domingo, 17 de junho de 2012

A TEORIA DO OITAVO DIA


 O Oitavo Dia”...

O que é isto?

 De onde vem?

A teoria é procedente?

A tese é consistente?

O que as Sagradas Escrituras declaram sobre este assunto?

Sou cristão pela graça de Deus, (respondi assim desde criança no catecismo) e não estou aqui para defender nenhuma tese a favor ou contra qualquer denominação religiosa. Declaro com toda sinceridade, que tenho o maior respeito e admiração pelos irmãos católicos fiéis espalhados por todos os rincões deste nosso vasto Brasil, e pelos irmãos evangélicos pertencentes às diferentes agremiações religiosas.

Sou um investigador das Escrituras Sagradas desde os idos de 1969, e, sobre o tema em pauta, me reservo a crer, e respeitar com toda reverência, o relato literal da criação, nos claros e límpidos termos de Gênesis capítulos 1 e 2.

Deus estabeleceu o ciclo semanal ininterrupto, livre de quaisquer que sejam os mecanismos de influência movidos no curso de astros, planetas, satélites, etc...

São sete dias, porque sete é um número pleno, e esta plenitude veio direta da sabedoria de Deus, quando planejou nosso pleno descanso em Jesus. Ele jamais deixou uma obra se quer para terminar depois, ou inacabada, porque Ele é absolutamente perfeito, portanto, TODAS as Suas obras, Seus propósitos, Seus desígnios e Seus caminhos são perfeitos. 

Deus estabeleceu de forma sábia e planejada, e por Seu exclusivo poder, o roteiro e origem dos dias, meses e anos. (Cf. Gênesis 1:14 a 16).

Aprendemos desde os primeiros passos escolares, com base científica, sobre os movimentos de rotação e translação do planeta Terra.

Rotação designa o movimento da Terra, em torno de seu próprio eixo, numa duração de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, o que nos garante, sem interrupção, a sucessão dos dias e noites. Isso confirma exatamente o relato da sequencia bíblica de Gênesis capítulo 1.

Translação designa o movimento que a Terra faz em torno do Sol, em 365 dias, 48 minutos e 47 segundos, determinando a sucessão dos anos.

Não encontramos, seja na narrativa bíblica, seja em premissas científicas, qualquer fenômeno astronômico específico que haja dado origem, ou que venha contestar a sequencia literal no ciclo da semana de sete dias. 

Em outras palavras, o ciclo semanal original foi fechado com chave de ouro pelo AUTOR da semana. Este assim o estabeleceu, e através de todos esses milênios qualquer fenômeno natural jamais conseguiu alterá-lo. E tal fato tem razão de ser:

Primeiro, porque Deus estabeleceu, por Sua própria iniciativa e palavra, o remate diário na sequência 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º dias, como períodos fixos e exatos, e delimitados entre um pôr do sol e outro.

Segundo, porque sendo Deus o autor, nós podemos ter plena e absoluta confiança que Seu trabalho é perfeito e confiável, o que significa que não são necessários retoques ou ajustes de qualquer natureza no ciclo por Ele estabelecido.

Logo, é pura fantasia, ou mesmo ofensa direta ao Criador, querer alterar o inalterável, ou substituir o insubstituível; isto é, um empenho por interferir em Seus atos grandiosos.

Deus usou a expressão numeral ordinária para designar o ciclo semanal, e apenas ao 7º dia deu um nome especial com base no propósito que Ele designou para esse dia, finalmente selando-o na Lei, com a comemoração de um descanso e santificação abençoados.

Se foi o próprio Criador que firmou este selo, quem, senão um poder contrário a Ele, ousaria retirá-lo?

