quinta-feira, 9 de agosto de 2012

EIS OS DOUTORES DO TEMPO DO FIM!



CUIDADO COM O ENGANO!

...Ninguém, de modo algum, vos engane... 2ª Tessalonicenses 2 verso 3.a

Tenho plena e absoluta convicção que a exuberante admoestação acima está intimamente contextualizada ao nosso preparo para o encontro com o Salvador e Senhor Jesus por ocasião de Sua gloriosa segunda vinda, quando Ele virá para buscar os Seus escolhidos; estes, que motivados pelo chamado do Espírito Santo (Isaías 30:21), responderam positivamente dizendo um “sincero sim” a esta oferta de AMOR.

Desde o sermão profético proferido por Jesus, o Espírito Santo, em Seu soberano ministério tem a cada dia feito com que procuremos compreender os sinais bem como as demais alterações de ordem geral ocorridas, e que patentemente ainda estão em curso diante de nós.

Paralelamente à admoestação de 2ª Tess 2, o mesmo apóstolo Paulo reitera com mais largueza de detalhes na descrição encontrada em sua  2ª carta a  Timóteo capítulo 3 versos 1 a 5, a real condição da Terra e de seus habitantes no tempo do fim, ao qual particularmente e sem receio chamo de “fim do tempo do fim”.

Afinal, por que uma admoestação aparentemente tão severa? Confira a motivação primordial de Deus em Ezequiel 18:32; e sua referência contextual em 2ª Pedro 3 verso 9.

Amigos!

Na verdade estou postando esta mensagem aqui hoje não só como um sinal de alerta, mas como um protesto sincero contra a atitude de muitos professores formadores de profissionais do Ensino Religioso para Escolas; formadores que alegam ser mestres e doutores em Ciência da Religião para a formação de docentes nesta área.

Compreendo a questão da formação de docentes, e isso para qualquer área, como um aperfeiçoamento exclusivamente profissionalizante, não doutrinário; evitando-se assim, que os professores formadores não sejam levados a induzir seus alunos a absorver meramente seus conceitos pessoais de fé ou dogmas, o que certamente provoca desrespeito à íntima e inviolável liberdade de escolha pessoal dos envolvidos.

Muitos destes professores aos quais me refiro, apresentam um contraste extremo com a atitude de Jesus no que tange à maneira e aos métodos didáticos de Seus ensinos.

Jesus ensinou com profunda sabedoria e humildade, inclusive diante de seus maiores e mais obstinados oponentes.
É absolutamente incomparável Sua simplicidade e cortesia ao tornar o difícil fácil para o nível de qualquer mente, inclusive das crianças, até principalmente dos “doutores e mestres” da Religião de Seu tempo.

No entanto, enquanto os “doutores e mestres” do tempo de Jesus se alinham em “orgulho e arrogância” (em gênero, número e grau) com os muitos despreparados “doutores e mestres” da teologia popular e secularizada de hoje, Ele, [Jesus] esbanjava SABEDORIA, HUMILDADE, CORTESIA, CONHECIMENTO, AMOR E GRAÇA para com Seu público aprendiz, alvo de Sua assombrosa misericórdia no contexto do plano da redenção. E olha que Ele foi e continua a ser o Mestre dos mestres!!!

Enquanto Jesus ao ensinar o povo se reportava aos escritos dos Profetas, dos Salmos e de outras referências do Antigo Testamento, ratificando assim a veracidade da inspiração e validade de tais referências, muitos ineptos professores (“mestres e doutores” em Bíblia como arrogam ser), abrem a boca em alto e bom som, em uma sala de aula cheia de sedentos e ávidos aprendizes, alegando que o Antigo Testamento já era. Que é coisa da “velha dispensação” e pior, que Jesus veio e aboliu esta parte das Sagradas Escrituras; ou seja, a Lei e a Palavra dos Profetas.


Será isto verdade de fato?”, contestou uma preciosa alma presente na sala de aula.
O “pseudo Dr.” respondeu  seca e sarcasticamente:
Fique quieta menina! Você precisa chegar ao meu nível de conhecimento, para poder arrazoar comigo.

Esqueceu-se este insensato e equivocado “Doutor”, no entanto, que Jesus preferia revelar a VERDADE aos mais simples de coração, ao tempo em que condenou os “pseudos mestres” e “pseudos doutores” de Seus dias pela arrogância com a qual se conduziam.

Quero com todo respeito citar apenas uma referência de Isaías, não obstante sabendo, que por ela estar no Antigo Testamento possa nada valer como ensino, ou lembrete, ao soberbo conhecimento de tais “mestres e doutores”.

Esta magnífica passagem é de certa forma uma afronta carinhosa, mas desafiadora, ao colegiado dos formadores de hoje; ela se refere à liberdade clara de pensamento e ao direito que cada pecador, por mais débil que seja tem de arguir ao próprio Deus esperando por Sua soberana e sábia resposta.

Nada mais comovente, em Isaías 1:18, o carinhoso e envolvente chamado de Deus a pecadores caídos como nós, para conversarmos e “arrazoarmos” com Ele.

Que Deus maravilhoso! Que Deus espaçoso! Que Deus amoroso! Que Deus compassivo! Que Deus condescendente! E por fim, que Deus assombrosamente gracioso!

Você, professor atual, é capaz de mensurar este AMOR e suportar o peso desta assombrosa graça? 

Ahhhh!
Se o fosse, não seria tão arrogante.
Não humilharia os alunos sob quaisquer pretextos desta mofada “sabedoria terrena”, que ao mais longe que pode chegar é na tumba fria do esquecimento em um cemitério qualquer, ou se preferir antecipadamente, a um “caloroso” forno de um crematório.

