religiosa da história de Israel. A História é a Testemunha das promessas feitas a Abraão:


a) A concessão da terra (Gn.15:18- 21; 1Rs.4:21; 2Cr.9:26)

b) O engrandecimento do nome (Gn.12:2; 2Sm.7:9)
c) A perpetuidade da descendência (Gn.17:7-10; 2Sm.7:12)

Suplemento arqueológico sobre rei Davi


a) Khirbet Qeyafa - Israel - Fortaleza da época de Davi perto do vale de Elá (1Sm.17:1-3)

b) Tel Dan-Israel - Inscrição moabita sobre a "casa de Davi" (1Rs.12:20-26)
c) Templo de Karnak - Egito - Referências aos "elevados de Davi" (2Cr.12:2)

Embora Saul tenha sido o primeiro rei de Israel, Davi e Salomão representam os tempos dourados do Povo de Israel.


Descartar Davi da História como querem alguns cientistas, é o mesmo que crer na inexistência de Jesus que teve Sua descendência a partir da raiz genealógica de Davi.


Além do mais, os trabalhos dos arqueólogos revelam plena harmonia entre os escritos bíblicos e os achados nas terras bíblicas provando que Davi e Salomão realmente foram pessoas reais e reinaram em Israel.


3 - Isaías, Ezequias e Senaqueribe 


Os reis assírios mandavam escrever as memórias de suas vitórias nas fundações dos templos para que seus sucessores encontrassem no futuro, no entanto, não comentavam suas derrotas. Mas, para Deus, a HISTÓRIA É A MEMÓRIA de Seus feitos para as gerações futuras. Ela lembra:


a) Que Deus ouve Seu povo (Is.37:4.6,7)

b) Que Deus responde Seu povo (Is.37:21,22,23,29)
c) Que Deus protege Seu povo (Is.37:36,37,38)

Suplemento arqueológico sobre Senaqueribe


Prisma de Taylor - Achados arqueológicos confirmam a verdade escrita em: (Is.36; 37; 2Cr.32; 2Rs.18)


a) A "suposta" vitória da Assíria sobre Judá

b) O cerco sobre Jerusalém
c) A "conquista" das riquezas do templo
d) O orgulho de Senaqueribe
e) O confrontamento de Ezequias

Aqueduto de Ezequias e a Inscrição descrevendo o processo de construção 


a) Aqueduto embaixo de Jerusalém

b) Construído cerca de 701 a.C encontrado em 1880 d.C
c) Escavado na época do cerco de Senaqueribe 
d) Relato bíblico: (2Rs.20:20; 2Cr.32:2,3,4.)

A prova de que Deus age na História, está no fato de que Deus sempre ouviu, respondeu e protegeu Seu povo, e especialmente quando esse povo era-Lhe submisso quanto aos princípios da Aliança.

O mesmo Deus que libertou Seu povo das mãos dos Assírios é o mesmo que ouviu Ezequias e nos ouve, nos responde e nos protege hoje, quando nos submetemos em dependência a Ele


Pela proteção de Deus os Assírios perderam a batalha, mas nós podemos confiar no mesmo Deus e testemunharmos sobre tudo que Ele tem ganhado à frente de nossas batalhas de agora.


4 - Daniel, Nabucodonosor e Babilônia


Afinal! Existiram mesmo de fato Daniel, Nabucodonosor e a Grande Babilônia dos caldeus? 


As ações e decisões de Daniel desde jovem o ajudaram por mais de 70 anos fora de casa a ser firme em cumprir os desígnios de Deus para a sua vida, resultado de um firme ensinamento moral e espiritual no Lar. (Dt.4:9 e 6:1-10;)


O livro de Daniel deve ter tido, desde o começo, um lugar de honra nos círculos para o qual foi escrito, além de ter exercido profunda influência no desenvolvimento do pensamento judaico. Em Daniel, a HISTÓRIA É EXEMPLO:


a) De fidelidade (Dn.1:8)

b) De conduta (Dn;5:8,17)
c) De juízo (Dn.5:22,23)

Suplemento arqueológico sobre Babilônia 


a) Portão de Ishtar

b) Rua da procissão - Tamanho 1012 hectares - Muralhas 27 km de extensão e 7 metros de espessura
c) Ruínas de Babilônia
d) Hidrografia - Rio Eufrates e canais de abastecimento 
e) Arquitetura - Grandes templos e palácios luxuosos
f) Economia - Comércio de minerais e agricultura

Novamente vemos "as pedras," os achados arqueológicos testemunhando a veracidade dos textos e da história bíblica.


Quando somos colocados diante às circunstâncias probantes, como agimos? Estamos prontos e confiantes como Daniel?


Em breve chegará o tempo descrito da angústia igual nunca houve desde que existe nação (Dn.12:1) e agora é o exato tempo para aprendermos com as leves e momentâneas tribulações,(2Co.4:17,18) para enfrentar o tempo final da história.


Nabucodonosor veio à conversão (Dn.4) pelo testemunho de Daniel e seus companheiros. 


Como tem sido nosso testemunho? Reflitamos sobre isto!


Confiemos em Jesus, pois Ele pode nos dar tudo que necessitamos para vencer todas as provas e batalhas da vida. 