Veja em Daniel capitulo 7 versos 23 a 26, especialmente no verso 25, uma referência profética ao poder responsável pela alteração da santa lei de Deus, a qual determina o sábado como dia sagrado de observância e descanso. Ali foi previsto um período de 1260 anos de domínio desse poder, o que se entende referir-se ao tempo transcorrido entre 538 e 1798 de nossa era. A História cumpre com absoluta exatidão e rigor tudo o que as profecias bíblicas preveem..

Não necessitamos de uma nova estratégia inimiga contra a santa lei de Deus no tocante à questão da santificação e guarda do dia de repouso, o sétimo da semana, o único ponto controverso em meio à maioria que professa o cristianismo popular. Não necessitamos, simplesmente porque esta estratégia já ocorreu, e a consequente mudança do dia legítimo de guarda para um espúrio já se tornou realidade oficial desde o dia 07 de março de 321 d.C.

Trabalhar contra qualquer princípio que rege a natureza do santo sábado bíblico é como romper qualquer outro princípio natural; é um adultério espiritual, ofensa direta ao Legislador de Universo.

Pior ainda é forçar a existência de um oitavo dia na semana, numa infeliz tentativa de fazer com que o dia popularmente chamado “domingo” (aquele que vem precisamente depois do sétimo) seja o último do ciclo, e, portanto, o mais propício para o descanso semanal. Esta coincidência, todavia, é puramente ilusória, já que o ciclo semanal comporta apenas sete dias, não havendo espaço para um oitavo. 

De fato, o último dia da semana é aquele que antecede o primeiro, e este aquele que antecede o segundo que costumamos chamar de “segunda-feira” (o domingo, portanto, é a primeira-feira, o primeiro dia da semana, não o “oitavo”).

Tudo isso se constitui uma falta gravíssima, não somente porque se atenta contra um período fixo e exato que, em Sua soberania, Deus estabeleceu [isto é, a semana], mas acima de tudo porque se contesta e se contraria o que Ele mesmo afirmou. Nesse caso, a alteração do descanso semanal do último para o primeiro dia da semana é da mesma categoria que qualquer alteração de outros itens também estabelecidos por Deus.

Portanto, a tese do oitavo dia só teria algum cabimento sob o pretexto expressamente bíblico de que Deus teria estendido o ciclo semanal por mais um dia, o que não ocorreu; fora disto, é um devaneio humano que se enquadra nas palavras de Isaías capitulo 29, verso 13, reiteradas setecentos anos mais tarde por Jesus Cristo, conforme Mateus 15:8 e 9 e Marcos 7:6 e 7.

Meus respeitos aos que levantam a tese do oitavo dia semanal, defensores sincero da teoria do oitavo dia, conforme o que temos visto; eles hão de convir, todavia, que tal tese rompe com os princípios da ética hierárquica da própria Igreja Católica Romana, que estes professam e a quem servem, quando, de alguma forma, contradiz o eminente Cardeal James Gibbons. 

Gibbons abertamente assumiu, em nome da Igreja de seu tempo, as prerrogativas de poder e responsabilidade quanto a todo o processo que envolveu a mudança da santificação do sétimo dia, o sábado do quarto mandamento, para a santificação do primeiro dia, o domingo. Assumiu sem se valer de qualquer subterfúgio ou expediente de natureza duvidosa. 

Como querem então, com a teoria do oitavo dia, propor o absurdo de se querer estender, por mais um dia, o ciclo imutável da semana original estabelecida pelo próprio Criador?

Esta é a declaração do Cardeal James Gibbons, em resposta aos protestantes que combatiam o catolicismo em face de ensinos contrários à Bíblia, e lembrando-os de que eles também mantinham ensinos não bíblicos: 

“Podeis ler a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exaltam a observância religiosa do Sábado, dia que nós nunca santificamos”. The Faith of our Fathers, edição de 1893, pág. 111.