Srs. “mestres e doutores”!

Vocês sabem por que Deus faz isto da maneira descrita no verso acima?
Por que Ele usa esta didática desde Adão (Gênesis 3:9) até agora?

É porque Ele nada tem temer e nada tem a perder. Ele não tem diploma, certificado, títulos de “Mestre ou Doutor”, para serem destruídos pelo fogo vindouro.
Ele não tem medo que descubram a vulnerabilidade de Seus diplomas, pois Ele não os tem; porque Ele é perfeito em seus caminhos, e justo em Suas veredas.
Ele sabe lidar perfeitamente com o TITULO do qual é portador por Sua magnífica excelência: “O DEUS INFALÍVEL”.

Infelizmente, a arrogância é, ainda hoje, a plena emancipação da síndrome do desejo de ser o maior, de ser igual a Deus, em aquiescência reiterada à oferta de Satanás a Eva em Gênesis 3:5.

Infelizmente muitos dos atuais “Mestres e Doutores” levam sua arrogância ainda mais além.
Ao serem arrazoados, chegam até a procurar intimidar os alunos oponentes com supostas expressões, no caso, “gregas”, (não falo do “hebraico e aramaico” porque fazem parte da “outra dispensação” a qual dizem eles ter sido abolida!) com exímios e floreados argumentos, no intuito de inibir e amofinar todo e qualquer direito da livre investigação, ou contra argumentação que a eles possa ser feita. Vocês nada sabem de grego! Então, que se calem!Fiquem quietos! Aqui o Dr sou eu.

Que arautos da “verdade” Jesus está permitindo nas salas de aulas de nossos dias! Podem estes, se assim o desejam usar uma tradução tendenciosa, posto concluírem que ninguém nada sabe do original.
Com esta chance podem sem escrúpulo algum misturar a “VERDADE” com o erro sem que ninguém o perceba.

Alunos!

Pergunto-lhes (já que perguntar aos hodiernos professores “Mestres e Doutores” seria uma perda de tempo, e me exporia ao desgaste desnecessário de malhar em ferro frio):

Sabem vocês quantas referências claras do Antigo Testamento estão registradas no Novo Testamento?

Por que teriam sido transferidas do Antigo para o Novo, se elas, segundo os modernistas, já não valem mais nada?

Sabem vocês que o mais lindo das Sagradas Escrituras é a perfeita harmonia entre o Antigo e o Novo Testamento em todos os seus intrínsecos detalhes?

A mesma “VERDADE PREFIGURADA” no Antigo é a “VERDADE REVELADA” no Novo, na pessoa maravilhosa de nosso Senhor e Salvador Jesus.

Este em nada mudou os escritos do Antigo Testamento. Ele, com autoridade celestial, “RATIFICOU” naquela Cruz tudo o que sobre Ele mesmo ensinou aos seres celestiais, e aos terrestres, de Adão até nossos dias.

O absoluto e Perfeito Plano da Redenção, que era tipicamente ritualístico nadando em um mar de sangue provindo dos animais sacrificados, foi ratificado e cumprido com o sangue do Salvador; notem que eu disse ratificado e não retificado.

Portanto, quem quer que minimize um “jota ou til” do Antigo Testamento, no intuito de maximizar o Novo, ou, então, retirar, ou acrescentar algo dele, será réu do juízo do Senhor.

Alunos!

O apóstolo Paulo aconselha-nos a buscar, com oração sincera e contrita, a SABEDORIA da PALAVRA de DEUS, e colocar em cheque os “Mestres e Doutores” da Religião dos nossos dias, fazendo a comparação entre a “sabedoria” dos homens e a SABEDORIA DE DEUS.

Basta-nos estudar 1ª Coríntios 2:6 a 16, para sabermos colocar no devido lugar a “pseudo sabedoria humana”.


Está escrito: “Porque a “sabedoria humana” é loucura para Deus, pois, Ele [DEUS] apanha os “sábios” na sua própria astúcia, e os pensamentos dos sábios são pensamentos vãos (1ª Coríntios 3:19 e 20).


Parte Final:


Estudemos nós mesmos com profundidade a Bíblia sob a luz do Espírito Santo, e sempre que possível fujamos dos conceitos frágeis destes “Mestres e Doutores” que usam as Escrituras só para o que lhes apraz, enganando-se e enganando a outros de boa fé.


Sejamos bereanos conforme está escrito em Atos 17:11, e olhem que quem está nesta referência, sob o crivo da investigação, é o grande apóstolo Paulo!  Estudem a humildade dele em Romanos 7, e em Gálatas 2:20.


Não esqueçam que o ministério da iniqüidade (ou da rebelião) opera, com grande eficácia e astúcia, por meio do braço humano, como agente do inimigo na Terra.


Creiam nas Escrituras Sagradas completas, o Antigo e Novo Testamento, “as duas testemunhas” que a cada momento são atualizadas pelo “CLICK” do Espírito Santo, para nosso ensino, advertência, segurança, deleite, salvação e santificação.


Com apenas um “CLICK” de DEUS, toda a Bíblia é atualizada a cada momento em que qualquer um de nós a abre para buscar e ouvir, com sinceridade e reverência, a Sua palavra.


Este tempo do computador de Deus é muitíssimo menor do que o podemos fazer em um computador de última geração desta Terra.


Face às minhas colocações aqui, insto a orarmos para que Deus ilumine a todos os professores; para que ministrem suas atividades de formação religiosa e demais matérias, de forma honesta e íntegra para com Deus, para com os alunos e para consigo mesmos.

Para que sigam o MODELO do maior Mestre que já passou por este mundo, “JESUS”. Amém.
Voxdesertum – Agosto de 2012.