5 - O Jesus histórico


"Neste tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se é que podemos chamá-Lo apenas de homem. Os mais ilustres de nossa nação O acusaram perante Pilatos." Fávio Josefo nos mostra que a HISTÓRIA de Jesus É UM FATO. Lucas mencionou três cenários históricos sobre a época de Jesus:


a) Cenário mundial: Império Romano (Lc.3:1a)

b) Cenário político: Governos Palestinos (Lc.3:1b)
c) Cenário religioso: Sacerdócio Judaico (Lc.3:2a)

Suplemento arqueológico sobre Jesus


Descobertas arqueológicas do primeiro século d.C. contribuem para a historicidade dos relatos dos Evangelhos:


Ossuário de Caifás


a) Descoberto em 1990 

b) Inscrição: "José filho de Caifás"
c) Continha restos de um homem de aproximadamente 60 anos

Estela de Pilatos 


a) Descoberta em 1961 

b) Inscrição: "Pôncio Pilatos prefeito da Judeia"
c) Artefato fazia parte do palácio de verão em Cesaréia Marítima

Ossuário de Tiago


a) Revelado ao público em 2002

b) Inscrição: "Tiago, filho de José, irmão de Jesus"
c) Veracidade da inscrição é questionada por alguns

Jesus é a pessoa mais importante da História. Por que? Ele dividiu a história no tempo em duas partes: O antes e o depois dEle, mas Ele veio para o que era seu, e os seus não O receberam (Jo.1:11)


A História é clara: Caifás era o Sumo Sacerdote e motivou o Sinédrio e os Anciãos do povo a condenar Jesus; e Pilatos era o chefe romano político da Judéia e "lavou as mãos" na condenação de Jesus, entregando-O ao povo para ser crucificado. 


Os historiadores dos primeiros séculos como Josefo; Plínio, Tácito testemunham de forma escrita sobre a biografia de Jesus e Seus feitos; e também de Anás, Caifás e Pilatos de forma sobejante confirmando assim a veracidade dos Evangelhos.


O que era nossa história de vida antes de Cristo como indivíduos, e o que ela é agora depois dEle em nossa vida diária?


Evidências arqueológicas e escritos históricos não devem ser nosso foco essencial na história embora sejam úteis, mas unicamente nossa comunhão com O Senhor da História pode fortalecer nossa fé para prosseguirmos rumo à vitória.


6 - Fé e História


"Nada temos a recear quanto ao futuro, a menos que nos esqueçamos a maneira que o Senhor nos tem guiado no passado."Na Bíblia, a HISTÓRIA É ESPERANÇA:


a) De receber salvação (Hb.11:7)

c) De receber herança (Hb.11:8)
d) De receber perdão (Hb.11:31)

As histórias bíblicas nos encorajam a confiar em Deus e em Suas promessas, obedecendo Sua Palavra e esperando dias melhores.


Sem a Fé que opera pelo AMOR ao chamado de Deus, nossa história seria como um livro sem páginas para ler, ou com certeza com todas as páginas em branco. 


Bora iniciar a história com Jesus? Hoje é o dia da salvação.

A exemplo de todos os que estão visivelmente expostos na Galeria imortal de Hebreus 11, devemos nós perseverarmos na Fé e guardarmos a mesma esperança nas promessas de Deus, certos de que ao serem abertos na Segunda Volta de Jesus os portões da eternidade, lá estaremos nós vitoriosos com todos os que negaram a si mesmos por causa de Cristo.


7 - Conclusão da Lição

Mais do que o Deus da MEMÓRIA, da EXISTÊNCIA, da ESPERANÇA e da COMUNHÃO, Apocalipse 1:4,8 revela Ele agindo no:

a) Passado "Era"
b) Presente "É"
c) Futuro "Há de vir"

"Os profetas jamais ensinaram que Deus e a história são um só, ou que tudo que acontece reflete a vontade de Deus. Sua visão é do homem desafiando Deus, e Deus buscando o homem para se reconciliar com Ele desde a queda." (Gn.3:8-15; Is.1:18 - Heschel)

Síntese da Lição:

1 - Não construamos ídolos de forma alguma e nunca nos esqueçamos que ao construir ídolos estaremos colocando o nosso próprio "EU" no lugar de Deus.

2 - Deus sempre esteve com os Patriarcas, Profetas, Reis e demais Líderes durante todas as fases da História da Humanidade.

3 - A História Bíblica é a mais antiga, segura, harmônica e confiável obra literária até hoje escrita, e, jamais esteve ou estará submissa ao crivo de qualquer outro padrão histórico. 

4 - O testemunho de Daniel, seus companheiros e de todos os que deram suas vidas por Jesus deve ser nossa motivação para prosseguirmos firmes e confiantes nas promessas de Deus.

5 - O foco central e essencial de toda história bíblica é Jesus e Sua mais linda e perfeita História de Amor demonstrando o Plano da Redenção na Cruz do Calvário, e os achados arqueológicos tem comprovado a veracidade histórica da Bíblia.

6 - A Fé e a esperança de todos os que estão pendurados na galeria dos vitoriosos em hebreus 11 deve hoje ser exercida por nós da mesma forma registrada na história deles, que adormeceram na esperança das promessas de Deus.

7 - Mantendo firme a "Sabedoria do Alto" vinda da confiante comunhão com Jesus, nós saberemos perfeitamente usar o conhecimento científico canalizando-o para o nosso bem e o bem da Humanidade. 

Feliz Sábado para você. (Robson Silva)        

https://youtu.be/1cHwaLWPYhw