Que Deus abençoe a todos os Católicos sinceros e tementes a Ele, e que as bênçãos se estendam aos evangélicos, que ainda estão presos à Igreja Romana nesta questão do repouso semanal e outras doutrinas.
Vox Desertum – 17/06/2012.






terça-feira, 5 de junho de 2012

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente

Este dia é comemorado no mundo inteiro e a cada dia desenvolve-se o processo politico social em busca de evidenciar a necessidade da proteção continua do espaço em que vivemos.
Nada de especial neste processo, não fosse o mesmo apenas uma máscara representativa de algo que no fundo está longe da verdadeira proteção ambiental

Falta-nos cultura apesar de uma gama enorme de instrução sobre esta matéria tão importante para cada habitante desta terra cansada, e por 
que não dizer já desolada?

A ofensa ao meio ambiente tornou-se causa de processos judiciais inafiançáveis contra os agressores de menor porte.

É compreensível que devemos ser educados quanto aos cuidados com a natureza em seu todo, pois é o livro natureza responsável não apenas pelas belezas, mas pela sustentação vital da humanidade.

Vivemos no entanto, em um momento ímpar, onde a desvalorização do ser humano é tão acelerada que um animal passou a ocupar valor maior e mais importante no planeta.

Que pena! 

O homem foi criado por Deus para dominar toda espécie viva e cuidar dela.
A queda do ser humano, no entanto,  trouxe a decadência de todo o conjunto de valores estabelecidos por Deus no âmbito das faculdades que antes formavam a plena harmonia entre o ser humano e a natureza diante de si.

Temos sido levados de alguma forma a acreditar nos projetos de recuperação ambiental, mas o que vemos de realmente prático diante de nós? 

A retórica filosófica em torno do assunto chega a deslumbrar os mais sensíveis e até fazê-los acreditar que se pode mesmo melhorar as condições ambientais, mas quando os 'donos do mundo' se reúnem, o que realmente acontece?

Quais foram os resultados práticos do encontro em Genebra?

Quem irá abrir mão do egoísmo arraigado em torno do lucro?

Afinal, o que mesmo os donos do poder resolveram lá naquela reunião?

Prender um caçador por causa da predação de um jacaré como criminoso inafiançável é justificável diante da grande massa tóxica que circula no ar do mundo, especialmente das grandes empresas que os grandes empresários são detentores?

Compreendo que as grandes industrias poluidoras podem até se esconderem no álibi de que  realizam um grande benefício social dando emprego a milhares de famílias, mas isto não é motivo para serem redimidas pelo mal que produzem em massa.

Uma coisa é certa: 

O profeta Isaías, em seu livro, há mais de dois mil e setecentos anos em sua visão ambiental já previa o planeta sendo degradado e seu relato é sustentado pelas causas claras referentes a conduta dos moradores da terra (Veja Isaías capítulo 24 versos 5 e 6 e tire você mesmo suas conclusões ao ler meu artigo). 

Nenhum morador da terra está, ou estará isento no que tange a parte que lhe toca no preservar a natureza, mas os exageros que tendem a minimizar os impactos causados pelos grandes em detrimento dos pequenos é descabido e injusto.

O Brasil é uma potência em riquezas naturais e realmente necessita ser preservado, mas quem cuidará disto frente à poluição do meio ambiental político em que vivenciamos na mídia todos os dias? 
Enquanto necessitarmos de CPIs contra o descalabro do ambiente moral que estamos enfrentando, será difícil a sustentabilidade de quaisquer processos que visem adequar o meio ambiente ao seu lícito e merecido lugar.

As Sagradas escrituras terminam com uma advertência severa e específica com relação ao destino de todos aqueles que de alguma forma danificam o meio que Deus criou e estabeleceu para vivermos de forma saudável.

O profeta de Pátmos escreveu claramente sua visão sobre o futuro dos que danificam a terra:

"Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, [De Deus] e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que reverenciam o teu nome, assim aos pequenos como os grandes, e para destruíres os que destroem a terra" Apocalipse 11:18 - 

Façamos nossa parte!

Voxdesertum.com - 05/06/2012.